Mas...Ela roubou o noivo de Valentina, Heitor, mas não conseguiu roubar Mateus.Ela poderia ter roubado a identidade de Valentina, mas foi desmascarada pelo Sr. Jorge.Dessa vez, ela até trocou de rosto, assumiu uma nova identidade, fez tantos sacrifícios e estava prestes a ter sucesso, mas então descobriu que havia sido enganada por Valentina!Nicole encarava Valentina, com o olhar cheio de ódio.A fala de Nicole fez Valentina ficar ainda mais furiosa.Ela fixou os olhos em Nicole e perguntou, palavra por palavra:— Então você enganou meu avô, machucou meu avô e até mesmo... Matou meu avô!Ao lembrar daquele dia, do avô caído em seus braços, o coração de Valentina doía profundamente.— Matei o seu avô? — Nicole parecia despreocupada.Naquele dia, quando o Sr. Jorge caiu, ela realmente sentiu um choque e uma leve culpa, mas essa culpa não durou muito, e logo ela colocou toda a responsabilidade nos outros.— Eu queria matar você, não ele. Ele quis te proteger; o que isso tem a ver comi

— Fui eu que mandei vocês virem. Podem ir embora. — Nicole falou, com o tom autoritário de "Rafaella".Os homens se entreolharam e, de repente, começaram a rir:— O que ela tá falando?— Ela tá mandando a gente ir embora?!— Senhorita, vamos seguir sua ordem e ir embora, mas vamos levar você com a gente!Enquanto falavam, dois dos homens seguraram Nicole pelos braços, um de cada lado, e facilmente a ergueram.— Nicole... O que vocês estão fazendo? Soltem ela... — Rita acordou de sobressalto e tentou impedir, mas foi chutada para longe.Nicole ficou apavorada.Ela se debateu com força e ordenou novamente:— Vocês não ouviram? Fui eu que mandei vocês virem, me soltem agora!Mas ninguém acreditou em suas palavras, achando que ela só estava tentando ser esperta.Um dos homens riu friamente:— Não perca seu tempo. Acha que somos tão ingênuos assim? Se a gente caísse nessa, como iríamos sobreviver? Vamos.Dois homens seguraram os braços de Nicole, enquanto outros dois pegaram seus tornozelos

Normalmente, ela raramente ligava para ele, mas, toda vez que o fazia, ele atendia quase que imediatamente. Parecia que Mateus sempre a recebia com muita atenção.Mas, naquela noite, o telefone tocou por muito tempo e ninguém atendeu.Ela ligou uma segunda vez, e aconteceu o mesmo. Valentina sentiu uma inquietação crescer em seu coração.Depois de tentar várias vezes, ainda sem resposta, a ansiedade dentro de Valentina ficou cada vez mais intensa. Estava prestes a ligar para Délcio e Paulo quando o telefone de Henrique Coelho tocou.— Alô, Henrique, onde está seu irmão? — Assim que atendeu, Valentina perguntou, sua voz revelando uma leve tremulação de nervosismo.Do outro lado da linha.Henrique Coelho havia ligado justamente para informar Valentina que Mateus estava "ocupado" naquela noite e não poderia se desvencilhar. Mas, ao ouvir a pergunta dela, ele se sentiu estranhamente culpado.Essa momentânea hesitação fez Valentina perceber que algo estava errado.— O que aconteceu com seu

Ele já havia magoado muita gente.Os dois se encontraram no hospital. Antes da chegada da Sra. Nina, Vitor não tinha entrado; até agora, ele ainda relutava em encarar a situação.A Sra. Nina olhou para ele com um olhar tão afiado quanto uma faca. Ela sentia desprezo por Kayra e, ao mesmo tempo, culpava Vitor."Se não fosse pelo Vitor ter se casado com essa praga da Kayra, ela nunca teria tido a chance de se infiltrar na família Mello com intenções tão sórdidas!"E agora, isso ainda resultou no desaparecimento de seu neto!A Sra. Nina sempre admirou a força. Para seus descendentes, o que mais valorizava era a capacidade, e sempre teve grandes expectativas para Mateus. Durante o crescimento dele, ela não ofereceu muitos cuidados, mas o pouco que dava, ele valorizava imensamente.Não era porque ela oferecia muito ou de forma generosa, mas porque Mateus sempre foi uma pessoa excepcional.Frio por fora, caloroso por dentro, alguém que sabia ser grato.— Mãe, a Kayra... Quando a encontraram,

Valentina olhava para Kayra, deitada na cama do hospital.Kayra tinha um olhar enlouquecido, e até mesmo um leve sorriso fazia suas feridas doerem, ao ponto de ela ranger os dentes de dor.Mas, ainda assim, ela ria descontroladamente.Ela estava satisfeita, zombando.Satisfeita por ter destruído tantas pessoas sozinha, enquanto ria dos tolos que caíram em suas armadilhas, lamentáveis e patéticos.A raiva dentro de Valentina aumentava a cada momento. Ela encarou Kayra e, em meio às risadas dela, falou calmamente:— Você não o ama!Kayra parou. Suas risadas cessaram abruptamente. O sorriso congelou em seu rosto, mas só por um instante; logo, seu semblante voltou ao mesmo ar de deboche.— Eu o amo! Eu o amo mais do que qualquer um de vocês! — Respondeu Kayra com orgulho.Valentina soltou uma risada fria.— É mesmo? Você o ama tanto que quer vê-lo morto, quer colocá-lo em perigo? Esse tipo de amor... Você acha que é amor? É só a sua mente doentia. Você está irritada, irritada porque ele nã