- O quê? Você tem certeza? – Perguntou Isabela.- Eu tenho certeza, Rivaldo é muito responsável. Se sair, com certeza me diria... Não me deixaria preocupada. - Lorena falou, visivelmente perturbada, suas palavras saindo apressadas. - Hoje, a escola só teve aula de meio período... Mas...Isabela se sentou, seu olhar tornando-se sério: - Lorena, acalme-se um pouco, me conte devagar o que aconteceu.- Hoje... Hoje a escola só teve aula de meio período, mas quando fui buscá-lo, a professora disse que ele foi retirado uma hora atrás. - Ao dizer isso, Lorena estava quase chorando. - Sra. Almeida, eu juro, eu não me atrasei, com certeza não me atrasei. Quando fui lá, os outros alunos ainda estavam na sala, só o Rivaldo não estava...O coração de Isabela apertou: - Verificaram as câmeras? Sabem quem o levou?- Verificamos, mas não vimos nada. Eu chamei a polícia, mas disseram que não podem registrar uma ocorrência antes de 24 horas. Sra. Almeida, o que faremos? – Disse Lorena.Não ver nada s

Do outro lado da linha, Mariana começou a fingir sem entender: - Quem é Rivaldo?- Mariana, não enrola, onde ele está afinal? – Perguntou Isabela.- Felícia, eu não sei! – Respondeu Mariana.Isabela, impaciente, franziu o cenho: - Não tenho tempo para discussões, me fala logo! Ele ainda é só uma criança, não se meta em confusão!Mariana debochou: - Felícia, tome cuidado com as palavras, eu não faço ideia de onde Rivaldo está. Se a criança sumiu, não é problema meu! Não saia por aí descontrolada!Ouvindo isso, Isabela ficou atordoada por um momento.Será que realmente não tinha nada a ver com Mariana?Mas na Cidade S, além de Mariana, quem mais teria rancor dela?Ela olhou para a direção em que Gabriel estava indo, será que tinha algo a ver com ele ou André?Justo quando ela ainda estava hesitante, Mariana mudou o tom, questionando: - Felícia, você foi responsável pela transmissão ao vivo de ontem?Ao ouvir isso, Isabela imediatamente reagiu.Neste momento, Mariana só podia estar su

- George? Você realmente não morreu? – Disse Isabela.Do outro lado da linha, veio um riso frio de George: - Você realmente queria que eu estivesse morto?Isabela não queria perder tempo com ele, mudou o assunto: - Rivaldo está com você?George respondeu com desdém: - Eu sou o pai dele, é natural que ele esteja comigo. Algum problema?Isabela franziu a testa: - Se não há problema para você, não teria me ligado, certo?Naquela época, Mônica acabou sendo presa porque George a agredia violentamente e ela acabou se defendendo, resultando na morte dele.Mas agora, George estava vivo.Então, Mônica foi para a prisão pelas mãos dele?Mônica já tinha falado muito sobre o tipo de pessoa que George era. Depois que a família Cruz foi à falência por culpa de George, ele mudou completamente, saindo todos os dias, frequentando cassinos, até perdeu a casa em apostas, o que obrigou Mônica a trabalhar para sustentar a casa enquanto cuidava do filho.Mas porque ela trabalhava, George sentia sua di

Depois de desligar o telefone, Isabela tremia por inteiro.Gabriel a abraçou por trás: - A localização foi encontrada, eu pedi ao Rodrigo...- Não pode ser. - Isabela se ergueu firmemente, segurando Gabriel, sacudiu a cabeça. - Não pode, o George quer que eu leve cinco milhões para trocar, se você deixar o Rodrigo ir, tenho medo de chamar atenção e algo acontecer com o Rivaldo.Ela franzia a testa, olhando conturbada para Gabriel: - Ele pode matar o Rivaldo.Gabriel segurou seus ombros, dizendo sério: - Isabela, acalme-se, ele não quer matar o Rivaldo. Se Rivaldo morrer, ele perde tudo, seria um erro fatal para ele.- Mas... - Isabela tremia ao falar. - Mas ele já matou uma criança, eu... Eu não posso arriscar...Se algo acontecesse com Rivaldo, mesmo que ela morresse, não teria coragem de encarar Mônica.- Repita as palavras de George para mim. – Disse Gabriel.Isabela com os olhos vermelhos, mordendo o lábio com aflição, apertando os punhos fortemente: - Ele... Ele disse... Troca

- George! George! - Mas não importava o quanto Isabela batesse a porta freneticamente e gritasse, ninguém lhe respondia.O espaço escuro e apertado a deixava inquieta e ansiosa.Como estaria Rivaldo?E Gabriel? Será que George também o capturou?Quanto mais pensava, mais medo sentia, sentindo um arrepio na espinha e dificuldade para respirar.Não, ela não podia desabar aqui...Ela precisava superar essa dificuldade, Rivaldo ainda esperava por ajuda, ela não podia se tornar um fardo.Com esse pensamento, ela se esforçou para se levantar e, com a luz do celular, olhou para a fechadura da porta.Foi então que percebeu que a porta estava trancada por fora, impossibilitando-a de abri-la de dentro.A única sorte era que a porta era velha e deteriorada, talvez ela pudesse arrombá-la.Então, ela cerrou os dentes e correu em direção à porta, vindo do ponto mais distante.No entanto, mesmo depois de várias colisões, a porta apenas se mexeu um pouco e ficou em silêncio, deixando-a com todo o corp