— Um agiota? Você pegou dinheiro emprestado com um agiota? — Dante se exaspera, andando de um lado para o outro na sala.— Você prometeu, cara — Enzo briga com ele.— Eu não estou julgando, juro que não estou. Mas, porra, um agiota?— Se não está julgando, imagina se estivesse…— Não estou eu só…— Dante — interrompo a discussão que acontece entre eles há pelo menos quinze minutos. — Eu provavelmente teria a mesma reação que você, se fosse o contrário. Mas minha mãe tinha abandonado a gente e meu pai… ele também abandonou tudo de certa forma, as coisas viraram uma bola de neve.— Os duzentos mil eram pra isso? Pra pagar esse cara.— Cento e trinta mil, sim. O resto usei pra pagar os aluguéis atrasados e outras contas. Um pouco tentei guardar, mas…— Mas o quê? — Dante e Enzo perguntam em uníssono.— Meu apartamento foi invadido uns dias antes e levaram esse dinheiro também.— Meu Deus, isso está ficando cada vez pior. Seu apartamento foi invadido e você não me disse nada?— Ia falar o
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