CAPÍTULO 6

                                                           De Quem é a Culpa?

— Estão curtindo a noite? — percebeu que Luna bebia com um olhar tenso — Algum problema com essa garrafa amor?

— Amor? Você deve ter curtido o pênis dele comer sua... — murmurou dando um sorriso sarcástico.

— O que disse? Não entendi...

— Que sua festa está linda Nicole — bebeu mais uma dose — Tenho que ir, amanhã cedo irei a Paris. Negócios. Ficarei alguns meses fora.

   Surpresa arregalou os olhos — Como vai a Paris? Só me fala hoje. Meses?

— Seu amigo está a sua procura — se levantou — Vá ao seu encontro, curta o resto de sua noite — se aproximou ao seu ouvido sentindo seu perfume e sexo a flor da pele — Te falei um dia, para não mentir nunca.

   Ela olhou rápido — É meu primo, me espere aqui. Não minto para você — não gostaria que ele se aproximasse de Luna naquele momento, seguiu ao seu encontro.

   Luna saiu com os amigos sem que percebesse.

— Alguém viu Luna? — Nicole não tinha bons pressentimentos.

— Ela foi embora — respondeu um dos convidados.

— Como ela foi embora? Tem algo de errado — pegou o telefone discando diversas vezes — Droga! — Nicole saiu da festa indo a mansão de Luna, sendo recepcionada pela governanta — Posso falar com Luna?

— Senhorita Nicole, chegou tarde. Ela viajou e só retorna em alguns meses.

— Vou a Paris!

— Não perca seu tempo menina. Luna desistiu de ir a Paris e não falou para onde iria.

— Como desistiu? Não era viagem a negócios? — Nicole saiu da mansão atordoada, tendo notícia de Luna meses depois, através de um convite para uma festa na mansão — Meses fora e já tem festa marcada? Não me procurou esse tempo todo — Nicole se questionava. Pegou o telefone convidando o primo — Vamos a uma festa na mansão de Luna, só peço que não comente nada sobre nós, até mesmo, por quer isso tudo é para manter o papai longe de mim. Lá somos apenas primos — por um momento sentiu arrependimento em convidá-lo. Como não havia sido questionada, estendera que estava tudo bem.

   Luna reunia alguns amigos na mansão onde tudo era liberado — Senhores, a senhorita Luna está na sala principal os aguardando. Um dos empregados recebia os convidados com formalidade na porta principal da mansão — Boa noite senhorita, tenha uma boa festa — ele ficava sempre fascinado quando via Nicole Brue filha de um famoso deputado na mansão. Conhecia seus encontros secretos com sua patroa — Está muito bonita senhorita.

— Obrigada, pela gentileza.

   Luna a viu chegar indo ao seu encontro — Olá! Pensei que não viria — a cumprimentou com um aperto de mão, sendo formal — Como estão seus pais e seu primo?

   Uma jovem de olhos verdes e cabelos castanhos, com seus 19 anos era um dos encontros secretos que Luna. Nicole com todo seu jeito sedutor respondeu estranhando seu comportamento:

— Papai cada vez mais corrupto e sufocador. Não o agüento tendo que dormir comigo dia sim e dia não. Tenho vergonha dele. Mamãe à queridinha do vovô o qual é muito gentil. Papai continua morrendo de medo do vovô. Uma família estranha — tentava desvendar aquele olhar. Não reconhecia a Luna que estava a sua frente — Ontem lia um artigo no jornal sobre você. Papai quase me agrediu. Acho que tem um amor platônico por você — sorriu — Acabo com ele se tiver tamanho atrevimento — era linda, seus seios eram excitantes, sua boca macia e carnuda, parecia ter sido desenhada — Como pôde sumir sem me dá notícia Luna? Por quê? Não sentiu minha falta?

— Precisei ficar em um templo, colocar a mente no lugar. Vejo que criou um laço forte com seu primo. Creio que ele esteja a sua procura. Com licença — se afastou para receber uns amigos.

   Matheus se aproximou de Luna — Suas pernas são tão excitantes. Cada movimento é como um orgasmo — ficou surpreso com suas palavras.

   Ela o olhou — Ah, o primo! Atrevido! — se lembrou dele com Nicole na boate. Ainda com olhar em Nicole.

— Me chamo Matheus primo de Nicole Brue, creio que ela nunca tenha falado de mim — deu um beijo em seu rosto — Desculpe meu atrevimento. Você é mais linda do que vejo nas fotos. Não tive oportunidade de falar com você na boate. Estamos começando um romance têm alguns meses, nada ainda formal, preciso da aprovação do meu tio. Você é amiga, o que me diz? Meu tio não tem aprovado, pois o mesmo falou que me mataria. Daria um ponto final em tudo. Acho que estou um pouco bêbado, hoje é meu aniversário, 20 anos de experiência. Nicole não quis sair para comemorar só nós dois. Suas costas são maravilhosa Luna — falava sem pausa.

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