Afrodite Ribeiro Rocco vira pra mim e eu desvio o olhar, seus olhos sobre mim me deixam nervosa, pois não são os olhos do meu marido. O jeito que ele me olha é como se fosse outra pessoa ali, eu vejo ódio e ira em seu olhar.Respiro fundo tentando controlar o nervoso, mas o cheiro do sangue entra na minha narina com força me fazendo estremecer, fecho meus olhos tentando respirar fundo e acalmar os meus nervos, mas antes que eu consiga a minha bile sobe me fazendo sentir o gosto de vômito em meus lábios.— Para o carro!— Peço já entregando a Sophia para Rocco e colocando a mão na boca, para impedir que o vômito saia.— Não! — O Rocco fala áspero.— PARA A PORRA DO CARRO! — Desta vez eu grito.— Para o carro! — Rocco diz olhando para o segurança.Antes que o carro pare, eu já abro a porta do carro e coloco minha cabeça para fora vomitando O vômito molha o chão todo, quando eu penso que vou conseguir parar de vomitar vem mais e eu jogo para fora.Sinto a minha garganta arder e quando o

Afrodite Ribeiro— Você tem que comer! — Falo para Kiara.Depois que saímos do banheiro, nos jogamos na cama e ficamos lá até a dona Eleonor entrar no quarto, avisar que tinha preparado uma torta de frango para nós e que iria dormir, pois estava cansada.Abracei ela com força e quando ela perguntou o que tinha acontecido com a Kiara eu falei que depois contaria tudo, pois não queria vê-la mal.Dona Eleonor saiu do quarto e depois de uns trinta minutos descemos para comer, mas de nada adianta se não estamos com fome.— Eu estou me sentindo completamente vazia! — Ela fala e eu assinto, deixando a minha torta de lado. — Eu sinto muito! — Falo. — Eu estou sofrendo, mas sei que nem se mede com o seu sofrimento.Kiara dá um sorriso de lado, pega um pedaço da torta, dá uma grande mordida e mastiga, eu sei que ela está se esforçando, pois passa muito tempo mastigando um pedaço pequeno de torta.— Sabe o que me deixava mais puta da vida? — Ela pergunta e eu nego. — É que eles viviam me compara

Afrodite Ribeiro— Me desculpa por falar que você está mentindo, eu só estou meio cansada e triste com tudo o que aconteceu! — Falo e ele assente.— Lembra do que eu te disse? Vamos passar por tudo isso junto!— Diz fazendo um carinho leve em minha bochecha. — Errei com você e não nego, eu fiquei cego quando vi tudo o que você tinha passado, era pra ser um momento só nosso, uma noite tranquila que acabou daquele jeito.— Ainda vamos ter muitos momentos só nosso! — Falo, dou um tapinha leve em seu braço fazendo ele ergue a sobrancelha e me olhar com um ar de questionamento.— Nunca mais me trate daquele jeito ou me deixe sem saber se você está bem, fiquei preocupada com o seu sumiço.— Você pede e eu obedeço! — Ele fala e beija a minha testa. — Sei que não é uma boa hora pra falar sobre isso, mas eu já avisei para Alessandro sobre irmos para Nova York.— Eu não estou no clima, sabe? Acho que nem é uma boa ideia ir. — Falo.Nem o meu aniversário, que é daqui dois dias depois, faz mais sent

Afrodite Ribeiro— Anjo? — Abri meus olhos e me remexi na cama, querendo virar de costas e fechar meus olhos novamente para voltar a dormir. — Vamos anjo, você tem uma hora pra tomar café da manhã e se arrumar! Quando ele fala isso, eu pulo da cama e pego meu celular vendo que já são nove da manhã.— Merda, eu tenho que tomar banho e me arrumar! — Falo a mesma coisa que ele disse lhe arrancando uma risada.— Não! — Ele fala me impedindo de descer da cama. — Você tem que comer.— Mas vamos nos atrasar! — Falo.— Foda-se, os Russo que esperem! — Ele fala já pegando uma xícara de café e me entregando. — Quero que você se alimente bem! — Ok papi! — Falo e ele dá um sorriso pequeno. — Rocco, como você acha que vai funcionar hoje, tipo você acha que eles podem tentar algo?— Não! — Ele fala. — Eles estão em nosso território, não vão fazer nada que possa ferir a filha deles.— Eu de alguma forma estou com medo! — Digo e ele nega se aproximando e beijando a minha testa, tomo um gole do café

Afrodite Ribeiro— Vamos? — Falo sentindo Rocco me analisar inteirinha.— Ocorreu tudo certo? — Rocco pergunta.Eu tenho certeza que se minha resposta fosse “Não” ele ia pergar uma arma, entrar naquela sala e sair atirando.— Sim, foi ótimo. — Falo e olho para o lado vendo o sorriso gigante nos lábios da minha amiga. — Ela está feliz e estou feliz por ela.— O que é isso em sua mão? — Pergunta olhando para o pacote com o presente que eu ganhei.— Olivia me deu, é um conjunto de jóias. — Falo e ele ergue a sobrancelha. — Vai para a revisão para termos certeza que não tem nenhuma escuta ou gps. — Ele fala. — Entra no carro, irei falar com os seguranças.Entro no carro e vejo que Kiara e Vittorio passam por mim em outro carro, depois de um minuto Rocco volta e entra no carro, e o motorista da partida.Rocco sobre a divisória entre nós e o motorista e assim que ele faz isso me puxa para cima dele, entrelaço meus braços em seu pescoço.— Realmente foi tudo bem, lá? — Ele questiona e eu ass