Por Lilian Alcântara.Entramos no suntuoso prédio, que além de luxuoso, é muito bem iluminado e amplo também. Os janelões de vidro, tem um leve tom verde-claro, que dá um charme ao lugar. No canto da sala ampla, tem um balcão em forma de U, todo de vidro temperado escuro. O que me faz imaginar que um dia foi uma excelente recepção um dia. Adentramos ainda mais a sala e em seguida, um corredor largo, de paredes claras e nele, tem mais seis salas vazias, todas bem iluminadas e com portas em mogno. Cada sala tem um banheiro individual e uma salinha extra. E no final do corredor, encontramos uma copa, com um móvel projetado na parede. Observo a bela pia de inox, com balcão de portas corrediças, também com vidros escuros._ O que tem ali? _ Aponto para uma  porta lateral, e meu irmão faz um gesto para eu ir abri-la. Arqueio as sobrancelhas

Por Alessandra Linhares.Quem aquela patricinha pensa que é? Vir até a  minha casa e me xingar de sei lá o que, diz o que quer e sai achando que é a rainha de Bagdá? O quê, ela pensa que me amedrontou? Não sabe o quanto está enganada, queridinha! Na verdade, você não sabe com quem está se metendo, esse homem vai ser meu, custe o que custar!Pago meu celular e ligo imediatamente para Kevin. A ligação vai direto para caixa postal, porém, não pretendo desistir e tento mais uma vez e mais outra e nada! Bufo irritada. É assim que vai ser, Lacerda? Me aguarde! Você não sabe do que eu sou capaz!Desço as escadas do prédio e vou até a bocada. Lá procuro o meu irmão Joás,  conhecido nessa área por Cicatriz. Joás, é o chefão do tráfico aqui no mor

Por Karina LacerdaSenti-me péssima, desde que concordei em fazer toda aquela trama contra minha melhor amiga e meu irmão a dois anos atrás. Naquela época tinha apenas dezenove anos, era boba, tola  e fácil de ser manipulada. Conheci Magnólia Bianco na faculdade. Ela era aluna de psicologia e estudava na mesma sala que Lilian. Ambas estavam no segundo período e por algum motivo, que nunca descobri qual era, as duas não se davam bem. Um dia a garota me procurou na cantina da universidade, era horário de almoço e ela parecia arrasada. Sério, ela  chorava muito e confessou haver conhecido o meu irmão, em uma das  festas da irmandade, confessou que Kevin foi super educado com ela, muito atencioso e que havia se entregue a ele naquela mesma noite. A história me deixou confusa, já que eu sabia  o quanto o meu irmão era louco por Lilian

Por Kevin Lacerda. Observo Lilian seguir para o seu apartamento dentro de um táxi. Respiro fundo e volto para dentro da clínica. Encontro Alê sentada em um sofá verde-claro da recepção. Ela está com as pernas encolhidas próximo ao seu corpo, seus olhos estão fixos em um ponto, como se tivessem perdidos no tempo. Ela percebe a minha presença e parece despertar do seu transe. Levanta-se desajeitada e vem em minha direção, para me abraçar. Nesse abraço, ela chora copiosamente, pedindo que a tire dali logo. Percebo o desespero em sua voz._ O que faremos com ela, senhor Lacerda?_ Um dos seguranças pergunta preocupado._ Deixe-a comigo Fagner, vou levá-la para um hospital. _ Seguro Alê nos meus braços e ela apoia sua cabeça em meu peito. A levo para o meu carro e a coloco no banco de passageiro, ponho o sinto de segurança, enquanto ela me olha calada. Dirijo direto para o hospital central em silêncio. Contudo, ela olha pela janela o tempo todo. Penso o que ter