Eva SollisApós a cerimônia de casamento, fiquei olhando para o juiz, o senhor Dasílis se foi, sem nada a dizer, apenas guardou a sua caneta dourada em seu bolso, e se foi, a cerimônia não pareceu ser algo bom pra ele, mas porque querer se casar com Ezra? Ele exala poder em imagem e presença. As costas largas daquele homem no terno preto, foi sumindo a cada passo, havendo seguranças por ali, o homem que me entregou a aliança, olhou-me sério, num meio que ergui de lábios não saberia dizer se era um sorriso ou um lamento.Alto, cabelos pretos, olhos puxados, de aparência meio asiática, parece ser o mais próximo dele, Mas se Ezra está fugindo disto bom que não é, qual a sua intenção por trás disto tudo? Me humilhar, certamente. — Ótimo! Perfeito minha querida, você sempre surpreendendo e se sacrificando pela gente, Ezra. — Senti os lábios do meu pai em minha testa, senti isso tantas vezes, todas foram antes da mamãe morrer, após a partida dela, foram diminuindo, diminuindo até não exist
Ezra Muller - Acho melhor você rever essa situação, aqui nos temos o controle sobre a garota, mas e se ela resolver falar tudo pra ele?Suspirei fundo vendo as três saindo de casa, pela janela acompanhei os passos até sumirem. - Não teria como, Ivone, aquele homem é horrível, asqueroso, nojento, a Eva não confiaria nele, ela sabe do que sou capaz.A minha madrasta sentada na cama me olhou desconfiada. - Não sei, Esra, acho que deveria reforçar o aviso, dá um sustinho nelas, levar está menina para fora por um bom tempo, não sei, mostre que não está brincando, e também deve pressionar logo a sua irmã a fazer o que queremos.Continuei analisando a situação, Ivone como sempre tem razão, estou deixando Eva muito solta, muito a vontade, ela precisa entender que não estamos num joguinho de infância ou brincadeira qualquer.Acompanhei de casa, os passos das três pela rua, Eva deixou as duas perto de casa, e logo voltou para a mansão, esperei ansiosamente a volta da dupla. — Então como foi o
Mason DasílisCheguei em casa mais cedo, desta vez, o relogio marcava vinte horas e vinte minutos, Gomes abriu a porta a minha espera, pegando a minha pasta e em seguida tirando o meu terno. – Boa noite Senhor Dasílis. – Recebeu-me com um cumprimento esperado. – Boa noite Gomes, alguma novidade? – Caminhei ao me sentir livre do terno, abrindo as abotoaduras da camisa branca, olhei para a escada, mas de lá não veio sinal algum.– Sim, acompanhei a senhora Dasílis para os exames e consultas como o senhor pediu, deseja ver os relatórios agora? – Assenti me sentando a poltrona, ele trouxe todos os envelopes, olhei por uma segunda vez para a escada, quando a iniciativa de conseguir uma mãe para o meu herdeiro veio de mim, isso me pareceu fácil, mas agora, não adquirir apenas uma mulher para gerar o meu herdeiro, tenho uma esposa, há anos que não me relaciono com uma mulher de tal maneira, como fazer?Li todos os documentos a espera que ela comparecesse, mas não surgiu em momento algum na
Passava de mais que três e meia da madrugada quando o celular na minha cabeceira tocou, no escuro do quarto, com a cabeça cheia, tateei a procura do aparelho ainda de olhos fechados, no inicio imaginei que seria do trabalho, há dias que eu não vou, mas o nome Fatima na tela me fez sentar nervosa. – Oi Fátima!Atendi com a respiração funda, cansada de tudo, a minha vida era normal, a semana passada. – Eva, eu não encontro a Isa em lugar nenhum, Eva pelo amor de Deus Eva... – O meu coração voltou a palpitar com a poucos dias, quando a mesma notícia me foi dada. – A Ezra onde esta? – Perguntei em seguida já de pé, a mão no peito, indo de um lado a outro no quarto. – No quarto, já fui lá, ja chamei e ela disse que não tem nada haver com isso, que era pra ligar pra você.Fechei os olhos, imaginando que ela certamente tem algo haver com isso, fazia o mesmo com as minhas bonecas, as escondia no sotão da casa. – Passa pra ela, Fatinha! – Pedi, sabendo que Isabela não é uma boneca, não é um br
Não houve um início de dia, desde o momento que tirei a garota de casa não houve sossego, a mulher logo notou, eu mal havia retornado, na verdade não sabia porque elas dão tanta importância a coisinha, não faz sentido.Mas finalmente consegui o meu objetivo, mentir pra mim Eva não mentiria, tendo certeza que a sonsa pode ser tudo menos mentirosa, tive facilmente o que queria em minhas mãos, só não imaginava que sairia caro, o retorno da criatura, a tal da Fátima, parecia um touro, um búfalo irritado ao vê-la sujinha.Eu não vi nada demais, porém, ela como a alterada da minha irmã, viu, e logo veio para cima de mim, arrancando meus cabelos, me agredindo, trocamos socos pesados, a desgraçada sendo pequena, mas brava, acabou me machucando muito, a sorte foi a Ivone me ajudar.- Isso não vai ficar assim!- Avisei para ela que parecia por espumas para fora pela boca e nariz. - O que você vai fazer sua covarde? Só pra que saiba o negócio é entre eu e você, não é você e a Isa, ou a Eva, vem r
Ezra me olhando sentada na cama, olhares confusos, fugazes, os seus olhares mexiam comigo de uma maneira inesperada, eu a quis, a desejei, estando a algum tempo ser estar com uma mulher, ainda assim não havia esquecido como é estar.A noite foi fugaz, sem beijos na boca, não havia porque haver, embora lhe ver me olhando sedutoramente na madrugada, enquanto a cama sucumbia a rangidos, gemidos baixos fugindo da sua boca, ela não parecia ser nada experiente, o seu corpo não revelava sinais que houve muitos homens.- Ah, estou...- Avisou abaixo de mim com uma voz fraca, os olhos marejados e quebrados, falhando em seguida. Senti o seu estremecer em baixo de mim, mas ainda não está a satisfeito, e ainda que ela alcançasse o orgasmo novamente, eu quis mais.- Continue!- Avisei estranhando a minha voz rouca, na claridade que denunciava o fim da noite, a chegada do dia. Ela é linda sem apetrechos, embora tenha durado tão pouco o momento. - Estou fraca.Disse por fim, recuperando o fôlego a boc
Eva Sollis Após uma noite de sujeição e exigências, não vi quando Mason Dasílis deixou o quarto, simplesmente apaguei na cama, havia mais que três anos que tive contato com um homem, e foi o único, além de ter sido poucas vezes, era inexperiente, e talvez ele tenha percebido isso, pela maneira impaciente que envolveu os meus cabelos em sua mão, enquanto a outra com certa força tentou empunhar com firmeza o meu quadril na cama.Mason não é apenas um rosto, é corpo, um homem feito, cheio de experiências e exigências que eu não consegui acompanhar. - Não minta para mim! Onde ela está? - Acordei com o tom de voz feminina elevador.Ainda me recuperava, quando a voz foi ficando mais alta, mais perto. - Ela te disse para não me receber?- Abri os olhos ao reconhecer de onde veio. Mas era tarde, mal levantei da cama me sentindo ainda meio fraca das pernas, que cambalearam indo para frente e para trás.Ele me aplacou de primeira, eu estava mais que acabada, vesti a camisola rapidamente, nem sab
Eva SollisEra um dia cinza, ameno, qualquer, mais um dia nublado e cinzento de Nova York, a cidade do encanto. Isabela Sollis: — Vai terminar o pequeno príncipe? — Fui desperta pela delicada voz, meio que atropelando as palavras na frase, sorri vago ao ouvi, abaixo a cabeça para olhá-la, a meu lado, mais baixa, ereta dando passo a passo como um soldadinho, começando um diálogo, na sua cabeça um gorro vermelho de linho, os cabelos lisos negros, presos a trança lateral caída por cima do ombro, usando um uniforme short e saia quadriculado amarelo e marrom, a blusa azul-marinho em destaque o dourado e vermelho o brasão da escola, nos pés o coturno marrom. Eva Sollis: — Essa pressa é para lermos o novo livro, Isa? — Os lábios pequenos, finos e rosados, se curvam num gesto fraco formando covinhas em ambas as bochechas, é visível que ela está curiosa para ouvir a história da menina que roubava livros. Eu não tive um bebê gênio ou qualquer outro do tipo, a minha filha nasceu com espectr