Celeste estava parada na porta, olhando para mim como se fosse minha inimiga mortal.

- Onde você está machucada? Está doendo?

Carlos correu até mim nervosamente, me levantou e me colocou de volta na cama.

Todo o cuidado dele comigo era como uma faca afiada cravada no coração de Celeste, cujos olhos pareciam prestes a soltar faíscas de raiva.

- Carlos, não se deixe enganar por ela. Ela é a causa de todos os nossos problemas agora, está se insinuando para você para que você a ajude! - Celeste apontou para mim e disse em voz alta.

Ela julgava os outros com base em sua própria natureza. Mas ela não sabia que eu havia recusado toda a ajuda de Carlos, e agora eu nem sequer tinha vontade de falar.

A expressão de Carlos ficou fria, dizendo:

- Nossos assuntos não são da sua conta. Como você entrou aqui? Roubou a chave?

Ao falar sobre isso, Celeste começou a gaguejar, seus olhos demonstrando nervosismo.

- Não... - Celeste negou, mas não conseguiu dar uma explicação.

Fiquei confusa. Como Celeste