Era um sábado e após todos os afazeres da chácara, eu e Bela nos sentamos na poltrona da varanda para relaxar do dia estafante. Vinha caindo a tarde e os pássaros se recolhiam nas árvores com extrema garrulice.
Desde o episódio com Alexandre eu procurava sempre que podia explicações para o fenômeno que eu presenciara. Muito do meu ceticismo ficara abalado, porém ainda estava longe de ser um crédulo contumaz. Entretanto comecei a admitir que existia algum poder superior que atuava quando a mente era polarizada para determinados acontecimentos. Isso eu não podia negar, pois acontecera na minha frente e eu não me senti nem um pouco vítima de impressões semelhantes a uma alucinação.
Como Bela conhecia esses temas melhor do que eu, procurei conduzir a conversa para os tópicos em que eu desejava esclarecimento. E sendo assim sondei:
― Bela, voc&