NATHANIEL BEAUFORT

Alguém me mata.

Era tudo o que eu conseguia pensar, porque naquele momento, eu percebi que a misericórdia divina não existia, por alguns simples motivos.

O primeiro deles, era por ter me deixado fazer algo com Cecily Walsh, e o segundo, bom... por colocar ela no lugar e na hora errada no meu quarto, e terceiro, já disse que Cecily Walsh e eu, éramos um erro?

Suspirei.

Não que alguém se importasse com o que eu achava naquele instante — afinal, nem eu mesmo ligava, porque eu mesmo tinha me oferecido para fazer esse noivado acontecer, para a honra da senhorita Walsh não ser manchada —, mas puta que pariu! Como era possível que um ser humano — ainda mais uma mulher — ser tão insuportável?

Eu realmente tentei acreditar nas palavras da minha mãe, quando ela disse que o casamento e a convivência, traziam o amor com eles, ou pelo menos um leve sentimento de afeto, — tentei me agarrar também a ideia, de que passar tempo com Cecily, me ajudaria a ver as partes boas nela