Capítulo três

Acordei algumas horas depois. Passava um pouco do meio-dia e minha mãe batia na porta me chamando para almoçar. Há tempos não tinha uma refeição de verdade, dessas com mesa arrumada contando com tudo que é necessário para uma boa alimentação segundo dizem por aí.

Em São Paulo eu geralmente comia em algum restaurante, "cortesia da gravadora", como se todas as horas extras, feitas especialmente em feriados e finais de semana não fossem nada de mais; ou acabava em alguma lanchonete, o que é a melhor parte de morar na cidade grande: ninguém te olha estranho se você troca o arroz e o feijão por um hambúrguer com batatas fritas. Na realidade ninguém nem te olha com atenção nunca, exceto é claro os assaltantes ou vendedores ambulantes.

Não foi difícil sair da cama, o cheirinho do tempero que se espalhava pela ca

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