CAPÍTULO 92Louise TaylorAquela conversa com o Wesley foi muito interessante, e começamos a nos entender juntos, uma conversa decente e saudável, que foi uma tremenda evolução na nossa relação.O Wesley queria ficar na cama a manhã toda, mas eu o convenci a descer para tomar café no hotel, pois estou morrendo de fome, e adorei a comida daqui.Ele foi resmungando, mas foi. Acho que o seu medo, é encontrar a Enny, outra vez.Ele segurou na minha mão e deu um beijo nela. Fomos assim para o restaurante do hotel, e eu aproveitei para comer.- Ainda acho que poderíamos ter pedido no quarto. - Reclamou o Wesley sendo chato de novo.- Assim, é mais legal! - Falei colocando frios na boca.- Lou? Você não me contou porquê chegou tão atrasada no casamento? - Na verdade, eu perdi a nossa aliança de noivado, e fechei tudo para que eu e a Isa procurássemos até achar, e acabei me perdendo na hora.- Só, isso? Deveria ter deixado, e eu compraria outra. - Não! Para mim ela é muito importante! E ta

CAPÍTULO 94Wesley TaylorDepois da nossa conversa no restaurante do hotel, duas coisas ficaram vagando na minha cabeça... aquela história do homem no quarto do salão de beleza, que vou investigar, e essa sensação que ela diz ter, de alguém a vigiando, pois por mais que eu tenha mesmo feito isso, também tive a mesma sensação a semana toda, e não vou vacilar, depois do sequestro, decidi ficar muito mais atento com essas coisas.Agora a nossa aposta devo dizer que estou louco para estar com ela de novo, mas também tenho receio de ter ela como submissa, primeiro por ela, não gostar, e segundo por eu gostar demais. Mas, vamos por partes, né? Uma coisa de cada vez. No hospital, precisei ver a cara daquele Lourenzo, que não me desce. E quando a Lou não viu, mostrei o dedo do meio pra ele, que franziu o cenho, e não falou nada.Esperei ela ver a amiga, e daí fomos pra casa.Chegando lá, eu vi o rosto da Lou com certa confusão.- Está tudo bem, gata? - Perguntei.- Está! É, que... é estranho

CAPÍTULO 96 Wesley TaylorClaro que no olhar dela eu pude entender muitas coisas. Eu sei da batalha que existe dentro dela, e não é a toa que ela seja tão durona, ela tem raízes, e essas raízes a fazem vulnerável em algumas coisas, mesmo ela tendo estabelecido essa barreira, que a deixa segura em muitas coisas, ainda existem muitos medos a serem vencidos, e eu prometi e vou cumprir, ela ainda vai ser completamente segura de si, e a nossa felicidade vai ser completa.Eu sentia que ela queria dizer tantas coisas, mas não conseguia, mas hoje nos olhos dela e no corpo relaxado, eu consegui ter certeza que a Lou me ama, agora é só questão de tempo para ela conseguir expressar isso, dá forma que ela queira.Dormimos bem abraçados, e a noite foi ótima, estou adorando a minha nova vida, e bendita seja a hora em que aceitei ir para Vegas.De manhã foi engraçado, a Lou se arrumou bem rápido, e eu tive que acelerar. Na mesa do café eu que conheço bem, a dona Ema, pude ver os seus risinhos de c

CAPÍTULO 98Wesley TaylorSaí da empresa, e vim para a estrada sentido o restaurante que o homem estará me esperando. Ele fica bem longe da empresa, dá em torno de quarenta minutos, mas eu fui.Quando cheguei lá, não encontrei o tal homem, e ao me ver, o garçom veio me avisar que o homem chegaria em breve, mas achei estranho, pois ele havia falado que já estaria aqui, então tem coisa errada.Fui para a área externa no restaurante e tentei ligar para a Lou, estava me sentindo incomodado de deixar ela na empresa fazendo entrevistas nesse horário, não tem quase ninguém na empresa, deveríamos ter agendado para amanhã cedo, pois algo me dizia que tinha alguma coisa acontecendo.Mas eu ligava e ela não atendia, então liguei para a recepção, e chamou até cair no fax, pois provavelmente não tenha mais ninguém lá. Resolvi ligar para o Ricardo:- Alô! - Falou ele.- Cara, você já saiu da empresa? - Perguntei já me retirando de lá, e indo em direção ao meu carro, e encostei na frente da porta d

CAPÍTULO 100Wesley TaylorParecia ser o percurso mais longo que eu já tinha feito. Embora o tio Renê tenha corrido muito, parecia que não chegava nunca naquele hospital. Eu estava agitado, ansioso... eu nem sabia o que aquele filho da puta tinha feito com a minha feiticeira, e o que isto afetaria no meu casamento. Logo agora que as coisas estavam indo tão bem, entre a gente. Ela está desmaiada, mas a sua feição está fechada, parece com raiva, não está serena e tranquila, como costuma ficar em casa, quando dorme ao meu lado, e eu passo um tempão a observando dormir.Só espero que esse desgraçado passe muitos anos na cadeia, e pague por, pelo menos... uma parte do que fez para a minha Lou.Chegamos no hospital e ao descer do carro, mais uma vez corri com a minha feiticeira no colo, até a entrada do hospital.Os médicos levaram ela para dentro, e a partir dali, eu sabia que eu não poderia entrar, e teria que esperar por alguma informação. Eu andava de um lado para o outro sem parar. M