Eros

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O tempo parece se arrastar, enquanto eu observo a minha amada dormindo na cama. Sua respiração é tão fraca que mal posso ouvi-la, mas eu sei que ela está viva, porém debilitada.

Nossa cria está sugando a sua essência vampírica, a enfraquecendo a cada dia que passa. Eu sinto um aperto no peito, uma mistura de medo e culpa.

— Eros. — Uma voz me tira dos meus pensamentos. Eu me viro e vejo Marian na porta, com uma expressão de tristeza.

— Sim.

— Posso entrar? — Ela pergunta com delicadeza e eu faço um gesto de cabeça, convidando-a a entrar. — Como ela está?

— Está bem, dentro do possível. Fraca, mas estável.

— Eu não fazia ideia de que ela pudesse gerar uma cria da nossa espécie. Muito menos uma cria pura.

— É por causa da magia, Marian. — Eu explico, confiando na minha prima, que sempre foi leal a mim.

— Que tipo de magia?

— Você sabe que Nina foi escolhida ainda no ventre da mãe dela, para ser a minha fêmea de alimentação. E que o meu pai deu o sangue dele para a poção que sal