Eu encarei Vitor, atordoada, enquanto Joyce, ao meu lado, ouvia atentamente e me lançava um olhar de satisfação. - Não entendeu? Ele te mandou embora! Você e sua prole, é melhor darem o fora daqui.Por um momento, recobrei minha compostura, lancei um olhar furioso para Vitor e saí.De repente, Vitor gritou meu nome:- Luiza!Ignorei ele e continuei andando. Na porta do escritório, as pessoas se afastavam rapidamente. No carro, engoli em seco, sentindo um gosto amargo na boca, minhas mãos tremiam enquanto segurava o volante, meus dentes rangiam. Não esperava que Vitor fosse tão longe, ele simplesmente desafiou toda minha compreensão, se tornando completamente irracional. Percebi que, ao encontrar eles, seria deixada em um estado lastimável. Meu telefone tocava incessantemente, mas não conseguia me acalmar.Levei um tempo até atender, uma voz suave do outro lado perguntou:- Por que não atendeu minha chamada?Instantaneamente, todas as emoções que pensei ter sob controle desmoronara

- Vitor, o que você está dizendo?Joyce olhou furiosamente para Vitor, claramente ouvindo o que ele acabara de dizer. Senti uma sensação de frustração e olhei para a cara feia de Joyce, irritada e disse:- Vão discutir em casa, não venham criar confusão aqui no meu local de trabalho!Enquanto falava, Mateus entrou apressado com uma pilha de documentos. Ao ver a situação, ele franziu a testa.Amanda fez um gesto com a mão rapidamente.- Por favor, Sr. Vitor!Vitor, ao perceber mais pessoas na sala, se virou e saiu rapidamente. Joyce me olhou com ódio.- Você está tentando seduzir ele de novo? Luiza, não consegue viver sem um homem? Que tipo de conversa teve com ele desta vez?Peguei o registro familiar, virei para a página com o nome da minha filha, a rasguei e joguei na frente de Joyce.- Leve de volta! Cuide bem do seu homem! Não o deixe andar por aí fazendo besteira!Joyce ficou ainda mais furiosa ao ver o registro familiar.- Como ousa aceitar isso às escondidas! Luiza, a educação

No entanto, antes de chegarmos perto de Raul, vi surpreendentemente no meio da multidão o Sr. Rodrigo Rosário, conversando com um senhor. Minha mente rapidamente reagiu, apertei o braço de Mateus e disse: - Aquele homem de meia-idade ali é o Rodrigo, preciso cumprimentar ele primeiro.Me dirigi a Rodrigo com um sorriso no rosto e ele era muito perspicaz, me reconheceu imediatamente. - É a Luiza!- O senhor também veio!Eu o chamei de "senhor" em vez de Sr. Rodrigo. Em vez de apertar a mão como as outras pessoas, fiquei ao lado dele naturalmente, com um sorriso leve, e disse: - Não esperava te encontrar aqui. Ainda não tive a chance de lhe agradecer pelo que aconteceu naquela noite.- Agradecer o quê? - Ele disse com naturalidade e então acrescentou. - Vim cumprimentar o Sr. Pietro.Foi só então que percebi que estava falando com o presidente da JBL, Pietro.- Sr. Pietro, boa tarde! Eu sou Luiza, da Empresa de construção DX! - Eu disse respeitosamente a Pietro.Pietro olhou para Sr

Meu coração de repente acelerou, e, nesse tipo de ocasião, ver Giovana e Catarina lado a lado me trouxe um pressentimento ruim. Ao redor delas, os dois homens poderosos estavam conversando animadamente, parecendo mais irmãos do que rivais. Era verdade que os negócios eram como uma guerra, e a vida, como uma peça teatral, onde tudo dependia da atuação e todos eram bons atores.Justamente nesse momento, Giovana pareceu me notar, sorriu e ergueu levemente o copo de vinho em sua mão. Catarina seguiu seu gesto com os olhos e seu rosto exibiu novamente um orgulho frio.Resmunguei friamente e murmurei para Liz: - Sorte que estamos na casa dela, se não, ela já teria me destruído! Parece que você estava certa, essa mulher é implacável.- E não é de admirar. A família Mesquita teve muito trabalho para se aliar à família Sandro naquela época. Mesmo com Raul extremamente vigilante, Catarina ainda encontrou uma maneira e Emanuel acabou se envolvendo. Mas agora, Raul cortou isso pela raiz! Se ela

Naquele momento, senti como se estivesse sendo exposta diante de todos, como se estivesse completamente despida. Não conseguia entender porque Vitor estava tão arrogante. Se ele não tivesse nada contra mim, por que ele continuaria insistindo assim? Eu conhecia bem o Vitor, já havia experimentado sua vilania. E Daniel, ignorando completamente minha dignidade, eu o olhei friamente.- Sem vergonha!Eu estava falando deles dois, então virei para escapar daquele lugar conturbado.- Pare! Luiza, você não quer ver o que é? - Vitor me olhou teimosamente, com um sorriso sádico. - Se você sair, a diversão acaba.Giovana rapidamente deu um passo à frente, segurando meu braço com cuidado e sorrindo delicadamente, como se estivesse tentando acalmar a situação. - Luiza, isso é tudo minha culpa. Eu não sabia o que vocês estavam falando, então me intrometi... Isso!Olhei para baixo, para a mão que ela segurava firmemente. Era óbvio que ela estava com medo de eu ir embora. Ela não estava tentando re