Ao ver Rachel na forma de lobo, Isadora sabia que aquela poderia ser sua chance de conseguir o que queria. Seu foco não era na luta dos rebeldes, mas sim em sua vingança.Os três que estavam sobre a pedra desceram para ajudar naquela luta. Quem era escravo naquele lugar se escondeu, demonstrando que não resistiriam nem participariam daquele combate entre eles. Safira reconheceu Philip entre os lobos que lutavam e teve uma ideia.Ela sabia onde ficavam as chaves das correntes, então se esgueirou entre os lobos e entrou na caverna. Aquela era sua chance de voltar para a alcateia, pois se ajudasse Sara, poderia pedir isso em troca. Era melhor do que viver como estava.Safira aproveitou a distração de todos e se esgueirou até entrar na caverna. Ao ver Safira chegando, Sara não hesitou em perguntar sobre o que estava acontecendo do lado de fora.— Me diz, meu irmão está lá fora, não está? — perguntou Sara, referindo-se a Philip, pois sabia que Safira não conhecia Uriel.— Sim, há Lycans lá

Isadora se viu cercada e ela não conseguiria lutar sozinha contra tantos lobos e Lycans. Alguns se aproximavam lentamente e ela iniciou o ataque, não esperando que eles atacassem primeiro. Alguns lobos iam sendo derrubados, porém, outros continuavam indo em sua direção.Rachel e seu pai entendiam que aquela luta era deles, e que não havia necessidade de que mais lobos se machucassem. O lobo de Zaine olhou para Misty e aproveitou que ela estava distraída, avançou mais rápido que os lobos que estavam atacando e pulou em suas costas.Ele conseguiu derrubá-la no chão e quando ela levantou sua mão para lançar o feitiço, sua mão foi arrancada pelo lobo de Zaine. Isadora gritou e segurou seu pulso, que jorrava sangue. Ela olhou com ódio para o lobo que ainda segurava sua mão e depois a soltou no chão. Zaine fez aquilo, para evitar o lançamento do feitiço, mas também porque foi com aquelas mãos que ela levou Rachel embora.A raiva ainda crescia dentro de Isadora, mesmo que morresse ali, não

Gael foi atendido na enfermaria, assim como sua irmã, que já estava com seu ferimento na perna quase curado. Assim que saíram, ouviram alguém chamar por eles. Quando olharam, viram duas garotas que eram de sua alcateia e vê-las ali causou um aperto no peito de Gael.— Não acredito que estejam aqui — falou uma das moças, com uma certa animação.— Por que estão aqui? Aconteceu alguma coisa com nossa alcateia depois que fomos levados? — Gael foi direto, cortando a animação das garotas.— O Alfa não resistiu, assim como o Beta. Não sabíamos se veríamos vocês dois novamente e, com a alcateia tão bagunçada, todos acharam por bem aceitar a proposta de sermos membros de outras alcateias, e ficamos com essa — explicou a situação para eles.Gael ficou triste com a notícia da morte de seu Alfa e do Beta, além de que sua alcateia havia sido desfeita. Enquanto elas contavam os detalhes sobre como tudo havia acontecido depois da saída dos dois, Philip se aproximou, juntamente com Taylor e Brian.—

Stella estava em choque, aquele homem era seu companheiro e ainda por cima o irmão do rei. O medo se instalou nela, que só pensava no que passou nas mãos de Quinton e Dylan e não queria passar por aquilo de novo, porque para ela, era óbvio que ele a rejeitaria.Ela se sentiu tonta novamente e foi segurada por Gael, que estava perto. Ao ver que ela não parecia bem, Brian fez um pequeno movimento, mas seu Beta segurou seu braço. Como ele olhava insistentemente para aquela direção, alguns também olharam e Sara viu sua amiga.Antes que ela pudesse chamar Stella, viu-a se virar apressada para sair daquele lugar. Sara olhou para Brian, que estava com uma expressão preocupada, e resolveu intervir.— Se me derem licença, vou falar com a Stella e ver como ela está; daqui a pouco estarei de volta — falou, tentando acalmar o ânimo de Brian.Ela olhou para Uriel, que confirmou com a cabeça, entendendo que era a melhor maneira de fazer aquilo discretamente. Sara saiu do salão e começou a procurar

Brian permanecia segurando seu queixo; ele estava perto o suficiente para não deixá-la concentrar-se na resposta ou no que queria. Stella sentia aquela sensação onde ele segurava, mas se espalhava por seu corpo, e precisava manter distância se quisesse pensar direito. Stella se afastou um pouco, cortando aquele contato. Estava insegura sobre o que responder, então fez outra pergunta, no lugar de dar sua resposta.— O que quero tem alguma importância? — perguntou ela.— Claro que tem, Stella. Já expliquei que minha intenção não é te rejeitar. Pode ser complicado, mas estou disposto a lutar por você, e te proteger. Stella, só de estar perto de você já me deixa feliz, como eu não imaginei que pudesse me sentir. Me diz, não sente o mesmo?Stella se virou e olhou nos olhos dele mais uma vez, analisando Brian, tentando identificar algum traço de mentira, mas não conseguia encontrar.— Sinto. Seu cheiro, seu toque, tudo em você me faz sentir bem, mas tenho medo de me entregar aos sentimentos