CAPÍTULO 2

Emily e Helena chegaram ao baile com sorrisos radiantes e olhares encantados. Era um evento grandioso, com uma decoração deslumbrante e um ambiente repleto de elegância e sofisticação. Elas se sentiam como princesas em um conto de fadas.

Ao adentrarem o salão principal, foram recebidas por garçons impecavelmente vestidos, servindo taças de champanhe e oferecendo uma variedade de canapés deliciosos. As amigas se sentiram maravilhadas com a opulência e a atenção aos detalhes. Elas exploraram o salão, admirando a decoração elaborada, com arranjos de flores exuberantes e lustres cintilantes. A música suave ao fundo criava uma atmosfera de encanto e romance. Emily e Helena se sentiram imersas em um mundo de magia e elegância.

Logo encontraram uma mesa repleta de iguarias gourmet, com opções para todos os paladares. Havia camarões suculentos, sushi fresco, queijos finos e uma variedade de pratos quentes e frios. As amigas aproveitaram a oportunidade para saborear a gastronomia requintada, enchendo seus pratos com as delícias disponíveis. Enquanto experimentavam as delícias culinárias, Emily e Helena se deleitavam com a conversa animada e descontraída ao seu redor. Pessoas elegantemente vestidas circulavam pelo salão, trocando sorrisos e cumprimentos. A atmosfera era de celebração e generosidade.

Enquanto as horas passavam, as amigas se entregaram à diversão e à alegria do baile. Elas se arriscaram na pista de dança, acompanhando os ritmos envolventes e deixando-se levar pela música. O ambiente vibrante e contagiante fez com que elas se sentissem vivas e despreocupadas. Entre uma dança e outra, Emily e Helena aproveitaram para explorar os diferentes espaços do evento. Encontraram uma área reservada para coquetéis especiais, onde bartenders talentosos preparavam drinques criativos e sofisticados. Elas se deliciaram com sabores exóticos e coloridos, experimentando novas combinações.

A noite avançava e a energia contagiante do baile continuava a envolver as amigas. Elas se sentiram imersas em uma atmosfera de celebração e caridade, conscientes de que estavam contribuindo para uma causa nobre enquanto se divertiam. Enquanto apreciavam os momentos mágicos do baile beneficente, Emily e Helena sentiram-se gratas por compartilhar essa experiência única juntas. Elas reconheciam a importância de momentos de alegria e celebração em suas vidas, e o baile lhes proporcionava exatamente isso.

Helena caminhava pelo salão do baile beneficente com uma mistura de emoções. Ela estava maravilhada com a atmosfera encantadora e as experiências memoráveis que o evento proporcionava. No entanto, à medida que observava as pessoas ao seu redor, começou a notar olhares estranhos que pareciam dirigidos a ela.

Enquanto apreciava a música e a decoração, Helena percebeu que muitos olhares se voltavam em sua direção. Alguns eram de admiração, outros de surpresa, mas havia também aqueles que pareciam carregar um misto de curiosidade e desconforto. Ela não conseguiu evitar a sensação de que sua cor de pele e o seu cabelo crespo natural estavam sendo alvo desses olhares. Embora Helena sempre tivesse sido confiante em sua aparência e orgulhosa de suas raízes, os olhares persistentes começaram a incomodá-la. Ela se perguntava se as pessoas estavam surpresas por vê-la ali, em um evento tão elegante, ou se havia algo mais por trás desses olhares.

Enquanto se movimentava pelo salão, Helena notou que algumas pessoas evitavam seu olhar ou pareciam desconcertadas ao se depararem com ela. Ela podia sentir o desconforto pairando no ar e percebia que muitas vezes era a única pessoa de cor em um mar de rostos predominantemente brancos. Essa experiência despertou uma mistura de emoções dentro de Helena. Ela se sentia orgulhosa de sua identidade, mas também se questionava por que a diferença em sua aparência gerava tanta atenção. Por que as pessoas não podiam simplesmente aceitá-la como ela era, sem julgamentos ou olhares curiosos?

Com coragem e determinação, Helena decidiu não deixar que esses olhares a abalassem. Ela se lembrou de sua própria força e resiliência, de todas as vezes em que superou obstáculos e desafios. Ela se recordou da beleza e da diversidade que existem em todas as formas, cores e tipos de cabelo.

Enquanto se aprofundava nesses pensamentos, Helena notou que algumas pessoas se aproximavam dela com um sorriso amigável. Ela percebeu que nem todos os olhares eram negativos ou carregados de preconceitos. Alguns eram de admiração genuína, de pessoas que valorizavam a diversidade e celebravam a individualidade.

Com um sorriso sereno, Helena decidiu se concentrar nessas interações positivas. Ela se abriu para conversas com pessoas que demonstravam interesse em conhecê-la, em aprender sobre sua cultura e em compartilhar suas próprias histórias. Helena percebeu que, ao se conectar com pessoas abertas e acolhedoras, podia encontrar um senso de pertencimento, mesmo em um ambiente onde se destacava por sua diferença.

Enquanto a noite avançava, Helena aprendeu uma lição valiosa. Ela percebeu que o desconforto e os olhares estranhos dos outros não definiam seu valor como pessoa. Sua identidade era poderosa e bela, e ela estava determinada a ser autêntica em todas as situações.

Enquanto dançava e conversava com pessoas amigáveis, Helena deixou de se importar com os olhares curiosos e se concentrou em aproveitar a noite ao máximo. Ela se sentiu fortalecida por sua própria aceitação e pelo apoio daqueles que a acolheram com abertura e respeito.

No final do baile, Helena saiu com a sensação de que havia superado mais um desafio e crescido como pessoa. Ela percebeu que não importava o que os outros pensavam ou como a olhavam; o que realmente importava era como ela se via e como se sentia consigo mesma. Helena estava determinada a abraçar sua singularidade e a viver sua vida com confiança e autenticidade, independentemente dos olhares peculiares que pudesse encontrar pelo caminho.

Helena sentiu-se um pouco desconfortável ao perceber os olhares estranhos que algumas pessoas lançavam em sua direção. Ela estava acostumada com isso, pois infelizmente já havia enfrentado situações de preconceito em sua vida por conta de sua cor de pele e de seu cabelo crespo natural. No entanto, estar em um evento tão elegante e sofisticado como o baile beneficente fazia com que aqueles olhares fossem ainda mais incômodos.

Emily havia se afastado por um momento para conversar com sua chefe, a diretora de comunicação e marketing da empresa. Helena sentiu-se um pouco sozinha e decidiu dar uma pausa e tomar um pouco de ar fresco. Ela caminhou até o pátio do local, onde havia um belo jardim e alguns balanços. Enquanto Helena se sentava em um dos balanços, tentando relaxar um pouco, ela ouviu passos se aproximando. Ela levantou os olhos e se surpreendeu ao ver um homem parado ali, com uma expressão séria em seu rosto.

— Desculpe se estou invadindo seu momento de tranquilidade. Eu só precisava respirar num pouco. — disse Jonathan, com uma voz calma e educada.

Helena olhou para ele com um misto de surpresa e curiosidade. O evento está cercado de himens serios, mas ela percebeu que este em sua frente, era um homem de sua postura séria e imparcial, estava com um olhar preocupado no rosto. Ela se recorda de já tê-lo visto, mas não se lembra onde.

— Não se preocupe, você não está invadindo nada, Eu estava apenas tentando escapar da agitação lá dentro.— respondeu Helena, tentando parecer tranquila.

Jonathan sentou-se em um balanço próximo ao de Helena e olhou para o jardim por um momento antes de falar novamente.

Enquanto conversavam, Helena percebeu que havia uma sensibilidade e uma busca por justiça social nele que a surpreendeu. Ela sentiu uma conexão genuína e um entendimento mútuo entre eles.

Antes que pudessem aprofundar a conversa, a mãe de Jonathan se aproximou, acompanhada de uma mulher elegante. Helena sentiu seu estômago revirar ao reconhecer que ele poderia ser um homem comprometido ali com ela, mes sendo apenas uma conversa, as pessoas fantasiam demais. E nesse momento Helena não quer esse tipo de emoção.

Jonathan cumprimentou sua mãe com um abraço e um sorriso educado, mas seus olhos encontraram os de Helena por um breve momento. Ela leu neles um misto de emoções, um conflito interno que talvez ele não pudesse expressar naquele momento.

Enquanto a mãe de Jonathan e a mulher elegante iniciavam uma conversa animada, Helena sentiu a necessidade de se afastar. Ela sabia que aquele encontro precisava ser mais íntimo.

Com um último olhar para Jonathan, cheio de incertezas e questionamentos, Helena decidiu se retirar discretamente. Ela sabia que era importante cuidar de si mesma e proteger seu coração.

Com corações cheios de gratidão e sorrisos estampados em seus rostos, Emily e Helena continuaram a aproveitar o baile até o último minuto. Elas dançaram, riram, saborearam iguarias e criaram memórias preciosas que seriam lembradas por muito tempo.

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