Em Boston, na mansão dos Ramsey, a festa continua em pleno andamento.
– Eu sabia que esta noite seria incrível, você só precisava relaxar e se divertir. Venha comigo. – Bryan segura a mão de Sophia e a leva para um local mais privado. – Então, o que você acha de aproveitarmos um pouco mais? Aposto que posso te fazer se sentir ainda mais satisfeita e feliz do que meu irmãozinho. – Sophia já havia bebido mais do que deveria. Suas inibições haviam desaparecido.
– Então, o Alex é muito bom no que faz, estou completamente satisfeita nesse aspecto, você acredita que pode me satisfazer ainda mais? Duvido.
– Por que você não experimenta, então? Assim você verá do que sou capaz e que todo esse tempo você esteve com o irmão errado.
Sophia permanece em silêncio, levanta-se do sofá e caminha até Bryan, ficando em sua frente por vários minutos, até finalmente decidir beijá-lo. O beijo é cheio de desejo, como se ela esperasse por um toque de carinho. Bryan a carrega até o andar de cima, onde fica o quarto dele. Ele a coloca na cama e eles se beijam por vários minutos. Ele tira a camisa e a encara. Bryan então ergue o vestido dela, ajoelha-se e a proporciona prazer com sexo oral. Sophia geme em resposta, como se estivesse ansiando por aquilo. Ele continua até que ela não aguente mais, então a levanta, tira o vestido dela e a coloca de quatro. Eles continuam por vários minutos, ele a penetrando e fazendo-a gemer de prazer, o que o deixa ainda mais excitado. Ele aumenta o ritmo até não aguentar mais e desabar sobre ela.
– Isso foi incrível. – Diz ele, olhando nos olhos dela. – Superei suas expectativas?
Sophia ri e deita-se em seu ombro. Poucos minutos depois, ela adormece. Bryan tira uma foto dos dois juntos e tira algumas fotos de Sophia nua enquanto ela dorme tranquilamente. Quando passa das onze horas da manhã, Sophia acorda, nua e com flashes da noite anterior em sua mente. Seu celular tem várias chamadas perdidas do Sr. Henrique durante a madrugada e pela manhã, além de algumas chamadas de Alex.
– Droga, Sophia, o que você fez? – Ela questiona a si mesma, veste-se e chama um táxi para ir para casa. No caminho, ela liga para Alex.
– O que aconteceu com você? – Pergunta Alex ao atender.
– Bom dia, para você também. Eu estava chateada com você e não queria atender, nem que o Sr. Henrique ficasse me vigiando.
– Sophia, você vai continuar agindo como uma criança? Eu me preocupo com você, só queria garantir que estivesse segura.
– Estou bem, Alex. Estou em casa descansando. Você está em Seattle? Por que não me disse que estava indo?
– Eu tentei te dizer quando liguei, mas você só queria brigar. Estarei de volta em alguns dias e podemos conversar. Até mais. – Alex desliga antes que ela possa responder.
Na empresa Relic Halgrave, a sala de reuniões está pronta para a reunião com os Shaw à uma hora da tarde. Os membros das famílias Halgrave e O'Donnel discutem os detalhes da reunião. Peter sai da sala para atender uma ligação.
– Por que você está me ligando?
– Pensei que poderíamos sair para tomar um café depois da reunião. Costumávamos nos dar bem. Por que não podemos continuar assim? Só porque você está ocupado com a minha prima, não podemos ser amigos?
– A reunião termina às cinco horas da tarde. Nos encontramos no lugar de sempre. Até mais, Samantha.
– Não, eu vou esperar por você no seu apartamento. Ainda tenho uma chave. Vou fazer café para nós, como nos velhos tempos.
– Está bem, vejo você lá. – Ele desliga e recebe uma mensagem de Rebecca.
"Desculpe por ontem. Podemos conversar mais tarde?"
Ele lê e ignora, ainda chateado com ela. Rebecca espera por uma resposta, sentada em um café próximo ao escritório de seu pai. Ela vê seu amigo André entrar e deixa o celular de lado.
– A princesinha da família Halgrave. Espero que as bruxas das tuas primas não me ouçam. – Ele ri enquanto vai abraçar a amiga.
Logo em seguida, Melissa entra no café e se junta aos amigos. Rebecca já havia contado a ela sobre sua noite com Peter. A última a se juntar a eles é Susan, que também já está a par de tudo.
– Ai, ai, ai, amiga, não sei nem o que dizer. Qual é a tua com a virgindade? A titia fez uma lavagem cerebral em você, só pode. Sexo é a coisa mais normal do mundo.
– Tudo bem, tudo bem, não me julguem. Eu meio que travei, fui péssima. Agora ele nem fala comigo.
– Amiga, ele estava te dando prazer e você não colaborou. O que você esperava? Ele está frustrado, você deve se redimir.
– É isso aí, Becca. A Mel está certa. Coloque uma lingerie sexy, um vestido incrível e vá até ele hoje à noite. Nós homens adoramos esse tipo de coisa. Ele vai te perdoar rapidinho.
– Está tudo bem. Vou fazer isso e beber algumas doses da bebida mais forte para não perder a coragem. – Ela diz, sentindo as bochechas queimarem de vergonha.
– Então é isso, amiga. Aproveite e relaxe. E não se esqueça de dizer ao Peter que quero conhecer o senhor "intimidador" do grupo Shaw. Ninguém mandou vocês me contarem que ele está na cidade.
– Nossa, Mel, você é obcecada por esses caras. Deixe a Becca em paz. Amiga, faça apenas se estiver com vontade. Se o Peter não puder esperar, você vai saber que ele não é quem parece.
– Está tudo certo, Su. Acho que quero fazer isso.
– Se você só acha, não é um bom sinal. Deve ter certeza, amiga. Ou faça como a Mel, encontre um desconhecido e passe a noite toda transando. – Susan brinca, fazendo todos rirem.
– E você, Mel? Esqueça esse cara. Ele namora a linda Sophia Spencer. Aquela mulher é deslumbrante. Eu adoraria explorar o corpo dela.
– André, você é um idiota. Já vi fotos dela. Não é nada demais. Nós somos tão sensuais quanto ela. Acho que tenho chances com o jovem Shaw.
– Desculpem-me, queridas. Não me sinto atraído por vocês. E olhem só essa deusa aqui. – Ele mostra uma foto de Sophia em um evento da família Ramsey.
– Ela é realmente linda. E você, seu idiota, não se sente atraído por nós porque somos suas amigas. E então, Mel, o que há de tão especial nesse cara? – Rebecca pergunta.
– Primeiro, ele deve ser lindo. Todas as mulheres que o conhecem dizem que ele é incrível. E você está brincando, quem não gostaria de fazer parte da família Shaw, nem que seja por um dia.
– Como assim "deve ser lindo"? Você não viu fotos dele? Esse cara é de outro mundo?
– Amiga, ele é muito reservado. As poucas fotos dele são rapidamente retiradas da mídia, e as que permanecem não dão uma boa ideia. Mas o que me atrai é a personalidade dele. Dizem que ele tem um olhar intimidador e que derruba qualquer um em seu caminho, sem piedade. Eu adoraria levar uns t***s na bunda por uma noite.
– Você está com problemas, Mel. Mas enfim, amiga, estamos aqui para apoiar suas loucuras. Agora, vamos fazer compras para eu me preparar para a noite.
– De jeito nenhum. Vou passar dessa vez. Amo vocês três, mas vou pular essa.
Perto da uma da tarde, no escritório Relic Halgrave, as duas famílias estão na sala de reuniões quando os Shaw chegam à recepção. Alex recebe uma ligação e sai para atender, enquanto seu avô e Ryan pedem que anunciem a chegada deles.
– Olá, senhores. Sou Robert Halgrave. É um prazer conhecê-los. – Ele cumprimenta Nicolas e Ryan.
– Prazer, Sr. Robert. Este é Ryan Foster, advogado do grupo Shaw.
– Vovô, preciso ir. Uma emergência surgiu e eu tenho que resolver. Você poderia cuidar das coisas aqui com o Ryan? – Diz Alex ao retornar para a recepção.
– Aconteceu algo grave?
– Não é nada grave, apenas uma crise em uma das empresas de Nova York. Vou voltar para o hotel para lidar com isso de lá. Ryan, por favor, quando terminar aqui, vá diretamente para o hotel. Precisamos conversar.
– É um prazer conhecê-lo, senhor Alex Shaw. Estávamos ansiosos para conhecer o jovem talentoso da família Shaw. – diz Robert, estendendo a mão. Alex apenas acena com a cabeça e sai da recepção em direção ao hotel.
– Alex é assim mesmo, desde jovem. Leve isso como uma dica para nossa colaboração.
Robert acompanha Nicolas e Ryan até a sala de reuniões. Todos se levantam para cumprimentá-los. Na sala, estão presentes Peter e seu pai Magno, Antônio e o advogado da empresa, Lucas.
– Sr. Shaw, o seu neto não vai participar? – Pergunta Peter.
– Ele teve outros assuntos para resolver. Ryan e eu vamos conduzir a reunião, e discutiremos com ele depois. Ele é um jovem muito ocupado.
Peter mostra frustração, pois desejava mostrar ao jovem Shaw seu próprio talento. A reunião começa com Antônio, e eles debatem os detalhes das propostas até às cinco da tarde.
No shopping, Rebecca, Susan e Melissa estão terminando suas compras e decidem fazer uma pausa para um lanche. No entanto, ao fazê-lo, elas se deparam com Samantha, Sabrina e suas amigas. – Incrível, já vejo essas duas no campus e agora tenho que lidar com elas aqui também. – Olha só quem está aqui, a minha adorável priminha! Papai mandou um beijo para você. Mal podemos esperar pelo almoço de domingo, quando teremos toda a família reunida. – Olá, Samantha, mande outro beijo para ele. Nos vemos no domingo. Agora, estamos indo. – Samantha, provocando, puxa a sacola das mãos de Rebecca e começa a examiná-la. – Me devolva isso, não é seu. Pare de ser idiota. – Olhem só para minha priminha, planejando deixar de ser menininha com essas lingeries sensuais? Já era hora, não é mesmo? – As amigas de Samantha riem do embaraço de Rebecca, exceto Susan e Melissa, que puxam a sacola de volta das mãos de Samantha. – Você é uma idiota, Samantha. Deixe sua prima em paz. Supere essa inveja de uma ve
Alex está sentado no bar do hotel, encarando sua dose de uísque por vários minutos. Rebecca se aproxima do balcão e pede ao garçom a bebida mais forte disponível. Alex permanece imóvel, sem sequer olhar para o lado. Determinada a aproveitar a noite e esquecer por algumas horas tudo o que viu, Rebecca olha na direção de Alex, que continua encarando sua bebida. Ela se aproxima dele, pega o copo e toma todo o uísque em um só gole.– Dizem que quando alguém observa um uísque por tanto tempo, é porque não tem a intenção de bebê-lo.– O que você pensa que está fazendo? – Pergunta ele, sem desviar o olhar.– Apenas te ajudando. Mas, se você deseja beber, posso pagar uma dose de uísque para você. – Alex finalmente a encara, fixando seus olhos nela por vários segundos, deixando-a um pouco intimidada com sua expressão indecifrável.– Pagar uma bebida para mim? No máximo, você poderia me devolver a bebida que acabou de tomar. – Ele pede um uísque duplo ao barman, enquanto Rebecca dá de ombros.–
Alex continuava a beber, seu olhar fixo em Rebecca no bar, ambos mergulhados em frustrações e consumo excessivo de álcool. Ele não conseguia desviar os olhos dela, sentindo-se estranhamente atraído por aquela mulher. Seu devaneio é interrompido pelo toque de seu celular.– Alex, quando você vai voltar para casa? Notei você agindo estranho mais cedo. Está tudo bem? Sinto sua falta quando está longe.– Sophia, pare de me importunar com tolices. Não desperdice meu tempo com isso. – Alex desliga. Ele se dirige a Rebecca no bar, ela está mais corada do que o normal, claramente afetada pelo álcool, conversando animadamente com um homem.– Saia. – Ordena Alex ao homem.– O quê? Quem você pensa que é? – Alex não responde e se aproxima de Rebecca, segurando sua mão e puxando-a para perto. Ela reage impulsivamente.– Ei, o que você está fazendo? Me solte agora. – Ela mal consegue falar claramente, o homem para na frente de Alex.– Qual é o seu problema? – Alex mantém o silêncio, seus olhos fixos
Passavam das 9h da manhã quando Rebecca abriu os olhos. Ela sentia uma forte dor de cabeça e dores pelo corpo. Seu coração disparou ao perceber um estranho deitado ao seu lado, e logo notou que ambos estavam nus. Assustada, pulou da cama quando viu o homem ao seu lado, virando-se, mas ainda dormindo. Rebecca rapidamente vestiu seu vestido, pegou sua bolsa, celular, sapatos e a chave do carro que avistou em cima da mesa, e saiu do quarto, deixando apenas sua lingerie espalhada no chão, tamanho era o desejo que tinha de sair dali. No elevador, deparou-se com uma notificação de transferência de 30 mil dólares de sua conta, em nome de Pietra Dickinson.– Mas que diabos é isso? O que eu fiz? – Questionou em voz alta. Chegou à recepção e fez o checkout, perguntando à recepcionista: – Pietra Dickinson trabalha aqui?– Sim – Respondeu a recepcionista.– Ela está por aqui por acaso?– Deve estar se trocando, seu turno acabou agora.– Pode chamá-la para mim, por favor. – Pediu Rebecca. A recepci
Passavam das 10h da noite, quando Alex retornou ao hotel. Dirigiu-se diretamente à recepção.– Boa noite. Qual o nome da senhorita que eu trouxe até aqui ontem?– Senhor, não posso fornecer essa informação.– Vou pedir educadamente, pois hoje estou de bom humor. Quero o nome e o telefone dela. Caso contrário, vocês podem enfrentar um processo por permitir que uma estranha entrasse em meu quarto e me roubasse.– O quê?– Você não é surda, foi o que ouviu. Não me interessa quem abriu a porta para ela. Só quero os dados. – A recepcionista olha para Pietra, que estava presente na recepção, e entrega as informações. Alex vai até Pietra e pergunta apenas a ela. – Como ela entrou? Não minta, pois só tem uma chance. Se não gostar da resposta, chamo a polícia.– Desculpe, senhor. Ela me disse que vocês costumam fazer isso, mas que não gosta que ela beba. Ela me pagou 30 mil para abrir a porta.Alex apenas sorri e sai em direção ao seu quarto. Rebecca optou por passar a noite na casa de Melissa
Quando os amigos chegaram ao clube, avistaram Peter com um grupo de amigos em uma mesa reservada. Ao ver Rebecca, ele caminhou até ela.– Rebecca, o que faz aqui?– O quê? Achou que eu ficaria em casa sofrendo? Não, você fez sua escolha e eu fiz a minha. Apenas fique longe de mim.– Rebecca, vamos conversar agora! – André interveio.– Você é surdo? Fique longe dela. Ela não quer conversar, veio para se divertir. – Rebecca dirigiu-se ao bar e pediu uma dose dupla de uísque. Bebeu e pediu mais uma.– Amiga, não dê a ele a satisfação, deixe-o sofrer enquanto você se diverte. Fique calma. – Disse Susan.Eles pegaram várias doses de bebida, reservaram uma mesa, beberam e se divertiram. Melissa, Susan e Rebecca foram para a pista de dança. Peter ficou observando-as dançar.– O que deu em vocês? – Questionou um dos amigos de Peter.– Eu errei. Transei com outra.– Como é? Por quê? Você planejou ficar com ela neste verão.– Eu tentei. Ela desistiu na hora, eu me frustrei e dormi com a Samantha
A irritação de Peter torna-se incontrolável. Ele dirige-se ao bar onde Rebecca está e, em seguida, Susan e Melissa se aproximam para ajudar a amiga, se necessário. Peter agarra o braço de Rebecca e vira-a para ele.– Quem você pensa que é? Como assim, transou com outro logo após sair da minha casa?– Me largue agora, você está me machucando. O que te dá o direito de me cobrar qualquer coisa, quando você mesmo estava transando com a minha prima? Afaste-se de mim. – Ele aperta o braço dela com mais força.– Solte-me.– Largue-a, seu imbecil. Você está machucando-a. Você não tem o direito de cobrar nada.– Feche a sua boca, vadia. Já era certo que ela se meteria em encrenca ao andar com você. Você é uma puta, Melissa, uma puta. – Diz ele, enquanto continua a pressionar o braço de Rebecca. – Diga-me, você acha que sou um palhaço? Vou te mostrar como você está muito errada.– Solte-me, você está me machucando.– Você não está ouvindo a senhorita? – Diz Alex ao aproximar-se, colocando-se ent
Enquanto dirige, Alex segue em silêncio. Sempre que pode, ele desvia o olhar para observar Rebecca. Seu celular toca e ele atende no viva-voz.– O que você precisa, Ryan? – Questiona ao atender.– Alex, me conta o que está acontecendo. Do nada, você compra um Pub? O que deu em você? Em que problemas você se meteu?– Nada de mais, Ryan. São só negócios. Eu disse que gostei do Pub.– Certo, Alex. Deixe-me saber se precisar de algo. Tudo isso com o Sr. O'Donnell foi devido aos negócios?– Falaremos disso quando eu voltar, Ryan. Não esqueça de mandar tudo o que tem, quero conhecê-los.– Certo, Alex. Boa noite.Ele desliga e sente Rebecca o observando, mas ele segue em silêncio. Ele coloca sua playlist para tocar enquanto observa-a de relance. Rebecca está ficando enjoada com a quantidade de bebidas que ingeriu. Nas últimas duas noites, ela bebeu bastante. Quando chegam ao quarto do hotel, ela corre para o banheiro para vomitar. Alex vai até ela, segurando seu cabelo enquanto ela vomita. Qu