42. Carta amiga
William Carter

Quando somos crianças, acreditamos que o mundo está ao nosso alcance. Pensamos que seremos diferentes de nossos pais, aqueles seres imperfeitos que pensávamos entender tão bem. Mas, conforme crescemos, percebemos o quanto somos frágeis e vulneráveis, propensos aos mesmos erros e falhas que tanto criticamos neles.

Quando jovens que somos fortes e podemos desbravar o mundo, quando na verdade, é tudo ao contrário, na maioria das vezes nem nossos estúpidos sentimentos conseguimos controlar.

Deitado na cama, fitando o teto, mergulhei em uma escuridão interna.

Cada lágrima derramada por ela ressoava dentro de mim, como se fossem as minhas próprias. A sensação de impotência era avassaladora, uma âncora pesada que me prendia ao chão. Eu queria desesperadamente estar ao lado dela, protegê-la e confortá-la. Mas, no momento, tudo o que eu podia fazer era deitar ali, angustiado com a sensação de estar longe demais para ajudá-la.

Foi nesse momento de conexão profunda que finalme
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