A razão e o coração da jovem diziam coisas distintas. Encontrava-se em uma batalha interna. Recebia o beijo cheio de intensidade e paixão. Mesmo não sendo experiente permitiu-se saborear aquele momento. Rodeou o pescoço de Allan com os braços, e sentiu apertar de modo possessivo sua cintura.
O rapaz apressadinho escorregou a mão propositalmente. Tal ato fez Bella reagir de maneira impulsiva: empurrou-o bruscamente.
- Isso não podia acontecer... - Um nó se formava em sua garganta. - Foi um erro desastroso.
Aquele fora seu primeiro beijo. Apesar de ter gostado, seus princípios cristãos a fazia se sentir errada.
- Está me dizendo que meu beijo é um desastre? – A fita desacreditado.
"Não... É maravilhoso!” – Ela pensou, no entanto emitiu o contrário. – Sim. – Deu de ombros. – Esqueça... faça de conta que esse beijo nunca aconteceu. – Suas palavras saíam com firmeza.
- Ok. Já tive beijos melhores. – N
O clima agradável; o sol morno aquecia de leve. Daquela forma uma nova semana iniciava-se. Bella e Cris faziam o trajeto de rotina. - Vamos no cinema hoje? – A ruiva com os cabelos estonteantes o encara. – Por favor!!!- Não resisto a seus pedidos malinha. – Balançou a cabeça positivamente. Ela beija a bochecha do irmão e retira-se do veículo. Se encaminha para a sala. O grupinho de sua algoz já se encontrava no local. A jovem assenta-se e fica rabiscando algo sem importância na mesa. - Santinha!! - A voz enjoada de Paty soou. Bella não faz questão de se virar. Ignorou a menina evitando discussão naquele momento. O professor de artes entrou na sala. Passou uma atividade com tema livre. A jovem encarou a folha ofício sem saber por onde começar. Allan não deixava de habitar seus pensamentos. Desde que o conheceu, algo dentro d
" O amor NÃO escolhe hora ou lugar. Não escolhe cor, profissão ou religião. Ele escolhe corações.”Bella tirava o pouco juízo que o marginal possuía. Os lábios aveludados dela não saíam de seus pensamentos.Minutos antes de estar no bairro de alto escalão, se encontrava na comunidade.- Tá ligado mano? - Repolho abanou as mãos.- Em que? - O olhava entediado.- No bagulho pô, o Ratazana não tá pagando. – Explicava ao amigo que parecia estar no mundo das nuvens.- Tá de brincadeira né mano? Tô me lixando pra esse mané. - Deu um gole na cerveja.- Se liga chefe, ele tá de fuleram com a gente. - Repolho insiste.- Dá um tempo pra ele, se nã
O trânsito na segunda-feira de outono estava caótico. Tal demora no trajeto fez com que Bella chegasse ao colégio um tanto quanto atrasada.A jovem caminhou em direção a sala, emitiu leves batidas na porta: que logo foi aberta.- Licença. – Emitiu um sorriso simpático em direção ao professor de artes.- Entra Isabella. - Abriu espaço.Durante a aula, o professor elogia o trabalho dos alunos. Destaca o desenho de Bella que pareceu tão realista, como se tivesse feito olhos reais pela intensidade concentrada nas linhas.No intervalo passou um tempo conhecendo mais Luana. Percebeu que a jovem não era tão tímida quanto aparentava.- A santinha fez amiga. - Paty fica na frente de Bella com a mão pousada na cintura.- O que quer? – A ruiva pergunta exasperada
Algumas horas depois, Bella retorna a sua casa. Na sala de estar, a família Lira espera sua chegada de modo sério: Insatisfeitos com a desfeita que a jovem havia feito.- Onde estava? – O pai encarou a filha com desagrado estampado no semblante carrancudo.- Esfriando a cabeça. – Ameaçou ir para o quarto, porém foi interrompida.- Como sai sem avisar? – Indaga sem paciência. - A namorada do seu irmão vai achar que não é bem vinda nesta casa.- Não me importa nenhum pouco. – Rebateu. – Da minha parte ela não é, e nunca será bem vinda.- Vá para o seu quarto Isabella, e pense bem nas suas atitudes. – A mãe se manifestou.A jovem meneia a cabeça levemente. Vira-se e sobe o lance de escadas em direção ao
Algumas horas depois, Bella retorna a sua casa. Na sala de estar, a família Lira espera sua chegada de modo sério: Insatisfeitos com a desfeita que a jovem havia feito.- Onde estava? – O pai encarou a filha com desagrado estampado no semblante carrancudo.- Esfriando a cabeça. – Ameaçou ir para o quarto, porém foi interrompida.- Como sai sem avisar? – Indaga sem paciência. - A namorada do seu irmão vai achar que não é bem vinda nesta casa.- Não me importa nenhum pouco. – Rebateu. – Da minha parte ela não é, e nunca será bem vinda.- Vá para o seu quarto Isabella, e pense bem nas suas atitudes. – A mãe se manifestou.A jovem meneia a cabeça levemente. Vira-se e sobe o lance de escadas em direção ao
Allan, percebendo ser encarado por Bella, beija Lorena como se quisesse engoli-la de tanta voracidade. A mão dele passa por toda extensão do corpo da morena, que arfa de desejo. Tal cena embrulha o estômago de Bella. - Vamos sair daqui ... - Malu puxa a amiga para longe dali. - Você está prendendo choro? - Ryan encara a ruiva confuso. - Eu... – Suspira. - É uma longa história. – Se sentia uma grande e completa idiota. Ela não sabia explicar bem o que se passava dentro dela. Ciúmes? Visível. No entanto, vivia a se repreender repetindo diversas vezes a mesma frase: “ eu não posso gostar dele”.Os jovens continuavam o trajeto. - Oi. – Bella cumprimenta a senhora que lhe ofereceu água há umas semanas atrás. - Olá. - Sorri. – Aceitam um suco? – Pergunta gentil. Era costumeiro Dona Joana oferecer algo para quem se deslocava até a comunidade para fazer o bem. <
- Tô indo pra boca. – Allan pega sua HK21 e põe em seu ombro.- Me acompanha hoje? – A mãe aparece na sala com os cabelos desgrenhados e uma vassoura em mãos. - Não sei, vou pedir ao Repolho. Joana encara o filho de modo insistente.- Eu quero que você me acompanhe. - Aonde? – Allan pergunta impaciente. - Esteja aqui ás 18 horas. - Dá as costas para o filho.O rapaz balança a cabeça e sai em direção a moto. Em questão de poucos minutos chega até a boca. - Fala chefe. - Zelão e os demais cumprimentam o dono do morro. Ele se limita a fazer um beleza com as mãos, e entra na sala onde Hulk e Repolho estão a sua espera. - Hoje tem descarregamento do bagulho, fiquem atentos! - Se senta na cadeira e coloca os pés na mesa.- Não vai com a gente? - Repolho pergunta.- Hoje não rola. – Allan puxa um cigarro.
- Onde tu vai mãe? – Allan a ignora por completo e encara Joana de modo irritado.- Aqui. - Aponta para a igreja.- Tá de fuleragem com minha fuça? - Dispara grosso.- Olha como fala, ainda sou sua mãe. - Repreende-o.- Isso é treta tua né ? – Fuzila Bella com os olhos.- Allan Stuart, por favor!! – Pede - Vou entrando. - Se afasta demonstrando impaciência com o filho.- Só me faltava essa, nunca que vou entrar aí. - Diz com desdém.- Duvido que já tenha pisado em algum lugar melhor do que esse. – Bella dá de ombros.- Garanto que sim. - Diz por trás, perto de seu ouvido, fazendo-a se arrepiar. Allan passa a sua frente e lhe lança um sorriso debochado.Na mesma med