Capítulo III

                                           Reencontro com alguém distante.

Era na época uma moto Bros 150. Nos A aproximamos e iniciou-se a ação. O Vidar estava com uma bombinha enorme, daquelas que vendem no supermercado. Elas são até grandes e com muito poder. Penso que tinha uns 8 cm de comprimento, por aí… Eu lembro que, quando mais novo eu as usava para brincar na rua. Acendia uma, colocava uma panela velha em cima e corria. Ela explodia e jogava a panela mais alto do que os postes de energia. Aquilo era o máximo, parecia lançamento de foguete. O Vidar alongou o pavio de uma e colocou na boca do escapamento da moto do professor. E ainda mijou dentro do capacete que estava pendurado no guidão. Após isso, nos preparamos para correr, acendemos e saímos correndo em disparada. Subimos a escada muito rápido, passamos pela porta da frente, secretaria e entramos na sala como se nada estivesse acontecendo. Sentamos, passaram uns 30 segundos mais ou menos e veio a explosão… caramba! Foi muito alto, à escola inteira ouviu. Todos saíram da sala e virou um tumulto sem fim. Professores correndo de um lado para o outro. Uma fumaça cinza começou a vir da frente da escola, passando pelas salas que ficavam ao lado… Eu pensava somente em não ser descoberto. Sai da sala, encontrei com o Vidar, avistei o “Outro” de longe me olhando. A Oizus chegou a olhar para mim e falar  no meu ouvido: ─ Era melhor ter ficado em casa. ─ Aquilo me assustou bastante.

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