_ mãe estou prestes a completar meus dezoito anos e eu nunca fui até a cidade, eu estou cansada de ficar presa aqui nesse lugar e vocês não me deixarem sair. Falei com um olhar entristecido para minha mãe.Minha mãe sentada na cadeira se levantou e falou _filha meu amor, quando você completar seus dezoito anos você vai ter a minha permissão para ir à cidade e para fazer o que quiser. Vindo em minha direção ela me abraçou.Nesse momento o meu pai entra na consinha com uma animação _ Bom dia, bom dia minha família linda.Ele vem até mim e me dá, um beijo na testa, eu finjo não dar atenção para ele então ele me pergunta _ o que está acontecendo aqui em?_ vai me dizer que o senhor não estava atrás da porta escultando? Eu lhe respondi.Ele se senta na mesa e corta um pedaço grande de queijo e começa a devorar como se não havia se alimentado há muito tempo, ele sempre fazia isso quando provavelmente ia deixar a minha mãe descontente; _lá vem e coisa boa não é... minha mãe disse já enfureci
"O que eu faço agora, será que eu devo correr". Pensei sem saber o que fazer, eu estava com medo, pois uma voz na minha cabeça me dizia que algo de bom provavelmente não iria acontecer, mantive a calma _você pôde me desculpar? Eu tenho que ir. Falei ao me levantar e me virar de costa para ele com a intenção de sair dali o mais rápido possível. Senti um forte toque no meu braço_ calma bebê... Ele falou ao puxar o meu braço e virar o meu corpo de frente para o dele. Meu coração aceleirou e minhas pernas ficaram bambas ao sentir medo daquela situação; _ você está maluco? Da para me soltar? Está me machucando! Falei ao tentar tirar a sua mão do meu braço.Ele me segurou com força e encostou a sua cabeça sobre a minha e falou; _você sabe quem eu sou sua vadia? Acho melhor você colaborar e entrar no meu carro. Quando ele terminou de falar deu uma mordida na minha orelha. Eu não esperava que isso fosse acontecer comigo, ele me chamou de vadia e ainda mordeu a minha orelha, me senti vi
Ao olhar para ele e me lembrar da sena que possivelmente eu havia acabado de imaginar, me levantei envergonhada e falei, _Eu estou bem, é que... só senti algo ruim._ Você tem sertesa de que está bem? Ele me perguntou ao se levantar._ Eu estou sim, não se preocupe!_ Bom, então vamos entrar e tomar uma água, depois eu vou te levar para um lugar seguro bem longe daqui._Como assim, você não vai me levar para casa?_ Vamos entrar e lá conversamos melhor está bem?_ tudo bem, eu estou mesmo com sede!Ambos seguimos até a entrada da casa, é com seu cavalheirismo ele abriu a porta _você primeiro! Ele disse ao estender a mão para eu entrar primeiro._ obrigada, Andrew!_ Ei espera, como você sabe que o meu nome é Andrew? Eu nem te falei..._ Como assim? Seu nome é esse? Eu quis dizer obrigada pela gentileza. Falei ao coçar a cabeça tentando me justificar.Quando entrei em transe me vi dizendo Eu te amo Andrew para ele, o que me fez repetir sem perceber que ele ainda não havia me dito o seu
_ esta bem, confio em você! Sem pensar eu o respondi com um sorriso no rosto. _ então, você confia em mim? Ele me respondeu com um tom e um olhar de uma pessoa com muito confiança em si próprio._ claro que não! Isso é pura imaginação da sua cabeça. Com um sorriso sarcástico eu lhe respondi para não dar o gostinho que ele tanto queria; que eu confiasse nele._ Então essa é sua desculpa para não confessar que confia em mim? Nesse momento eu senti uma leve tontura devido a altura e falei ao colocar a mão na minha testa _Vamos subir logo, não estou me sentindo bem._ está sentindo algo? Ele perguntou preocupado. _ isso tá muito alto, me deu um pouco de tontura. _ falta só alguns degraus para chegarmos lá encima, continue olhando para frente._ tudo bem, já estou me sentindo melhor. _ agora me fala como você pegou esse medo todo de altura? _ Eu não sei, é uma das poucas coisas que eu tenho medo, eu não me sinto bem em lugares altos. _ sabe se eu te falar que tenho medo da chuva você
Ele se levantou do sofá, e seriamente se aproximou de mim, a expressão em seu olhar era de arrependimento, ele não conseguia me dizer sequer uma palavra. Mesmo eu tendo notado o arrependimento em seus belos par de olhos azuis, não havia como o sentimento de tristeza e medo se esvaziar de mim tão rapidamente devido a tudo que estava me acontecendo, naquele momento eu só queria contestar com ele. _ porquê você agiu assim? Níguem que eu tenha gostado, foi tão rude comigo como você foi agora... à é verdade eu não te conheço, você não me conhece, essa é a explicação mais plausível que existe. Ele esquivou sua cabeça envergonhado e falou _ Me perdoa, eu não queria agir assim com você! _ Sabe, por um momento acreditei que poderia confiar em você, foi tão gentil comigo, e até está arriscando a sua vida por mim, me colocando dentro da sua casa, você vem com essa história, com esse papinho de que está tentando me ajudar... olha eu não consigo mais nem falar, eu só quero ir embora e é exatam
Na Manhã seguinte... Vagamente os meus olhos se abrem; _Nossa, que estranho! Não consigo me lembrar de nada. Falo ao me espreguiçar do sono. Logo em seguida me levanto. Ao me levantar, sinto uma dor enorme no lado esquerdo da cabeça. _Aí, meu Deus, que dor estranha essa? Questiono-me ao sentar na cama novamente, na esperança de que a dor pudesse aliviar. TOC, TOC, TOC, TOC! Ouço as batidas na porta e logo em seguida minha mãe me chama: _filha, o café está na mesa, é hora de levantar!_ Já estou indo, mãe! Falo ao me levantar da cama. Vou até o banheiro me preparar para a rotina matinal. Ao escovar os meus dentes e me observa no espelho, sinto uma estranha sensação, como se algo em mim, havia mudado. "O que aconteceu comigo? " Me questiono em meios aos meus pensamentos.Minutos depois... Assim que terminei de me preparar para começar a minha manhã, vou para a cozinha tomar um bom café. Além da dor enorme na cabeça meu estômago estava doendo de tanta fome. _Bom dia, família! Falo a
Olhei para o meu pai ao lado da minha mãe, ambos desesperados e sofrendo sem entender aquela situação; _Pai, mãe... sou eu que tenho que pedir perdão a vocês, porque eu sinto que tudo isso que está acontecendo é por culpa minha! Com lágrimas nos olhos falei.Minha mãe arregalou seus olhos entristecidos em minha direção _filha, não meu amor... Antes mesmo que ele pudesse terminar de falar, o homem que nos ameaçava a interrompeu; _Eu não vim aqui para ficar ouvindo bobagens da boca de vocês, acho melhor acabar logo com isso… Ao terminar de falar, apontou a arma em direção aos meus pais, _ o que você vai fazer? Perguntei ao percebe que ele estava pronto para matar os meus pais bem ali na minha frente. _ por favor, não destruía a nossa família, eu te imploro?! Minha mãe falou com as mãos erguidas, implorando pela vida dela e do meu pai. Com um olhar frio e cheio de ódio, ele nos olhou, e como se nada a mais fosse importante que aquele momento, ele apertou o gatilho Bang-bang
Não fazia ideia do que havia acabo de acontecer, em um momento estava vendo a minha família ser morta e no outro eu estava em uma cama ao lado do Andrew, que me consolava e tentava me manter calma. E assim que eu me sentia ao seu lado, calma e feliz, apesar de tudo que estava me acontecendo desde o momento em que pisei os meus pés nessa cidade, olhar para Andrew vivo e bem após ver a sua cabeça arrancada de seu corpo em um pesadelo era um conforto. Porém, nada me tirava da cabeça que eu deveria ir para casa conferir e ter a certeza de que a minha família estava viva e bem, pois na minha cabeça não havia sido um pesadelo, cada detalhe do que me aconteceu parecia muito real e assustador._ Andrew, eu posso te pedir um favor? eu lhe perguntei. então ele me respondeu; _ Você sabe que pode me pedir tudo, menos que eu te leve até a sua casa! _Eu sei que eu não deveria lhe pedir isso Andrew, contudo você tem que me entender, sinto que a minha família precisa de mim. Eu quero que você me lev