Eu não sabia como mostrar ao Harry que eu não tinha nenhum contato com Diane ou Liam desde que eles haviam me vendido. Porém, a curiosidade também me consumia.Por qual motivo Diane estaria me procurando?Ela já havia recebido quinhentos mil euros ao me vender para Cassian. Não havia razão para Diane querer me ver. Não havia laços, não havia sentimentos.“Realmente, eu não sei o motivo de Diane estar me procurando, senhor.” disse me sentindo pressionada pelo olhar irritado de Harry. Lentamente, puxei meu celular do bolso oculto que havia na minha saia, tirando meu novo celular de dentro e o oferecendo para Harry. “Se quiser, pode olhar. Não tenho nenhum interesse e

Aquela foi a primeira noite em que nada de estranho aconteceu na mansão Moore. Nenhuma visita de viaturas policiais, nenhum som de choro, nenhuma visita estranha. Foi uma noite normal e tranquila, a primeira que consegui realmente descansar. Eu achei que, como tudo parecia estar tranquilo, eu poderia voltar a minha rotina com meus turnos no Shadown of Sophia e as aulas na faculdade, mas estava enganada. Assim que me apresentei para o trabalho, fui imediatamente enviada para uma sala privada no primeiro andar, logo ao lado do quarto de Cassian. Ergui a mão para bater, mas congelei. As lembranças do dia anterior me invadindo, a proximidade do corpo dele ao meu, seu cheiro, o calor do corpo dele. Minha pele se arrepiava apena

Liam se levantou, limpando o sangue que escorria de seu nariz com as costas da mão. “Seu Posh wanker! Não se meta nos assuntos dos outros.” Antes que pudesse continuar a falar, Liam foi erguido pelo colarinho da camisa. “Se tocar nela novamente, eu te mato Reed.”Eu não precisava ver seu rosto para saber quem era. O tom forte e grave de sua voz, os cabelos loiros escuros ondulados levemente bagunçados e o porte forte, com seus ombros largos.“Daniel…” seu nome saiu com um suspiro de alívio dos meus lábios.Meu namorado empurrou Liam para longe, que saiu tropeçando, se afastando rapidamente, mas não antes de me olhar de maneira m

O desespero já me dominava naquele momento. Eu me sacudia, ignorando os olhares, cochichos e celulares apontados na nossa direção. Tinha de me soltar e levar Daniel daquele lugar, acalmá-lo e ter uma conversa normal com ele, mesmo sabendo que, depois do que eu havia presenciado por parte dele, jamais voltaria a vê-lo da mesma maneira. “Daniel, me largue agora! Isso tudo é um absurdo. Veja a cena que você está fazendo, a vergonha e o ridículo que estamos passando.” meus dentes estavam apertados, ao ponto da minha mandíbula doer.“De fato…” o pulso de Daniel foi agarrado pela mão de Jack, que o ergueu com facilidade. “Um garoto como você jamais saberia como tratar uma