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— Como ela está? — Escuto a voz de Bel distante devido à sonolência. — Por que não me chamaram assim que aconteceu? — Ele parece bravo, irritado ou nervoso. Não sei ao certo. Abro uma pequena brecha dos meus olhos pesados de sono e provavelmente inchados de chorar, e o fito caminhar de um lado para o outro do quarto.

— Bel? — O chamo baixinho e ele vem imediatamente para a cama, me puxa para os seus braços e beija o meu rosto delicadamente.

— Como você está, meu amor?

— Eu estou bem! Era ela, Bel.

— Ela quem?

— Passei parte da minha noite tentando lembrar de onde ouvi aquela risada. Era ela, a Ângela. — Bel não parece surpreso. É como se soubesse que Ângela poderia fazer algo em algum momento. — Você sabia. — Afirmo. Ele engole em seco.

— Podem nos deixar a sós? — Ele pede e só então noto a presença de Alzira no quarto e de Amanda.

— Claro, querido. Vou preparar algo para Val comer. — Ela sai e Amanda a segue, fechando a porta atrás de si.

— O que está acontecendo, Bel? — Procuro os s
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