ÁGAPE WALKER

Positivo.

Eu encarei aquele palitinho de papel com os dois risquinhos vermelhos e senti as lágrimas descerem por minha bochecha enquanto a minha mão tapava a minha boca.

O resultado tinha dado... positivo.

— Não, não, não, não... — comecei a tremer enquanto segurava aquele teste, porque a minha cabeça começou a ficar a milhão, com todas as possibilidades que poderiam acontecer comigo, e com aquela criança.

Era nova demais para ter um bebê – e eu mal tinha tanto tempo de serviço assim naquela casa – então o mais provável de acontecer, era com toda certeza não gostarem, junto também do fato, de que ninguém iria aceitar uma criança perambulando por aí.

Claro, ainda tinham as perguntas que iriam fazer – porque eu raramente saía de dentro daquela mansão –, o que me deixava em uma situação bem... complicada, ainda mais, eu tendo certeza quem era o pai do bebê.

Uma parte minha desejava muito que isso não fosse uma certeza, que existisse outro desavisado, contudo, não tinha c