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Tive que controlar-me, não queria que as pessoas notassem o meu desespero. Resolvi sair disfarçadamente, e procurar mais um pouco por ele.
Lembrei-me de algo deveras interessante, um lugar onde ele acostumava esconder-se quando era criança. Sempre que ele não estava bem, retirava-se da presença de todas e escondia.
Respirei fundo e andei até o “lugar secreto”.
— Encontrei-te! Do que se esconde Beto? Fiquei deveras preocupada com o seu sumiço.
— Oh minha princesa, perdoe-me, não tive a intenção.
— Conte-me, o que tanto te perturba? Já que veio refugiar-se no estábulo, igual fazia na infância.
— Estava muito nervoso com sua luta. Achei mesmo que meu coração saltaria pela minha boca. Ele tinha a intenção de ferir-te, e ficar assistindo sem poder fazer nada, acabou comigo. Depois que tudo ficou bem, eu precisava de um tempo para r
❤️👑❤️👑❤️👑❤️👑❤️👑❤️👑❤️👑❤️Arrumei-me adequadamente.A Guilhermina fez um penteado em mim, um bem elegante. Prendeu apenas um pouco dos cabelos, só para tirar do rosto e deixou os restante solto. Colocou um enfeite lindo que combinava perfeitamente com os meus olhos. Meus pensamentos estavam a mil.Após o desjejum seria o concílio, já que o anterior foi adiado até decidir se eu poderia ou não participar. Confesso que estava bem nervosa.Infelizmente a primeira pessoa que vi no desjejum foi o príncipe Vitório. Mais uma vez busquei ajuda do Altíssimo Deus. Suportar o príncipe Vitório não era nada fácil para mim. Porém, respirei fundo e adentrei o mais elegante possível, esbanjando um sorriso impecável! Cumprimentei e sentei-me.— Esmeralda, como estás elegante! — disse-me o Edgar —Tem algo de diferente em ti, deixe-me ver... ah, como não?! É o brilho da vitória de ontem! — todos riram do gracejo do príncipe.Meus olh
❤️👑❤️👑❤️👑❤️👑❤️👑❤️👑❤️👑❤️fitei-o, enquanto beijava o dorso da minha mão. Minha mente naquele momento foi inundada por vários pensamentos, várias coisas que eu queria dizer-lhe. Porém um dama não deve ceder aos seus impulsos. Sendo assim, eu concentrei-me, para ser o mais graciosa possível para o momento.— Porque razão importunas-me com galanteios insignificantes? — ele fitou-me com um olhar diferente.— Não sabia que eras rancorosa.— Rancorosa? Eu? De modo algum, pergunte para a ponta da minha espada.— Se permitir irei provar-te o quanto eu aprecio-te.— Permitirei que participes, só para eu ter a honra de dispensar-te.— Que mulher insolente! — rosnou um dos condes de Aldória. — como permites que uma mulher te trate dessa maneira? Deveria mesmo participar dessa bobagem que o rei Felipo propôs, e ao casar-se, mostrar a ela como que se deve tratar um homem. Que desrespeito! Não sou obrigado a aturar tamanha desonra.Naquele mom
Mais uma vez, perdi-me em meus devaneios. Quando percebi, estava com um olhar apaixonado, apertando aquele simples pedaço de papel contra meu peito.— Meh?! Essa expressão é nova para mim. Esse olhar apaixonado... estás usando o meu poema para lembrar-se do príncipe Edgar? Sabe que não combina, não é?! Ele não é um amor proibido para vossa Alteza.— Oi?! Que apaixonada?! Estás delirando, como o Edgar.— Porque o Edgar está “delirando”? — fez áspas com os dedos.— Então... é que ele fica afirmando que eu estou apaixonada por v... — parei bruscamente, quando notei que quase falei mais do que devia. — só tolice dele — disfarcei com um sorriso.— Sabe do que mais sinto falta?— Hum... deixe-me ver... de tomar banho no riacho? De correr atrás das borboletas? Não! Já sei! Sente mais falta de pular nas poças de água, assim que termina um temporal. Acertei?!— Bom, tenho ótimas recordações de tudo isso
Agradeci ao Altíssimo Deus, por ter usado o Alberto para acalentar-me.— Jovens de Myrabel e dos reinos vizinhos, agradeço-vos por honrar a minha filha com vossas presenças. Começaremos a primeira etapa da escolha da minha filha. Faremos um sorteio, apenas trinta de vós, participarão da conquista pelo amor da Esmeralda. Cada um dirá seu nome ao meu conselheiro — apontou para o homem ranzinza que se encontrava junto a uma mesa. — ele escreverá o vosso nome e, colocará em uma cesta, depois a princesa Esmeralda sorteará os nomes dos participantes.O conselheiro do meu pai, estava com cara de poucos amigos, já que ele achava tudo aquilo uma grande tolice.Estava demorando muito, então mais pessoas foram designadas para escrever os nomes.Logo, todos os nomes estavam na cesta.— Antes de sortear, quero agradecer-vos, por honrar-me com vossas presenças. Não imaginei que viriam tantos jovens. Já que se trata de algo tão inusitado.Após o meu
Era um dos meus “fantasmas do passando”. Tratava-se, das Ladys Fiona e da sua filha Jovina. Para minha infeliz sorte, são minhas parentes. Digo isso só a respeito da Jovina. Ela só aparecia na minha infância para infernizar a minha vida.— Oh minha prima maravilhosa! — abraçou-me fingindo felicidade.Largou-me rapidamente ao notar a presença do Beto.— Betinho querido! Como estás elegante! — ofereceu a sua mão, para que ele beijasse.Ele apenas pegou, e deu um leve aperto cordial. Não pronunciei palavra alguma, mas em meu ser, eu vibrava de felicidade.Ela aproximou-se e falou quase como um sussurro.— Ainda segues a minha prima como um cãozinho, Betinho querido.— Alberto, por gentileza. E sim, eu sigo a minha princesa por onde quer que for. — respondeu no mesmo tom de voz.Era uma emoção após a outra. Um pena mesmo, não estarmos a sós.Minha mãe e sua irmã, a tia Fiona, saíram, deixando apenas nós três.— Prima quer
Nem sei o porquê de tanto espanto, da parte do doutor. É apenas um pequeno corte.— Princesa — disse o doutor pesaroso—, estás sangrando demasiadamente. Terei que cauterizar sua ferida, o contrário disso morrerás de hemorragia. Acho melhor procurarmos um lugar mais reservado.— Faça o que for necessário, doutor. No entanto, prefiro continuar aqui.Eu queria que aqueles jovens presenciasse. Pena que estarei em uma terrível dor, não dará para observar as reações deles.— Sabes como funciona a cauterização, princesa?— Sei sim. Irás colocar um objetivo metálico no fogo, e quando estiver extremamente quente, colocará na minha ferida. Sei que passarei por uma dor quase insuportável. Se algum de vós, desejar retirar-se, fiquem a vontade. Não julgarei — olhei para os jovens, que cercavam-me.Todos disseram que permaneceriam ali. Só esperava que nenhum deles desmaiasse , o doutor estaria ocupado.Distrai-me um pouco, observando o doutor fazer os pre
Ao voltarmos do jardim, deparei-me com algo descabido.A Jovina e o Alberto se encontravam na sala. Estavam distraídos, então pude ver toda a cena. Ouvi ela dizendo:— Não sou tão difícil quanto a minha prima. — disse ela se aproximando do Alberto, mais do que deveria.— Lady Jovina, não faça iss... — falou Alberto, em um tom baixo.Antes que ele terminasse de falar, ela se jogou em seus braços. Sua intenção era beijar seus lábios, mas notei que ele desviou o rosto. Sendo assim, o beijo foi em sua face, bem próximo de seus lábios.Senti o meu sangue ferver! Soltei-me dos braços dos príncipes e, adentrei a sala com ímpeto furor! Aquilo já era de mais para mim.— O que acham que estão fazendo? Ousam fazer algo de tamanha desonra?— Prima, ainda bem que chegastes! — ela veio desolada, abraçando-me. — o Alberto quis forçar-me. Alegro-me pois chegastes a tempo, antes
Enfim, chegamos ao nosso destino. Os moradores estavam na praça, aguardando nossa chegada. Sim, eu havia mandado um mensagem, com um mensageiro, para eles.Observei a face dos príncipes e condes. Não agradei-me, do que vi. A maioria deles tinha um olhar de superioridade ou, de indiferença.— Estão maltrapilhos — ouvi o conde Pedro sussurrar para o príncipe Gerônimo. — espero que voltar pro castelo a tempo do almoço, não quero alimentar-me com eles.Fiquei deveras revoltada, com atitude dele. Porém, preferi manter-me em silêncio, por enquanto.Tinha algo novo em mente, após aquele comentário descabido.— Povo do Vilarejo das Ilhas — começou o meu pai—, quero dizer-vos, que vossa princesa precisará das vossas ajudas. — ele fitou-me.— Príncipes e condes, vos provarei hoje. Terão dois desafios. Primeiro, irão trabalhar nas minas, por algumas horas, no lugar de alguns homens que já estã