_ mãe estou prestes a completar meus dezoito anos e eu nunca fui até a cidade, eu estou cansada de ficar presa aqui nesse lugar e vocês não me deixarem sair. Falei com um olhar entristecido para minha mãe.
Minha mãe sentada na cadeira se levantou e falou _filha meu amor, quando você completar seus dezoito anos você vai ter a minha permissão para ir à cidade e para fazer o que quiser. Vindo em minha direção ela me abraçou.Nesse momento o meu pai entra na consinha com uma animação _ Bom dia, bom dia minha família linda.Ele vem até mim e me dá, um beijo na testa, eu finjo não dar atenção para ele então ele me pergunta _ o que está acontecendo aqui em?_ vai me dizer que o senhor não estava atrás da porta escultando? Eu lhe respondi.Ele se senta na mesa e corta um pedaço grande de queijo e começa a devorar como se não havia se alimentado há muito tempo, ele sempre fazia isso quando provavelmente ia deixar a minha mãe descontente; _lá vem e coisa boa não é... minha mãe disse já enfurecida com a atitude do meu pai.Meu pai deu uma risada maléfica ainda mastigando, e de boca cheia começou a falar _ Eu estava escultando sim, e olha eu concordo com a sua mãe.Minha mãe levantou os braços comemorando o que o meu pai e falou _ Eu pensei que o senhor ia deixar a mamãe enfurecida, porém enfureceu foi a mim._ Filha o que te faz pensar que eu ia enfurecer a sua mãe?_ até parece que o senhor não sabe, pocha pai, da para ficar do meu lado apenas uma vez?Ele então me encarou sorrindo, por vez a minha me olhava com desdém._ vocês dois vão ficar me olhando assim mesmo? Ninguém vai me dizer nada?Perguntei descontente e o meu pai respondeu _ Eu sempre fico do seu lado filha, mais dessa vez eu vou ter que falar... Ele olhou para a minha mãe com indiferença e então eu pensei "agora o meu pai vai ficar do meu lado".Então ele se pôs a terminar de falar _ Eu acredito que está na hora da Hanna aprender a viver, por mim ela vai até à cidade amanhã!Eu tinha certeza que meu pai acabará de ficar ao meu lado; eu levantei as minhas mãos aos céus agradecendo _ eu sabia pai, obrigada por ficar do meu lado!A expressão da minha mãe não era de uma pessoa feliz, ela olhou para o meu pai com uma frieza que eu cheguei a pensar que ela acabaria com a raça dele, porém ela apenas falou _Hanna, hei não comemora nada ainda, eu não concordei com o seu pai!_ qual é mãe, tem piedade de mim, eu te imploro, a senhora sabe que eu tenho muita vontade de ir até à cidade!Meu pai olhou para a minha mãe e falou _ deixa mãe!_ está bem, você pode ir, contudo, tem uma única condição um dos seus irmãos vai ter que ir com você.O meu pai fechou a cara parecendo contestar o que minha mãe disse e então ele falou _ não, nenhum dos meninos vai com ela, a prendemos por muito tempo e agora ela tem que aprender a voar sozinha.Eu vi algumas lágrimas escorrerem dos olhos da minha mãe quando ela falou_ não ela não pode, olha para ela... Ela é a nossa princesinha!Meu coração se apertou quando eu vi as lágrimas saírem dos olhos da minha mãe e na tentativa de confortá-la eu falei _ mãe eu te amo, contudo, a senhora tem que entender que eu não sou mais a princesinha da senhora e nem do papai!Então ela me respondeu _ Eu sei filha, estamos perdendo você.Meu pai se levantou e foi até minha mãe e abraçou a consolando _ não vamos perder ela, nunca vamos minha querida, ela apenas cresceu meu amor e está na hora de deixar as asas dela crescer também!Eu sempre admirava o amor dos meus pais, eles dois eram lindos juntos e sempre encontravam uma maneira e resolverem as coisas e no final ficava tudo bem._ vocês dois são, tudo para mim e eu espero um dia viver um amor tão lindo assim. Eu falei ao abraçá-los.No dia seguinte..._ filha vem aqui e se sente ao meu lado! Disse meu pai ao pegar em minha mão e me puxar, para que eu então sentasse ao seu lado._ para pai, eu não quero conversa!_ Hanna sente-se aqui, é uma ordem!_ porque as coisas são tão complicadas aqui em casa? Falo ao me sentar ao lado dele._ olha minha filha, eu sei que você acha estranho o jeito que eu e sua mãe estamos criamos você, acontece que lá fora no mundo onde você quer ir não é fácil e não existem pessoas boas, coisas ruins provavelmente vai acontecer com você e ninguém vai te ajudar, só vai passar por sima como se nada estivesse acontecendo._ Eu não acredito que as pessoas sejam tão ruins assim pai._ quando eu tive essa conversa com os seus irmãos, eles me disseram a mesma coisa!_ Eu sei pai, por isso eles escolheram ficar aqui, porquê perceberão que o senhor estava certo sobre o mundo, porém isso é o que eles falam... e eu ainda não tive a oportunidade de viver essa experiência; é que talvez seja um pouco diferente para mim!_ E eu tenho certeza que quando você for conhecer o mundo vai escolher ficar também, por isso filha quando começar a questionar o modo como eu e sua mãe estamos criando você, pensa que tudo o que fazemos é pelo seu bem e só estamos preparando você para saber lidar com esse mundo desconhecido por você."‘pin’, ‘pin’, pin, pin, pin, pin"… sou interrompida dos meus pensamentos ao escultar o apito da porta do ônibus se abrir. Estava tão envolvida nos meus pensamentos, quê nem havia me dado conta de que já havia chegado na cidade, sim, eu estava ali, com um sorriso no rosto e feliz por está realizando meu sonho.Suspirei fundo e falei _vai ser só mais um dia normal e vai dar tudo certo Hanna! Falo comigo mesma ao descer da porta do ônibus._ uau, então esse é o mundo! Falei surpresa ao ver todos os prédios enormes e toda a movimentação dos carros e das pessoas que transitavam de um lado para o outro, eu estava surpresa pois o mundo não parecia ser tão assustar como o meu pai havia me falado, as pessoas andavam de um lado para o outro pacificamente, a única coisa que me assustava ali era atravessar a rua é um carro passar por sima de mim.Me sentei em um banco ali mesmo perto da onde o ônibus havia me deichado, parei para observa toda a cidade antes mesmo que eu tomasse qualquer decisão do que ia fazer ali, me preparei por tanto tempo para está na cidade; que nem me dei conta do que queria faser nela, e mal sábia eu que minha vida iria mudar para sempre depôis daquele dia. Ainda ali sentada no banquinho da calçada, na beira da rua eu respirei fundo ao falar _Eu estou preparada para me aventurar nessa cidade, eu vim até aqui para isso. Levantei-me e observei algumas pessoas atravessarem a rua, _É só segui-las e você vai conseguir atravessar Hanna. Falei comigo mesma na tentativa de me encorajar. Eu era uma garota que não tinha medo de nada e não se assustava com nada, e do nada eu estava ali com medo de atravessar uma rua só porque tinha muitos carros.Sentei-me novamente no banquinho, totalmente desanimada, senti uma vontade enorme de chorar e estava decepcionada comigo mesma, e então comecei a resmungar e a questionar sozinha; _Eu sou só uma garota do mato mesmo, do interior, eu não devia ter vindo para a cidade, eu sou uma tremenda decepção para mim mesma. A culpa é dos meus pais, eles tinham mesmo que me criar assim dessa maneira, diferente de todo o resto do mundo! porquê, porquê ? Eu estava tão decepcionada comigo mesma que nem de dei conta do que estava acontecendo ao meu arredor, parei então ao escultar o ronco de motor e observei um carro que provavelmente só pessoas ricas poderiam ter, se aproximar e parar na minha frente. "Será que eu devo correr? acho que não, tanta gente aqui... tenho sertesa que ninguém está me notando aqui" pensei comigo ao ver a porta do carro se abrir. _ e aí gatinha, está perdida o que acha de dá uma volta comigo? Minhas pernas ficaram bambas ao ver quem saiu de dentro do carro, ele era alto e musculoso. Quando parou na minha frente parecia ser um dois metros maiores que eu, me senti uma formiga... Ele era um categoria de homem que uma mulher ao ver perderia todos os sentidos de tanta beleza. _ você, é... está falam…do comi…go? Falei gaguejando e assustada pela maneira que ele chegou falando comigo. _sim! não estou vendo outra gatinha aqui, vai ou não vai dar uma volta no meu carrão ?"O que eu faço agora, será que eu devo correr". Pensei sem saber o que fazer, eu estava com medo, pois uma voz na minha cabeça me dizia que algo de bom provavelmente não iria acontecer, mantive a calma _você pôde me desculpar? Eu tenho que ir. Falei ao me levantar e me virar de costa para ele com a intenção de sair dali o mais rápido possível. Senti um forte toque no meu braço_ calma bebê... Ele falou ao puxar o meu braço e virar o meu corpo de frente para o dele. Meu coração aceleirou e minhas pernas ficaram bambas ao sentir medo daquela situação; _ você está maluco? Da para me soltar? Está me machucando! Falei ao tentar tirar a sua mão do meu braço.Ele me segurou com força e encostou a sua cabeça sobre a minha e falou; _você sabe quem eu sou sua vadia? Acho melhor você colaborar e entrar no meu carro. Quando ele terminou de falar deu uma mordida na minha orelha. Eu não esperava que isso fosse acontecer comigo, ele me chamou de vadia e ainda mordeu a minha orelha, me senti vi
Ao olhar para ele e me lembrar da sena que possivelmente eu havia acabado de imaginar, me levantei envergonhada e falei, _Eu estou bem, é que... só senti algo ruim._ Você tem sertesa de que está bem? Ele me perguntou ao se levantar._ Eu estou sim, não se preocupe!_ Bom, então vamos entrar e tomar uma água, depois eu vou te levar para um lugar seguro bem longe daqui._Como assim, você não vai me levar para casa?_ Vamos entrar e lá conversamos melhor está bem?_ tudo bem, eu estou mesmo com sede!Ambos seguimos até a entrada da casa, é com seu cavalheirismo ele abriu a porta _você primeiro! Ele disse ao estender a mão para eu entrar primeiro._ obrigada, Andrew!_ Ei espera, como você sabe que o meu nome é Andrew? Eu nem te falei..._ Como assim? Seu nome é esse? Eu quis dizer obrigada pela gentileza. Falei ao coçar a cabeça tentando me justificar.Quando entrei em transe me vi dizendo Eu te amo Andrew para ele, o que me fez repetir sem perceber que ele ainda não havia me dito o seu
_ esta bem, confio em você! Sem pensar eu o respondi com um sorriso no rosto. _ então, você confia em mim? Ele me respondeu com um tom e um olhar de uma pessoa com muito confiança em si próprio._ claro que não! Isso é pura imaginação da sua cabeça. Com um sorriso sarcástico eu lhe respondi para não dar o gostinho que ele tanto queria; que eu confiasse nele._ Então essa é sua desculpa para não confessar que confia em mim? Nesse momento eu senti uma leve tontura devido a altura e falei ao colocar a mão na minha testa _Vamos subir logo, não estou me sentindo bem._ está sentindo algo? Ele perguntou preocupado. _ isso tá muito alto, me deu um pouco de tontura. _ falta só alguns degraus para chegarmos lá encima, continue olhando para frente._ tudo bem, já estou me sentindo melhor. _ agora me fala como você pegou esse medo todo de altura? _ Eu não sei, é uma das poucas coisas que eu tenho medo, eu não me sinto bem em lugares altos. _ sabe se eu te falar que tenho medo da chuva você
Ele se levantou do sofá, e seriamente se aproximou de mim, a expressão em seu olhar era de arrependimento, ele não conseguia me dizer sequer uma palavra. Mesmo eu tendo notado o arrependimento em seus belos par de olhos azuis, não havia como o sentimento de tristeza e medo se esvaziar de mim tão rapidamente devido a tudo que estava me acontecendo, naquele momento eu só queria contestar com ele. _ porquê você agiu assim? Níguem que eu tenha gostado, foi tão rude comigo como você foi agora... à é verdade eu não te conheço, você não me conhece, essa é a explicação mais plausível que existe. Ele esquivou sua cabeça envergonhado e falou _ Me perdoa, eu não queria agir assim com você! _ Sabe, por um momento acreditei que poderia confiar em você, foi tão gentil comigo, e até está arriscando a sua vida por mim, me colocando dentro da sua casa, você vem com essa história, com esse papinho de que está tentando me ajudar... olha eu não consigo mais nem falar, eu só quero ir embora e é exatam
Na Manhã seguinte... Vagamente os meus olhos se abrem; _Nossa, que estranho! Não consigo me lembrar de nada. Falo ao me espreguiçar do sono. Logo em seguida me levanto. Ao me levantar, sinto uma dor enorme no lado esquerdo da cabeça. _Aí, meu Deus, que dor estranha essa? Questiono-me ao sentar na cama novamente, na esperança de que a dor pudesse aliviar. TOC, TOC, TOC, TOC! Ouço as batidas na porta e logo em seguida minha mãe me chama: _filha, o café está na mesa, é hora de levantar!_ Já estou indo, mãe! Falo ao me levantar da cama. Vou até o banheiro me preparar para a rotina matinal. Ao escovar os meus dentes e me observa no espelho, sinto uma estranha sensação, como se algo em mim, havia mudado. "O que aconteceu comigo? " Me questiono em meios aos meus pensamentos.Minutos depois... Assim que terminei de me preparar para começar a minha manhã, vou para a cozinha tomar um bom café. Além da dor enorme na cabeça meu estômago estava doendo de tanta fome. _Bom dia, família! Falo a
Olhei para o meu pai ao lado da minha mãe, ambos desesperados e sofrendo sem entender aquela situação; _Pai, mãe... sou eu que tenho que pedir perdão a vocês, porque eu sinto que tudo isso que está acontecendo é por culpa minha! Com lágrimas nos olhos falei.Minha mãe arregalou seus olhos entristecidos em minha direção _filha, não meu amor... Antes mesmo que ele pudesse terminar de falar, o homem que nos ameaçava a interrompeu; _Eu não vim aqui para ficar ouvindo bobagens da boca de vocês, acho melhor acabar logo com isso… Ao terminar de falar, apontou a arma em direção aos meus pais, _ o que você vai fazer? Perguntei ao percebe que ele estava pronto para matar os meus pais bem ali na minha frente. _ por favor, não destruía a nossa família, eu te imploro?! Minha mãe falou com as mãos erguidas, implorando pela vida dela e do meu pai. Com um olhar frio e cheio de ódio, ele nos olhou, e como se nada a mais fosse importante que aquele momento, ele apertou o gatilho Bang-bang
Não fazia ideia do que havia acabo de acontecer, em um momento estava vendo a minha família ser morta e no outro eu estava em uma cama ao lado do Andrew, que me consolava e tentava me manter calma. E assim que eu me sentia ao seu lado, calma e feliz, apesar de tudo que estava me acontecendo desde o momento em que pisei os meus pés nessa cidade, olhar para Andrew vivo e bem após ver a sua cabeça arrancada de seu corpo em um pesadelo era um conforto. Porém, nada me tirava da cabeça que eu deveria ir para casa conferir e ter a certeza de que a minha família estava viva e bem, pois na minha cabeça não havia sido um pesadelo, cada detalhe do que me aconteceu parecia muito real e assustador._ Andrew, eu posso te pedir um favor? eu lhe perguntei. então ele me respondeu; _ Você sabe que pode me pedir tudo, menos que eu te leve até a sua casa! _Eu sei que eu não deveria lhe pedir isso Andrew, contudo você tem que me entender, sinto que a minha família precisa de mim. Eu quero que você me lev
_ Hanna sinto muito, porém, não vou ficar no seu pé insistindo para você comer, você não é mais uma criança! Ele falou seriamente.“Andrew, Andrew… Será que você está pensando que quero que você insista comigo?” Pensei.Eu me sentia aflita e angustiada devido à ansiedade e sei que enquanto estivesse assim não sentiria apetite para comer nada, apesar do tanto que o Andrew me fazia sentir bem, a minha vida nunca estaria completa sem a minha família do meu lado, e cada minuto ao lado do Andrew era uma tentativa de me conformar que a minha vida nunca mais seria a mesma e de que eu nunca mais veria a minha família, e pensar em tudo isso me destruía por dentro me deixando com uma tristeza profunda. _ Hanna?! Você está bem? Perguntou Andrew ao perceber a minha tristeza. _Eu preciso de um banho. Falei ao me levantar da cama. _ Se você quiser tomar o seu banho, o banheiro é logo ali naquela porta! Ele falou apontando o dedo em direção a porta. _ Hanna você deveria comer um pouco! _ Andrew