O outro dia

Na manhã seguinte foi surpreendida por um sorriso glorioso ao lado da sua cama, Wills acordou-a. Antes mesmo que pudesse lhe dar bom dia, ouviu sua doce e suave voz dizendo.

- Apronte-se o café já está pronto, não podemos nos atrasar.

Depois do café da manhã eles se dirigiram ao hospital, no som carro tocava uma música que para ela era um tanto diferente. Chegou ao trabalho, local mais hostil do mundo para uma estrangeira que veio ocupar um cargo de liderança. Já com sua equipe formada e ansiosa para começarem suas atividades. July ainda tinha um contra tempo, Dr. Ryus, ela achou que já havia passado por todos os problemas possíveis, neste dia ela descobriu que não, os problemas nem haviam começado.

O primeiro caso de sua equipe que envolvia uma senhora idosa que apresentava tonturas acompanhadas com desmaios, palpitações, arritmias, taquicardia, sangue nas fezes e dores musculares. Deram entrada na emergência sendo encaminhada em seguida para equipe de July, por se tratar de uma paciente a qual já havia passado por vários médicos e nada foi encontrado, sendo o médico mais antigo, Ryus se achou no direito de burlar o sistema e transferir para sua equipe.

Achando que July, por ter entrado recentemente e ser nova, ficaria sem reação, ela demonstrou o contrário neste momento, ela impôs os limites que os dividem. Apoiada por seu anjo, Dr. Wills, hoje obteve êxito na batalha contra o todo poderoso e temido, Dr. Ryus, ela sabia que estava abraçando uma luta quase infindável, a seu ver. Mas sua disposição a batalhar pelos seus objetivos era maior que qualquer obstáculo. Seu objetivo, o sucesso! Mesmo com se inglês limitado, ela não teme nada que acredite ser possível, essa é uma das suas virtudes! A equipe ficou horas em cima daqueles exames, e a paciente estava melhorando sem fazerem nada, até que uma das visitas, sua filha mais nova, começou a gritar desesperadamente, pois sua mãe havia desmaiado novamente, foi neste momento que July conheceu o charmoso e simpático, Dr. Charlie Davids, que estava no corredor e chegou antes dela no quarto. Davids se juntou a sua equipe para tentar descobrir o problema da paciente, Sra. Clarice. Muito intrigado pela piora repentina, Raphael foi conversa com a filha, Srta. Jenny, na conversa ela disse que havia levado algumas coisas para a mãe comer, e que ela havia comido um sanduíche de pasta de amendoim, foi quando começou a passar mal e desmaio. Tendo as informações que faltava, conseguiram resolver “seu primeiro caso”, muito simples, mas com sintomas muito diversos.  A Sra. Clarice foi medicada e teve alta com orientações e restrições alimentares. “Interessante ela nunca ter passado mal antes, será que nunca havia comido amendoim?” July acabou ficando com essa pergunta na cabeça.

Seu mundo mudou neste momento, Dr. Davids, aqueles lindos olhos azuis lhe fitando, parecendo a despir a cada piscada. Foi um encanto que parecia fazer seu corpo estremecer só com sua presença, seu coração acelerado, ela sentia-se uma adolescente quando vê seu “namoradinho” na escola. E ele não parava de olhá-la, cada vez com mais intensidade. Ela sentia um desejo louco de beijar aquela boca bem desenhada com lábios carnudos, olhar aquele sorriso estava a tirando do foco. Foi quando Ryus entrou no vestiário aos berros querendo saber quem havia autorizado Dr. Davids a trabalhar com ela. E daí para frente foi um show, de gritos, xingamentos e ofensas, até que, ELE, aquele “deus” maravilhoso em formato de homem assumiu ter entrado no caso sozinho. Mas claro, isso não foi suficiente para fazê-lo parar de ofender July, afinal, ela é um enxerto dentro daquele lugar. Depois da bagunça arrumada, Davids, sim, ELE, a convidou para jantarem, ela sabia que não poderia ir, pois se fosse não conseguiria resisti-lo, então disse que iria embora com Dr. Wills e que ficaria para próxima. Os dois chegaram em casa, Dr. Wills, e ela, pediram uma pizza e foram assistir um filme. Mais uma vez, ela foi para seu quarto dormir, sentiu aquela sensação de ser observada outra vez, mas não deu bola. Foi acordada no dia seguinte pelo seu “sol” dizendo que o café estava pronto. Ela se arrumou e foi tomar o café, e o assunto foi, claro, Dr. Ryus... Conversaram muito e cada palavra dele entrava em seus ouvidos como notas de um concerto musical.

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