BellaUma semana se passou e consegui alugar um pequeno, na verdade pode-se dizer uma minúscula casa com um quarto um banheiro é a cozinha apenas. O menino sem nome do qual hoje eu o chamo de Gabriel gostou muito de mim, e dos meus bolos. É uma alegria imensa poder proporcionar um sorriso sincero de uma criança que já sofreu tanto na vida. Em uma semana dividindo quartinho de dona Lurdes comigo, e eu ganhei sua confiança.  Hoje é o primeiro dia em que sairei para vender meus pães e bolos, apesar do povo ser metidos, é uma cidade relativamente grande eu tenho chance de ganhar o paladar de muitos. Às vezes Gabriel me acompanha, outras vezes fica com com Dona Lurdes, é uma criança muito pequena mas já muito independente e esperto, ele entende o que a gente fala só não entendo porquê não fala, não tenho condições de levá-lo ao médico especializado para saber se é alguma doença ou psicológica, mas apenas de ver sua

MiguelQuando eu subir em seu quarto e não encontrei, imaginei que talvez estivesse fazendo algum trabalho mas se estivesse Graça saberia, procurei por sua mala ou suas coisas e não encontrei no quarto. desci furioso gritando por Graça.- Onde ela está sua velha me fale a verdade pois eu não sou Aquele menininho que você cuidou quando era criança, Onde está aquela desgraçada?Graça - Se acalme Miguel, não sei do que está falando, eu não vi ela desde ontem à noite.- Onde está JOSÉ , ele fugiu com ela! Eu vou caça-lo matar-lo.Graça bateu a panela que estava em sua mão sobre a mesa de madeira maciça, fazendo um estrondo alto, indignada pela raiva ela disse:Graça- Não ouse desconfiar do meu marido seu pirralho,! se ela fugiu é porque você não foi homem suficiente para conquistá-la, vive preso no passado pelo que aquela desgraçada lhe fez, eu sempre soube que ela não era uma lady e sim uma desvergonhad

BellaAcompanhei Miguel até a porta dos fundos, não poderia sair da loja e deixar uma Gabriel com coração sangrando por medo de partir, conversaria com Miguel ali mesmo e torceria para ele não fazer escândalo.- É o seguinte Miguel, eu tenho uma vida agora, uma criança que depende de mim, eu tenho uma casa não preciso de suas migalhas, agradeço por ter me ajudado mas não suportaria passar de novo pelas humilhações, ainda me lembro quando me chamou de gata sarnenta.Miguel- Não seja hipócrita acho que eu quero alguma coisa com você, ainda mais agora com pirralho nas suas costas, eu apenas vim lhe buscar por consideração a dona Graça, e você por ser tão boa assim sim devia ir sem que eu a obrigasse, mas se precisar eu mesmo chamo os guardas e digo que é uma escrava fujona, voltará para mim realmente sendo humilhada, então peço que não me faça perder tempo e vamos embora agora.!- Você nao tem coraçao? Gabriel precisa de mim. Ele ira

BELLAAmanhã seguinte bem cedinho Miguel levantou disposto a viajar sem muitas explicações, eu vi que Gabriel corria para me chamar e ver o gavião que trazia uma mensagem a Miguel, seus olhos brilhavam como se nunca tivesse visto algo do tipo, eu apenas sorria com sua descorberta. E curiosa para saber com quem Miguel falava, ja que sorria lendo o bilhete.Miguel-Sua criada chegará hoje ainda, ela é uma escrava se queres dar a liberdade a ela pagará com seu próprio dinheiro.Miguel saiu sem rumo parecia preocupado com algo mas eu estava feliz de ter aquela menina comigo, espero que não tenha sido tarde demais, vi todo o seu sofrimento naquele lugar, aqui eu jamais permitirei que Miguel encoste um dedo sequer nela, e graças a Deus não recebemos visitas.Dona Graça se recuperava bem eu tirava uma parte do meu tempo para movimentar seu corpo que estava paralisado, apesar do trabalho ardo era gratificante poder ajudar algué

MiguelEu perdi o controle me via como um monstro, minha vontade era de torturá-la de fazê-la sangrar, mas meu coração já sangrava por ter vivido tantos anos sem meu filho, e agora sabendo o que ele passou, minha vontade era de fazer a senhora desejar a morte e não te-lá, queria poder torturá-la semanas e semanas, mas a dor no meu peito doía muito. Ja que a dúvida da carta que recebi era verdade, aquela víbora realmente me traía eu precisava recompensar o tempo perdido com meu único filho, não poderia permitir que ele se tornasse um monstro assim como eu me tornei. As veias do meu pescoço e braço saltavam, queriam matar e assim eu fiz.Desamarre e a pendurei um gancho onde colocava minhas presas de caça, rasguei suas roupas deixando apenas de peças íntimas, e com aquele ferro em chamas a marquei por