Sophia saiu do banheiro usando minha camisa que chegava apenas ao meio de suas coxas, com os pés descalços e os cabelos bagunçados, era algo simples mas ao mesmo tempo sexy como eu nunca tinha imaginado antes. Eu não tive esse pensamento na noite passada, o estado em que ela estava não deixou espaço para mais nada além da minha preocupação, mas vê-la bem e usando minha roupa despertou um sentimento de possessividade completamente novo.— Graças a você William está sendo alvo de sites de fofoca e tabloides sensacionalistas. — Brian a acusou me trazendo de volta a realidade. — “Quem é a nova garota do senhor Donavan?” “O magnata do petróleo está sequestrando mulheres agora?” “Para esquentar o coração do solteiro mais cobiçado basta ser a bela adormecida!” “William Donavan e a necrofilia”...— A culpa não é dela. — Eu interrompi a repetição de todas as manchetes que estavam rodando o mundo nesse exato momento. — Fui eu quem saiu do carro com ela em meus braços e entrei no prédio daquele

Por que ela me fascinava tanto? Com apenas um olhar, Sophia foi capaz de me levar a perder completamente a razão, em um momento eu dizia a mim mesmo que deveria ficar longe dela e no outro estava a prendendo entre meu corpo e a parede do consultório.— Will… — meu nome saiu de seus lábios como um sussurro e eu vi sua pele se arrepiar quando deslizei meu nariz contra seu pescoço.A ideia de ouvi-la gemendo meu nome preencheu cada pedacinho da minha mente e, no mesmo instante, senti meu pau ganhando vida no mesmo instante, se apertando dentro da minha calça conforme eu subia até parar com os lábios sobre o lóbulo de sua orelha.— Ainda sim, não saberia que ele está interessado? — perguntei, deixando que meus lábios tocassem sua pele, mas não houve resposta além de um arfar.Me afastei no mesmo instante, querendo olhá-la nos olhos, mas Sophia estava paralisada com os lábios entreabertos, respirando com dificuldade enquanto seus olhos estavam fechados.Ela era tão sensível e se entregava

— Droga! — murmurei ao vê-la parada na soleira da porta, encarando a cena com o queixo caído e uma expressão desapontada. — Sophia, espera!Mas ela não parou, antes que eu conseguisse tirar Amber do meu colo e levantar ela já havia corrido para longe de mim. Que grande merda eu tinha feito!— Quem é essa garota, William? E porque está querendo me deixar aqui para sair correndo atrás dela? — Amber gritou cruzando os braços quando a joguei de lado no sofá.— Não é da sua conta, eu só preciso explicar pra ela o que estava acontecendo.— A ratinha assustada não sabe o que é sexo? Ou vai me dizer que você tem algum compromisso com ela e tem que dar satisfação agora? — as palavras dela me fizeram parar na porta. — Está dormindo com aquela garota que mal saiu das fraldas, William?Não, eu não estava e realmente não havia motivos para me explicar para Sophia, já tinha dito que tudo o que acontecia entre qualquer mulher e eu era apenas sexo, ela deveria saber disso.— É claro que não Amber, el

Ver os pés vermelhos, com calos e alguns ainda mais machucados me irritou de uma forma que eu não imaginava ser possível, pois mais uma vez ela estava machucada por uma estupidez minha de deixá-la sozinha.Também me fez ver que Brian não entendia qual era o significado de Sophia ali, ele claramente não havia se dado conta de que deveria tratá-la como a nova senhora Donavan, porque mesmo que ela nunca leve meu sobrenome, seria nosso filho a herdar tudo aquilo. Mas eu sabia exatamente como lembrá-lo disso.— Senhor, vai mudar o horário hoje? — Brian entrou na sala perguntando enquanto eu analisava o jornal.— Hoje tenho algo muito importante para cuidar, algo que já adiei por muito tempo. — dobrei o jornal erguendo meu olhar para o homem que continuou parado ao lado, me olhando confuso. — Vou levar Sophia para fazer compras.Hoje não teria trabalho ou contrato que fosse me impedir de levá-la para fazer compras, já havíamos adiado aquilo por muito tempo.— Senhor, eu pensei que tinha ent

— O senhor tem certeza de que é uma boa ideia levá-la essa noite? — Brian perguntou ao meu lado enquanto esperávamos que Sophia para ir até a festa de Amber.A semana tinha passado rápido e com o escândalo daquela noite tendo sido contornado eu fiquei os dias focados no trabalho, ansioso para que entregassem as informações sobre o passado de Sophia, mas tudo o que o investigador havia dito é que era uma teia de confusões e ele só me daria o histórico completo quando tivesse a certeza dos acontecimentos que a fizeram fugir.Tudo o que sabíamos era que Sophia estava bem longe do estado onde nasceu, nunca completou a escola e não tem nenhum parente vivo. Algo me dizia que tudo isso girava em torno da morte de sua mãe, mas eu não tive a coragem de perguntar, qualquer coisa que dissesse deixaria claro que estávamos investigando sua vida e eu não queria dar motivos para que ela fugisse novamente.Não foi uma novidade que todas essas notícias pela metade e informações que ainda estavam por v