18Marcela narrandoAté hoje eu não sabia se poderia confiar nele para contar tudo , desde como eu fui parar nas mãos de Roberto, acho que pelo fato dele ter se aproximado de mim para me enganar, para me usar, me fez ficar bastante receosa com isso. Tudo que eu passei nas mãos de Roberto durante esses 5 anos foi um pesadelo e está nas mãos dele, dentro de morro nem se comparava a tudo que eu passei, isso aqui era um hotel cinco estrela na minha vida, mesmo sabendo que é muito incerto o meu destino e se realmente ele iria cumprir o que estava falando.- Oi – Julia fala entrando pela porta da casa – estou tão apreensiva com essa operação deles, estou pedindo a todos os santos que de tudo certo – eu a encaro e ela tinha seu pequeno junto dela.- Mayara não vem? – Malu fala.- Está vindo – Julia fala – Bn vai deixar ela aqui, disse que já saíram do alemão. Oi Marcela – ela fala sorrindo – ontem a gente não conseguiu nem se falar direito.- Oi, tudo bem? – eu falo e ela se senta.- Tia Ju

Capitulo 36Perigo narrando- Qual era o plano? – eu pergunto para ela – qual era a porra do plano?- Não tem plano – ela fala chorando – eu juro que não existe plano nenhum.- Existe sim e eu quero que você me conte qual era a porcaria do plano – eu falo com a arma na cabeça dela.- Eu juro que não tem plano nenhum – ela fala – eu juro, ele não sabia de nada, nem eu sabia quem você era. - Você está mentindo, você é mentirosa. – eu falo – como você está passando tudo para ele? Me fala qual é o próximo passo dele.- Eu não sei qual é o próximo passo – ela fala colocando a mão na arma que eu apontava para ela – por favor, abaixa isso, por favor. – ela fala nervosa.- Eu quero que você me fala a verdade – eu falo para ela – você é a mulher dele, ele é seu marido, você não pode ser tão sonsa a ponto de não saber de nada, nada da vida dele, aceitar que ele tivesse amante, saber de tudo e ficar quieta.- Da mesma forma que a Maria Luiza aceitava tudo – ela fala me encarando – e não fazia n

Capitulo 38Marcela narrando- Eu vou subir – eu falo para ele e ele me encara.- Espera – ele fala. – o que foi que a Maria Luiza te disse? – ele fala se aproximando de mim.- Se afasta – eu falo para ele – eu tenho tanto medo de você, como eu tenho do Roberto. Para mim, você não é nada diferente dele.- Isso foi passado e eu me arrependi por tudo que eu fiz com ela – ele fala me encarando – eu a machuquei, eu a fiz sofrer e perdi o amor da minha vida, perdi o direito de formar uma família ao lado dela, de poder está 24h junto da minha filha e eu aprendi, aprendi da pior forma.Eu encaro ele.- Me deixa subir – eu falo – eu sou sua refém e não devo me sentir a vontade ao seu lado.- Eu fiquei nervoso, meu braço direito foi morto pelo seu marido – ele fala. – vocês dois sempre foram um casal perfeito aos olhos de todos.- Eu fui obrigada – eu falo – quantas vezes preciso dizer isso a você? Que meu pai era um policial expulso da corporação, devia dinheiro a ele, eu tinha apenas 15 anos

22Perigo narrandoEu saio do carro com os meus homens, e outros carros estaciona atrás e vou em direção onde Plutão estava com Marcela, ele encostava em seu braço.- Parou de sangrar – ele fala para ela.- Obrigada – ela fala dando um leve sorriso e quando me encara ela desmancha ele. – Perigo. – Plutão se vira.- Grande Perigo, salvei sua donzela em – ele fala.- Filho da puta – eu falo – foi você que armou isso?- Você que mexe com o delegado e coloca a culpa em mim? Olha ai você me trazendo problema, policia desviando perto da minha área – ele fala.- o mínimo que você deveria fazer era me agradecer, sua refém está viva.Eu olho para ele e lembro do que ele disse do Yuri, eu vou até a cabine e encontro o corpo dele, ele estava morto. Eu fecho os olhos por alguns segundos e não consigo acreditar no que tinha acontecido , não conseguia acreditar que ele estava morto, meu plano deu errado e ele morreu.Eu falhei na porcaria do meu plano e perdi meu amigo.- Eu espero você me dizer obr

Perigo narrandoApós a morte do Roberto, os policiais se renderam e a gente deixou eles irem. Eu me aproximo de Marcela que tinha jogado a arma encima do corpo dele, tinha lagrimas descendo pelo seu rosto, eu me aproximo dela.- O meu pesadelo acabou – ela fala e eu a encaro. – eu quero ir embora, me tira daqui – ela fala me olhando – por favor, me tira daqui - ela começa a tremer - eu preciso ir embora daqui.Eu me aproximo dela lentamente e eu abraço ela, ela me abraça , seu corpo todo tremia, ela estava entrando em choque.- Calma – eu falo – calma, é apenas o choque. Vamos sair daqui.- Eu sempre pensei de uma forma de eu me matar, mas nunca de matar ele, de matar alguém – ela fala e eu passo a mão pelo seu rosto – eu matei uma pessoa e isso me torna ser que nem ele.- Você não é que nem ele – eu falo – você não é, não é que nem ele, nem a mim e nem a ninguém que está aqui, você só lutou pela sua própria liberdade e reagiu depois de tanto sofrimento. – ela me encara e eu passo nov