A grande batalha ainda estava em curso. Júlio, lutando sozinho contra os poderosos do Templo de Todos os Deuses, mantinha seu semblante inalterado. As cinco figuras dançavam em luta, indistinguível em sua confusão, num cenário de cortar o fôlego. Árvores tombavam e casas desabavam por onde passavam, deixando uma devastação completa ao redor.Ademir permanecia na entrada, bloqueando a energia espiritual que ocasionalmente respingava. Felizmente, Júlio estava afastando cada vez mais o campo de batalha; caso contrário, a Clínica do Bem-Estar já teria sido destruída.- Cara, quem diria que seus antepassados são tão poderosos? São capazes de enfrentar os quatro deuses mais fortes! - Moisés olhava fixamente para o campo de batalha à frente, onde as cinco figuras estavam entrelaçadas em combate, se movendo tão rapidamente que era impossível dizer quem era quem.- Ele não é meu antepassado. -Respondeu Ademir, indiferente.- Não é? Então por que ele está com o seu pai? - Moisés estava um pouco

Silêncio... O ambiente inteiro de repente se tornou mudo como a morte.Mesmo o grupo que lutava contra Júlio parou simultaneamente. Todos olhavam fixamente, seus rostos incrédulos.O poderoso Hades, um dos deuses supremos do Templo de Todos os Deuses, havia simplesmente morrido? E, além disso, morto com um único golpe?Ele era uma entidade de nível Super Mestre! Um dos mais fortes do mundo ocidental! Seu poder destrutivo era tal que ele era conhecido como uma bomba nuclear humana!E, no entanto, tal figura poderosa fora esmagada como um inseto pelo ancião de vestes brancas.Depois de um breve silêncio, o ambiente inteiro explodiu em agitação. - Eu estou vendo isso certo? O deus supremo do Templo de Todos os Deuses foi instantaneamente derrotado?- Meu Deus! O que está acontecendo hoje? Estou sonhando?- São deuses lutando! Realmente são deuses lutando!Os discípulos da Porta de Basalto estavam aterrorizados, seus cabelos se arrepiando.Nem Otávio e seu filho, nem o Vice-líder Elias

A espada longa nas mãos de Ademir repentinamente fez um leve tinido, liberando um deslumbrante brilho em um instante. O brilho da espada era como o vento, e seu impulso era como um arco-íris, apontando diretamente para o peito de Anthony. Um grande sino dourado semitransparente desceu subitamente dos céus, envolvendo Anthony e bloqueando perfeitamente o golpe de Ademir. A ponta da espada atingiu o sino e provocou ondulações aquáticas circulares.Não houve estrondo, nem som de impacto. A energia verdadeira liberada por Ademir foi absorvida inteiramente pelo sino dourado, sem causar dano algum.- Pequeno Rei A, o que você está fazendo? - Anthony ainda mantinha seu rosto inexpressivo.- Eu vou te matar! - Ademir pisou forte e voltou a atacar, sua espada se cravando novamente no sino dourado. O sino mais uma vez sofreu um grande número de ondulações, mas permaneceu imóvel.- Pequeno Rei A, fui enviado aqui por ordens do meu mestre. Você realmente deveria estar fazendo isso? - Indagou

- Ele deveria ter ido embora há muito tempo, a presença dele só prejudica as pessoas. - Disse Ademir, friamente.- Antes de seu pai partir, ele me pediu para te convencer a voltar para casa, mas eu recusei. - Ivo se sentou e serviu um copo de chá para si mesmo. - Eu disse que a família Pereira é como um ninho de serpentes, melhor viver a vida com liberdade do que se envolver em intrigas com todos lá. O que me surpreendeu foi que seu pai concordou. Ele disse que, enquanto você estiver feliz, a família Pereira sempre será seu suporte. No entanto, ele espera que você tire um tempo para visitar e prestar homenagem à sua mãe.Ao ouvir isso, Ademir ficou instantaneamente paralisado. Sentiu uma pontada em seu coração.Ele tocou o pingente de jade que sua mãe lhe dera, respirou fundo e disse:- Vou voltar, mas não agora. O dia que eu voltar será o dia em que o assassino dela encontrar seu fim!Como ele poderia voltar para casa sem ter vingado sua mãe?- Tudo bem, já disse tudo o que tinha que

Olhando para Joyce, que tinha as sobrancelhas franzidas e um olhar frio, Beatriz não pôde evitar de franzir a testa, e sua expressão ficou um pouco desagradável. O chá que a outra tinha espirrado em seu rosto já não era uma mera questão de etiqueta, mas um insulto nu e cru!- Beatriz! O que você está fazendo? Pedi para você servir um chá, e você me serve água fervente? Você quer matar minha avó? - Com uma desculpa em mãos, Noemia começou a ser petulante.- Parece que alguém não está satisfeita e está criando problemas intencionalmente! - Luciana também entrou na conversa.- Não, não, não, Beatriz não fez isso de propósito, e eu já provei o chá; não está tão quente. - Eduarda rapidamente tentou esclarecer.- O quê? Você está dizendo que estou mentindo? - A expressão de Joyce ficou gelada.- Não, eu estava errada, é a minha boca que tem um problema. - Eduarda disse com um sorriso forçado, sem ousar retrucar.Este tipo de reação fez com que os três se sentissem secretamente vitoriosos. "P