ITÁLIA.... Serena acordou sentindo uma dor de cabeça, e se sentou na cama do quarto desconhecido, e olhou a volta. "Onde estou?" Serena se levantou da cama e foi até a porta, mas só tentar abri-la notou que estava trancada. –Hey!– Serena começou a bater na porta que logo foi aberta por um homem alto e com cara de poucos amigos. Serena deu dois passos para trás. –Onde... Onde está o Antônio?– –Me acompanhe– disse o homem com seu inglês mal falado e seu sotaque italiano. Receosa mas sem outra opção, Serena seguiu o homem pelos corredores da mansão que carregava uma decoração antiga mas com traços modernos, desceu as escadas junto do guarda que continuou a guiando até um grande e luxuoso salão onde tinha uma grande mesa de banquete, posta apenas no canto onde estava Antônio sentado. –Serena, você acordou– disse Antônio com um largo sorriso indo até Serena, e deixou dois beijos no rosto dela. –Você tem um sono pesado hein– –Eu... Eu não me lembro de ter dormido, qua

–Dominic...– Sussurou Serena sentindo um alívio ao ouvir aquilo. Ele estava vivo. –Aah aquele maldito! É tão difícil assim matar ele?!– Antônio esbravejou irritado. –É como dizem, se quer uma coisa bem feita, faça você mesmo– Antônio sacou sua arma. –Não! Não se aproxime dele!– Serena se levantou e parou na frente de Antônio que rapidamente a jogou de volta na cama. –Fique quieta aí, não se preocupe, o seu filho não vai ficar sozinho por muito tempo, em breve o pai vai lhe fazer companhia – Antônio saiu do quarto trancando a porta por fora. Serena se arrastou até a porta dando golpes contra madeira. –NÃO SE APROXIME DELE! DEIXE ELE EM PAZ! DOMINIC!!!– Serena gritava dando golpes na porta enquanto o medo de ver Dominic Morto dominava seu corpo. Antônio chegou a entrada da mansão e viu Dominic parado no lado de fora dos portões de grade, com vários homens armados atrás dele, e os seguranças da mansão igualmente apostos com suas armas. Antônio parou a uma distânc

Dominic assim como os outros três ali na sala ficaram em choque e admiração. –Como?– perguntou incrédulo. –Todos nós soubemos que o Antônio sempre foi... Inadequado para o cargo de Don da família Greco. Seus surtos de loucuras, sempre impulsivo e imprudente, provocando as outras máfias por diversão e adrenalina como um tolo. Eu sempre soube que ele não tinha a capacidade de assumir esse cargo, ou que um dia acabaria por irritar a pessoa errada e que isso lhe custaria a vida, e assim foi. Mas você por outro lado– Caetano se levantou da cadeira e deu a volta se encostando a mesa de frente Dominic. –Você sempre foi o filho que eu sempre quis mas não pude ter. Você tem garra, terminação, é inteligente, astuto, sábio e prudente. Em todos os anos que esteve aqui como meu protegido e homem de confiança, eu deixei meus negócios mais importantes em suas mãos e você nunca me decepcionou, pelo contrário, sempre me deu orgulho e bons resultados muito além dos esperados. Por isso, eu qu

1 ano depois.... ITÁLIA... Os demais foram deixando o Cemitério após o enterro daquele que foi uma figura notável no mundo dos negócios italianos, o suporte de um nome de poder, e aquela morte com certeza traria grandes mudanças na estrutura das máfias italianas. –Dominic– Chamou se aproximando o homem de cabelos castanho claro quase loiro, repicado e ondulado até o pescoço, olhos cinza, alto, um bom porte físico, ombros largos, e carregando em seu rosto uma beleza de galã de cinema. Alexander Riva palácio. –Alexander– Os dois homens deram as mãos. –Obrigado por ter vindo– disse Dominic com um meio sorriso para o amigo. –Você é como um irmão para mim, e quero que saiba que estou ao seu lado. Sei que depois da morte do Don Caetano, pode se levantar uma confusão na família Greco, mas saiba que tem o apoio da minha família aqui na Itália e na Espanha– –Eu agradeço– Alexander suspirou olhando a lápide com as mãos nos bolsos de sua calça parado ao lado do A

Dias atrás.... ITÁLIA..... Dominic entrou na sala de reuniões onde todos o esperavam, a maioria com caras nada amigáveis pois não queriam um estranho como Don da Família deles. Admitiam que Dominic era eficiente, e muito diligente, mas para eles, o Sangue era mais forte que qualquer coisa. –Obrigado a todos que se fizeram presentes aqui hoje– Começou Dominic assim que se sentou na cabeceira da mesa. –Como todos sabem, o falecido Don Caetano Greco me deixou como seu legítimo sucessor para assumir o lugar de Don dessa família– Os olhares se endureceram ainda mais. Mas não podiam fazer nada pois além de ser um desejo e ordem do falecido Don, Dominic já não era aquele garoto órfão que foi acolhido como filho adotivo, agora era um homem poderoso e perigoso com ligações que certamente superavam o poder da família Greco. –Entretanto, eu não pretendo assumir esse lugar– Todos olharam para Dominic em choque e espantados. –O que? Você está renunciando?– perguntou um d