Parte 5... Isabela — O que a senhora quer dizer com isso?— Filha, algumas famílias mafiosas possuem seu próprio código de conduta... E isso serve para todos que fazem parte – ela encheu o peito de ar, olhando para o tapete — Eu sofri quando me casei com seu pai... Eu era virgem, mas não houve a prova disso...— Mas que prova? – eu fiz uma careta aborrecida — Sangrar, é isso mesmo? – dei uma risadinha — Que coisa mais besta – cruzei os braços.— Leve isso à sério, Isabela. Você pode ter um grande problema. Os homens da máfia são machistas e exigem que suas esposas sejam puras.Meu Deus, não acredito que estou ouvindo isso. Parece que meus medos estão se tornando reais. Isso é até mais ridículo do que me prender por anos atrás de muro

Parte 2... Isabela Eu sei que Enzo espera que eu cumpra um papel ao lado dele, mas ainda é muito cedo para isso. Eu não sei como ser a esposa de um mafioso, tenho muito o que aprender ainda. Não tive uma educação para isso.Voltamos para a sala e antes mesmo de me aproximar, já deu para ouvir as vozes um pouco exaltadas vindo de lá. Quando entrei com Enzo me puxando pela mão, todos pararam de falar e se viraram para nós.Isso me deixou um pouco intimidada. E mais ainda a cara da mulher que me encarava como se eu tivesse algo de errado e depois olhou para ele parecendo com raiva. Sei lá. Essa deve ser a tal Bianca.Bem, eu não posso deixar que ela ache que sou uma fraca. Afinal, se não tenho outra alternativa a não ser me casar, então que ela entenda isso de uma vez por todas e pare de vir atrás de Enzo. Isso é

Parte 4...EnzoRealmente Bianca não sabia o significado da palavra limite. Eu ainda estava pensando sobre minha conversa com meus irmãos, quando meu celular vibrou.— Está seguro que vai se casar com aquela merdinha?— Bianca, você não tem a menor decência e respeito por si mesma? Isso é até ridículo. Você foi posta para fora de minha casa.— Não seja tolo, Enzo – ela deu uma risadinha — Eu não desisto quando quero algo. Pouco me importa sua família.— Bem, mas eu me importo e muito – enchi o peito de ar e suspirei — Olha, o que tivemos passou e foi um erro grande, não deveríamos ter ido para a cama.— Você só lembra da cama? – ela disse maliciosa — Eu me lembro bem do banheiro, da garagem e até da escada. Qual deles você gostou mais?Eu lembrava sim desse tempo maluco em que vivi ao lado dela. Apesar de nos juntarmos apenas para sexo, às vezes ficávamos horas transando por todos os lugares da casa dela ou até mesmo em motéis. Foram poucos meses, mas tivemos um caso tórrido.Só não m

Parte 1... IsabelaNão sei o que sinto realmente, estou em uma briga interna. Eu nunca quis me casar, não queria ser apenas uma esposa da máfia, mas agora, nesse pouco tempo em que estou ao lado de Enzo, começo a duvidar que seria uma vida tão ruim como a pintaram para mim.Agora me questiono se busquei informações nos lugares certos ou se apenas absorvi tudo o que caía em meu colo e apenas aceitava como verdade. Esse Enzo que acaricia meu corpo agora não se parece com o monstro que as professoras me falaram.Mas não quero ficar pensando nisso agora ou vou acabar travando de novo. Especialmente sobre Susan. Isso ainda me deixa com o coração pesado.E como parece ser, Enzo age rápido e me deixa nua, deitada ao lado dele, enquanto me observa. Minha respiração fica funda e sinto o sangue ferver dentro de mim. É como se todo meu

Parte 3...IsabelaEncontrei Yelena no corredor e ela me questionou se estou bem. Até que sim, mas não vou revelar que os filhos dela me deixam apreensiva. Mas ela deve ter uma noção do que estou passando agora.— Isabela, você vai continuar no quarto de Enzo? – ela me questiona — Acho que não tem motivo para que saia, afinal, o casamento será depois de amanhã – ela sorri — Você já se acostuma a dividir o quarto com seu marido.Eu acho que ela tem razão. De que me adianta ir para outro quarto, só por uma conveniência, se eu até já tomei banho com o filho dela e até mesmo o toquei de uma forma que jamais pensei na vida?— Sim, acho que é melhor continuar – sorri de leve — Não tem necessidade trocar agora – respondi meio sem jeito. Não acho que ela pense que o filho é um santo — Assim continuamos a nos conhecer melhor.— Isso, está pensando certo, querida – ela toca meu braço — Agora, gostaria de andar comigo pela casa, para conhecer sua nova moradia? Tenho uns cantinhos aqui que eu ado