Capítulo 12 𝔏𝔢𝔱í𝔠𝔦𝔞 𝔖𝔦𝔩𝔳𝔞. Quando amanheceu, Letícia e Augusto foram até o hospital para realizar os exames complementares, para o transplante. Matheus estava bem mais disposto,bem melhor da febre, Ester a cozinheira ficaria responsável pelo garotinho enquanto Letícia estivesse fora. Ela não sabia o que estava acontecendo, mas ela percebeu que Augusto a estava olhando de uma maneira estranha, e mesmo sem encarar o homem ela podia sentir os olhos dele em cima de si. Ela sentiu um calor tomar conta do seu corpo. E por isso achava que ele estava à vigiando com medo que ela desistisse, mas aquilo não iria acontecer faria de tudo para que Matheus se recuperasse totalmente daquela doença. Quando chegaram ao hospital foi encaminhada para a coleta de sangue, e a enfermeira colheu vários tubos, e Letícia acabou se sentindo um pouco tonta. — E então, está tudo bem? — Augusto perguntou quando Letícia foi até ele. Já Letícia ouvia a voz do patrão bem longe, e tudo à sua vo

Letícia Silva O tratamento do Matheus ainda teve reações e algumas eram bem fortes, a cada dia que se passava o garotinho parecia ainda mais pálido,e Letícia percebeu que os lindos cabelos dele e que ela amava estavam começando a cair. Toda aquela situação deixava a jovem bem entristecida, ainda mais por se sentir impotente. Queria poder pegar todas as dores do garotinho para si mesma, mas não tinha aquele poder. A mesma não poderia fazer nada além de rezar muito para que ele se recuperasse logo, na frente do pequeno se mostrava bem animada, mas quando estava sozinha chorava em seu quarto totalmente desesperada. Naquela noite Matheus estava jogando videogame, após alguns dias das crises fortes, ele estava um pouco mais disposto e parecia bem animado, uma coisa que era difícil depois que ele começou o tratamento. Augusto cada dia que passava estava mais ríspido e distante, o mesmo entrava no quarto do filho apenas quando o garotinho estava dormindo, ficava olhando para o filh

Letícia Silva Quando chegou em seu quarto,sentiu o coração acelerado e ficou se perguntando o que tinha acontecido na cozinha,dessa vez ela sabia que Augusto estava sóbrio e havia feito aquilo sem nenhuma influência do álcool, mas o que significava tudo aquilo? Tocou os lábios e ainda podia sentir a pressão dos lábios dele nos dela, e o pior de tudo era pensar que nas duas vezes que foi beijada ela estava bem sóbria,tinha plena consciência do que estava fazendo, e queria mais,estava enlouquecendo. Logo a porta do quarto foi aberta e Augusto entrou sem pedir licença. — Por favor senhor Campos, fique parado aí — pediu tentando parar o avanço do homem Afinal estava provado que ela não conseguia resistir quando o homem estava perto demais dela, e Augusto assentiu. — Letícia sei que deveria me desculpar com você. — Augusto falou. Sentiu o coração se despedaçar ao ouvir aquilo,não queria que ele pedisse desculpas, por que apesar de tudo ela não se arrependia nenhum pouco, muito pelo

Augusto Campos Augusto acordou com alguém batendo à sua porta, tinha o sono leve e isso foi o resultado de uma infância complicada. Sempre tinha que ficar de olho nos irmãos para que ninguém os atacasse. Abriu os olhos e viu Letícia vindo na sua direção, a mesma usava uma camisola de seda vermelha, os cabelos estavam soltos e caindo em ondas pelas costas dela. E ela dava um sorriso. — Letícia, o que aconteceu? — Ele perguntou mas não teve uma resposta da mulher, que se aproximou cada vez mais e se sentou na cama dele sem falar nada. Ela se aproximou lentamente dele e o beijou suavemente, Augusto abraçou a mulher e a puxou para si, sentiu o corpo quente e ao mesmo tempo suave dela que se emolduravam ao dele. — Augusto...... — ouviu a jovem suspirar, a voz da mesma estava carregada de desejo. — Eu preciso tanto de você. E eles continuavam a se beijar com bastante desejo. — Augusto..... O mesmo sentiu a cama sacolejar mas não soltou a mulher em momento nenhum. — Augusto. — A voz

Laura Campos A mesma andava de um lado para o outro na sala daquela mansão enorme, os saltos batiam no chão com força. — Sogra tenha calma. — Alice falou ao ver sua sogra nervosa. — Eu não consigo me acalmar, aquela mulherzinha ardilosa, ainda mais o meu filho, eu não posso admitir isso. — Ela não passa de uma mulher ardilosa. — Nádia irmã de Alice fala, mas a mesma se cala ao notar o olhar da irmã sobre si. — Eu não vou permitir que o Augusto fique de namoro com uma criada. — Sogra, eu tenho certeza de que só foi um caso insignificante,tenho certeza de que o Augusto não vai se deixar enganar pela babá. — O médico até pensou que eles eram casados, ele nem fez questão de desmentir, ainda por cima disse que vai se casar com ela, vocês mesmo sabem que quando ele quer uma coisa nada pode convencer ele do contrário. Logo a mulher para de andar e fala decidida. — Mas não tem problema, eu irei resolver isso, eu irei acabar com essa história de namoro agora mesmo,eu sei o que pode t