DanteOdeio festas, detesto essa postura ridícula de alguns de puxar o saco de Dário e ele também odeia, seu olhar em minha direção mostra como está odiando muito mais que eu. Vejo Camille vindo em minha direção, para mim, o sexo é uma válvula de escape e Camille é meu depósito de porra, linda sem sombra de dúvida mas um recipiente de esperma jovem e lindo. Meu pai de maneira bem explícita me explicou que mulheres são depósitos, você escolhe o que irá armazenar nelas, infelizmente algumas confundem suas funções e isso com certeza dificulta o arranjo, no entanto, não é algo que não possa ser resolvido ou substituído. Tudo na vida é descartável até mesmo uma bela mulher como Camille. Ela sorriu esperando um sorriso de retribuição, Camille sabe muito bem que isso não vai acontecer, mesmo assim ela tenta de maneira inútil mas tenta mesmo assim. Sei que pensa que vou assumi-la mas não tenho interesse nisso, encontrei ela dançando seminua na minha boate, gosto de experimentar o produto qu

Dante– Jarbas, deixou Camille no apartamento ou ela pediu para ir em outro lugar? – Deixei ela no apartamento, fiquei um tempo esperando até ela entrar e depois também, ela não saiu, me permite uma colocação, senhor? Jarbas trabalha para mim já tem um bom tempo, diferente dos empregados da mansão que estão aqui desde da época do meu pai, Jarbas foi uma contratação para substituir o motorista anterior que faleceu a alguns anos, ele possui qualidades que me agrada. É discreto, silencioso e entende bem seu lugar como poucos que trabalham comigo, a questão de me conhecerem por tanto tempo os deixou pensar que faço parte de sua família, e também por serem velhos demais pensam que possuem alguma intimidade comigo, logo trato de mostrar a posição de cada um em minha vida. – Diga, Jarbas, estou realmente curioso para saber qual seria sua colocação sobre Camille. – Parece que ela é apaixonada pelo senhor, devo até mesmo afirmar que faria de tudo para estar ao seu lado. Mas parece-me que

Votem e comentem!Alessa– Querida, é uma decisão muito séria, tem certeza que deseja se tornar uma freira. Talvez devesse viver por um tempo fora do nosso convento para que tenha certeza, minha filha. – Tenho certeza, a senhora duvida da minha vocação? Hoje acordei determinada em fazer meus votos, um pressentimento ruim se instalo no meu peito como se tivesse que correr com os transmites para me dedicar na vida religiosa. – Jamais, minha menina, mas é uma decisão muito importante e séria, é para vida inteira. Se você quer de todo coração, vamos começar com os transmites mas antes preciso contar a história referente sua vinda para nosso convento. Madre Rita contou sobre minha história que até então não sabia, o pouco que me contaram foi sobre minha mãe ter sido uma cigana casada com um homem rico, mas ela o traiu com um dos seus segurança que provavelmente era meu pai, como era fruto de um adultério, o marido da minha mãe não me quis perto dele e de sua nova família, e me enviou

Alessa– Era noiva de Mateo? – Sim, não me lembrava das maldades que havia me feito como disse anteriormente, Cassandra me fez esquecer de tudo. Ele chegou no convento dizendo que era amigo íntimo do marido traído da minha mãe, que queria que fosse com ele para entregar uma quantia em dinheiro mas quando disse que não tinha interesse mostrou vários documentos com doações para o convento, disse que se não fosse com ele iriam parar com os donativos, sabia bem como o dinheiro era importante para as irmãs e pessoas que precisavam da ajuda do hospital. Minha vida não importava, não tinha sentido ficar no convento vendo todos sofrerem, então resolvi voltar, voltar para o lugar onde tudo começou. O olhar de Dante sobre mim causava um incômodo terrível, queria que tudo acabasse logo, não aguento relembrar de tudo que me faz tão mal, de como tudo começou e todas as dores que passei por causa dele e de suas maldades. – Dante, porque Alessa? Com tantas outras porque a escolheu? – O cheiro de

Ela não sorria, ficou séria desde do momento que desceu até quando chegou na entrada da casa onde eu e Jarbas estávamos. Mateo me cumprimentou mas a bastarda simplesmente me ignorou apenas segurando um maldito terço como se estivesse rezando feito uma infeliz freira. – Alessa, cumprimente o senhor Fontana. – Boa noite, senhor Fontana. Ela continuou olhando o chão e o terço como se me desprezasse como todos os outros, quem essa bastarda pensa que é? – Venha, meu amor, tem um jantar de noivado nos esperando. Ele se aproximou dela beijando sua boca, a menina não correspondeu parecia em outro planeta como se somente seu corpo estivesse aqui, não imaginei que ver Mateo tocando nela iria me incomodar tanto. Essa garota não representa nada e não é importante para ninguém, no entanto, ainda assim sinto um terrível incômodo por vê-la tão próxima dele. Mateo entrou junto com ela sem mais olhar para mim. – Jarbas, acredito que não vou demorar, já conheci a menina, não vou ficar para o jant