LiamA primeira coisa em que pensei ao despertar naquela manhã foi no vexame que dei na madrugada e o incômodo pela situação me fez decidir abordar Cecília e resolver aquela situação constrangedora. Não iria falar a verdade, claro. Como eu poderia dizer que estava cmpletamente ereto devido a um sonho erótico com ela e por esse motivo não a deixei sse aproximar de mim? Impossível!No entanto, Cecília tomou o controle da situação e deixou o quarto às pressas, alegando o desejo de tomar o café da manhã. Uma explicação plausível, mas que não consegui aceitar completamente. Ela parecia apressada de maneira excessiva e mal conseguia trocar uma palavra com ela.Decidido a não deixar esse mal-entendido se estender, me levantei rapidamente da cama e tratei de fazer minha higiene matinal, trocando de roupa em tempo recorde. A ideia de encontrar Cecília no salão, onde geralmente os Ricci faziam suas refeições matinais, era irresistível.Será que Cecília realmente foi para o salão, como disse, ou

LiamA expressão desanimada de Cecília despertou minha curiosidade. Parecia que o encanto inicial do passeio de lancha havia sido quebrado por algum motivo, e a sensação de alívio que experimentei ao perceber que ela estava entusiasmada com a ideia se dissipou.Inicialmente, Cecília estava encantada com a proposta do passeio de lancha, e eu acreditava que explorar uma das ilhas juntos tornaria a experiência ainda mais agradável. Minha satisfação cresceu quando Cecília aceitou prontamente a sugestão, e sua expressão indicava que ela estava desfrutando do passeio ao meu lado. A promessa de alguns bons momentos na praia isolada estava no ar, mas algo mudou assim que desembarcamos.Refletindo sobre seu comentário anterior sobre encontros à beira-mar, decidi abordar o assunto diretamente, percebendo que sua irritação poderia estar relacionada a isso. Era muito importante compreender melhor o que causou essa mudança de humor e garantir que nosso tempo juntos permanecesse agradável. Afinal,

LiamA excitação pulsava em mim, à beira de explodir, quando retomei os lábios de Cecília em um beijo apaixonado. A intensidade do momento era gigantesca, mas fui interrompido por um som distante, semelhante ao ronco de um motor de barco. O sobressalto foi imediato. Olhei para o mar e avistei uma lancha à distância.Ela estava longe o suficiente para não representar uma ameaça à nossa privacidade, mas a cautela se instalou em minha mente. Embora eu ainda estivesse vestido, Cecília estava sem as suas roupas de baixo, e a incerteza pairou no ar. Optei por interromper o que estávamos prestes a fazer, selando a pausa com um último beijo. Com cuidado, ajudei Cecília a vestir-se.A expressão preocupada dela não passou despercebida, e suas perguntas ecoaram no silêncio daquele momento.— Aconteceu alguma coisa? Fiz algo errado? — indagou Cecília.Percebi a insegurança refletida em seus olhos e, decidido a transmitir sinceridade, me aproximei, envolvendo delicadamente seu rosto com as mãos. E

LiamA respiração saía rápida de meus pulmões, meu coração ainda martelava em meu peito, relembrando o êxtase que foi estar com Cecília daquela forma. Não pude resistir e lancei mais um beijo na mulher ao meu lado, sentindo nossas respirações entrelaçadas mesmo após o momento intenso que compartilhamos.— Tudo bem com você? — perguntei, olhando nos olhos de Cecília.Ela sorriu, os olhos brilhando com satisfação.— Não poderia estar melhor, Liam.Um riso escapou de meus lábios, felicidade e uma agradável sensação de relaxamento se espalhando por meu corpo. Aquele momento após a intimidade compartilhada estava sendo diferente de tudo o que eu já tinha vivido até então.Cecília observou a escuridão que tomava conta do ambiente e, de maneira um tanto insegura, sugeriu:— Acho que talvez devêssemos nos juntar à família, Liam. Já passamos o dia praticamente nos escondendo de todos, e agora... bem, já é noite.Eu, apesar do desejo de prolongar aqueles momentos de intimidade, sabia que Cecíli

LiamAo observar Cecília se levantar abruptamente da mesa e decidir deixar a sala de jantar, meu coração dispara em um ritmo descontrolado. A urgência de impedi-la de partir toma conta de mim, e sem hesitar, chamo por seu nome:— Cecília, espere!No entanto, ela ignora completamente o meu chamado. A minha raiva, até então contida, se intensifica ao perceber que Caíque, com suas revelações irresponsáveis, foi capaz de causar esse abismo entre nós.— Droga! — murmuro entre dentes, cerrando os punhos com força. Caíque me encara com um sorriso cínico, consciente do estrago que causou. A raiva ferve em minhas veias, e minha voz sai em um rosnado:— Você vai pagar por isso, Caíque. A raiva fervia dentro de mim de forma a destruir qualquer resquício de controle. Sem pensar, avancei em sua direção, determinado a desferir um golpe que expressasse toda a fúria que se aglomerava em meu peito.No entanto, antes que pudesse realizar meu impulso, dois braços fortes se fecharam ao redor do meu cor