LizEu pintei meu cabelo de roxo dessa vez. Eu não quero mais que o Heric me chame de inferninho, ou demônia, ou seja lá mais o que se passar por aquela mente maluca. Andei em direção a uma recepção. Hoje, oficialmente as indústrias Holloways estadiam unidas. Algo bilionário, se tornando multi bilionário. Droga, eles hem que poderiam aumentar o meu salário, agora que eu vou ter que trabalhar em uma sala de frente para o Heric. Fala serio... É muito azar. Meu vestido justo no corpo está evidenciando muito as minhas curvas. Mas eu não estou nem ai. Quero que ele me veja linda mesmo. Está na hora de saber o que perdeu. Talvez eu caia com esses saltos, e talvez eu não consiga correr, mas não me importo. E também por que eu preciso correr? Posso tirar o sapato e jogar na cara dele! Livy veio na minha direção e me abraçou. Sempre uma fofa. Juan, por outro lado, ainda esta conversando com o Daren. Nós decidimos que não confiamos nele, mesmo assim, o cara se tornou irresistível para o meu

Heric.– Tudo pronto? – Sussurei. Livy Clarke sorriu. – Sim! Tem certeza de que é isso que você quer? Pode continuar trabalhandi daqui. – Não! Isso é o que eu quero. Sabe que esse sempre foi o plano. – Mesmo sem ela? Eu ri. Não. Não sem ela. A quem eu queria enganar. Eu amava aquela louca com toda a minha vida. – Não sei... Mas você entende o que vai acontecer hoje. Tem certeza que concorda! Livy Clark balançou a cabeça. Os olhos dela estavam brilhando de felicidade. Ela parecia completamente preenchida por expectativas. Passando a mão pela barriga, ela sorriu com todo o corpo. Era uma visão linda. Depois que superei a paixão que tinha por ela, entendi que a Livy e o meu amigo foram feitos um para o outro. Aquele sorriso que ela exibia, ninguém no mundo conseguira dar a ela, além do Hardin. – Muitas novidades hoje. – Ela saiu andando. Estava mais misteriosa que o normal. Andei de um lado para o outro. O objeto no meu terno me alertava o tempo inteiro. Havia algo esperando por mi

Hardin Holloway Meu olho se estendeu a um tamanho alarmante. Não era como se eu já estivesse acostumado a isso. Corri na direção dela. Meus braços abertos, e eu a tirei do chão. Não sei, mas não me pareceu a melhor ideia. – HARDIN, ME PÕE NO CHÃO! – Livy gritou. – Ele vai nascer. Vai nascer e nós temos que ir para o hospital. Coloquei as duas mãos na cabeça. Era uma merda, mas eu não fazia ideia do por que estava tão nervoso assim. – Vamos! – Agarrei a mão dela e comecei a andar o mais rápido possível. – Não! As bolsas! Tem que pegar as bolsas. Eu a liberei, corri até a casa e subi as escadas o mais rápido que consegui. – As bolsas... Onde estão as bolsas... Tom ainda estava dormindo na cama, ao lado da babá, que me olhou tão confusa quanto eu imaginei que faria. Um sorriso forçado para ela, quando notou a bagunça que teria que arrumar mais tarde. – Senhor, acho que se está procurando pela bolsa do bebê, ela provavelmente está no seu closet. Bati na minha testa, me sentindo u

Livy Clarke Holloway – Senhora Holloway, sua filha está... Arregalei os olhos. Eu sei que não deveria estar sendo tão pessimista, mas essa dor estava me matando por dentro. Eu o encarei com severidade. Odiava o fato dele estar tentando fazer algum suspense. Essa situação não merecia qualquer pausa. Meu olhar enviesado pareceu atingi-lo em cheio. Minhas memórias ainda estavam voltando aos dias em que eu senti os chutes da minha filha na barriga, como se isso fizesse parte da nossa despedida. Talvez, ela estivesse me dizendo que havia algo de errado ali, mas eu fui incapaz de entender. Isso era doloroso, e eu queria chorar mais ainda, mas, havia ainda respostas que eu precisava. Hardin me segurou pelos ombros, fazendo-me girar na direção dele. Eu tinha acabado de ter aquela criança, então, a dor ainda era um lembrete difícil sempre que eu me movia muito. Gemi baixinho. Hardin encostou nossas testas uma na outra. Os olhos sinceros dele ainda estavam abertos. – Vai ficar tudo bem! E

Hardin Holloway Meu punho acertou o rosto de alguém. – Onde está a minha mulher? – A voz ecoava pelo ambiente. Olhei para os lados, mas não conseguia ver alguém com clareza. – Ai, que droga! Nisso que dá tentar ajudar! – Daren questionou. – Ganhei um soco no nariz por te salvar, maninho... – Ele praguejou alto. Merda. Meus braços se abriram. Desde que ele saiu da prisão, não voltamos a nos abraçar de verdade. Mas agora, porra. Eu nunca estive mais feliz por vê-lo aqui. – Daren... – Murmurei. – A preocupação voltou a percorrer pelas minhas veias um segundo depois. Eu conseguia ouvir os sons acelerados do meu próprio coração naquele ponto. Minha mente estava a beira de um colapso. Eu perderia minha mulher? Minha filha? Sabíamos bem quem estava do lado de fora, jurando vingança. – Acho que alguém levou a Livy. – Que isso. Ela está no carro. Pedi que ficasse quieta. Eu não queria que ninguém soubesse que éramos nós até resolvermos tudo isso. Um alívio deslizou dos dedos dos meus pés,