Capitulo 4

Eram dez horas da manhã num verão, e um sol  escaldante raiando sobre as praias de Florianópolis. E mais um corpo foi encontrado sobre as areias das praias Catarinense, sendo a terceira vítima assassinada de forma misteriosa dentro do seu próprio carro. A vítima era do sexo masculino degolado por uma navalha no pescoço, assim como aconteceu com as outras vítimas no mesmo ritual, e com as mesmas características.

     Para a polícia era um mistério. No local do crime não havia vestígios de que fosse assalto, ou crime passional. Porque eram encontrados os documentos, e cartão de crédito, despistando a hipótese de ser assalto, ou que fossem usuários de drogas.

       E sendo assim seriam vítimas dos traficantes por dívidas, mas a hipótese foi descartada segundo a polícia não havia  substância química nos corpos das vítimas, de  acordo autópsia feita.

O delegado de polícia responsável pelas investigações se chamava Júlio, que era sempre  chamado quando o corpo era encontrado na praia  no mesmo local de outras.

Júlio era bem sucedido acima de qualquer suspeita. Casado com Vanessa,uma excelente advogada. Uma das melhores do Estado de Santa Catarina. Os dois tinham um casamento sólido, mas ambos viviam em conflitos por estarem em lados opostos da lei.

Ele como delegado o prendia, e ela como advogada criminalista o defendia. Sofri pressões psicológicas, embora sendo casos diferentes entre os dois. Vanessa com problemas psicológicos, e Júlio profissional. 

Júlio trabalhava a noite uma vez por semana e nas mesmas noites em que ele trabalhava aconteciam os assassinatos misteriosos.

E caía sobre suas costas a responsabilidade de  desvendar os mistérios de três assassinatos de  jovens filhos de pais bem sucedidos na alta sociedade da bela cidade de Florianópolis.  

Como delegado, estava cercado de muitas pressões que vinham de todos os lados.

Era da imprensa, dos pais das vítimas, e do secretário de segurança, que cobrava resultados imediatos pela pressão sofrida pela opinião pública. Porque na gestão atual do governo o índice de criminalidade era uma das menores do País das grandes Metrópoles pesquisa feita pelo instituto IBGE como era o caso da cidade de Florianópolis Santa Catarina.

Uma das cidades mais segura do Brasil de acordo uma pesquisa feita entre os turistas que freqüentavam a cidade e as praias catarinenses.

Sendo assim a boa imagem do governo estava sendo arranhada devida os últimos  assassinatos não solucionados. 

Júlio era um homem bem sucedido filho único. Embora tenha perdido seus pais há cinco anos aproximadamente. E herdou todos os bens, não necessitava ser um delegado, fazia porque gostava de ser policial desde a juventude.

E sonhou em trabalhar na polícia por merecimento. Foi promovido a delegado. Com competência, resolveu muitos casos, tinha carta branca do secretário para fazer com que o caso fosse solucionado o mais rápido possível.

Lembrou de um amigo que trabalhava nos Estados Unidos, cidade de Miami. E telefonou para o amigo Dalton. Para que viesse ajudar nas investigações. Era especialista em caçar psicopatas. Dalton veio para o Brasil a pedido do seu velho amigo e parceiro.

Desde a época em  que eram jovens e trabalhavam juntos na polícia. Mais tarde Dalton fez um curso inglês e foi morar nos Estados Unidos.

Tivera a oportunidade de trabalhar na polícia americana, a sua especialidade era caçar psicopata. Dalton ouviu falar muito a respeito de crimes em série nos Estados Unidos. E ajudaria muito com conhecimento que tinha. Chegando ao Brasil foi para cidade de Porto Alegre visitar seus pais que moravam na capital gaúcha. 

Dias depois… 

Dalton chegou a Florianópolis, e se hospedou num hotel quatro estrela, e no dia seguinte ia começar fazer as investigação dos três assassinatos em que a polícia não tinha pistas do assassino. 

Ao chegar à delegacia, foi bem recebido pelo seu velho amigo Júlio. E mais uma equipe de policiais que trabalhavam com ele, pediu os relatórios sobre o andamento das investigações.

E levaria para o hotel onde estava hospedado, para  fazer uma análise a respeito das investigações. 

        — Amigo que bom que você chegou, precisamos muito da sua ajuda. 

        — Afinal de contas o que está acontecendo pra me chamar tão urgente? Perguntou Dalton.

        — Existe um psicopata a solta por esta cidade que está dando um trabalhão, e não conseguimos encontrar pistas do assassino, eu tive que te chamar pra me ajudar como nos velhos tempos!

       — Como está sua esposa Vanessa? 

       — Vai muito bem obrigado! 

— Dalton olhava os relatórios que Júlio deu, e dissera: 

       — Vou levar estes relatórios, e analisar, quando tiver um parecer volto para darmos prosseguimento nas investigações, combinado? 

        — Combinado disse: Júlio. 

        — Dalton convidou Júlio para beber um drinque em um bar que havia no hotel onde se hospedava, e queria ficar a sós com ele e acertar os detalhes das investigações, e quando estivesse por dentro do que estava acontecendo voltaria para a delegacia, e faria uma reunião com todos os envolvidos nas investigações.

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