Capítulo 3 - Chegada Calorosa

O Rei Madzimoyo não é chegado a ser chamado de Rei, a não ser quando precisa ser enérgico. Um homem simples e justo.

Daren é segurança pessoal do Rei Madzimoyo há anos, mas o que os une é a amizade adquirida quando este salvou sua vida de um ataque terrorista. __Daren, vamos ter que ir até Nassor apagar um foco de incêndio deixado por Talib.

Daren já tinha ouvido por alto a façanha de seu primo com uma princesa. Pela confiança que existia entre os dois. Ele não usava a palavra Rei com o amigo.__ Já conheceu a noiva? E se ela não agradá-lo?

Enquanto dirige, Madzimoyo pensa na pergunta do amigo. __ Ainda, não! O que é mais importante no momento é livrar Zuri desse martírio causado por Talib. Esse trânsito em Nassor poderia ser mais sinalizado.

Parados no trânsito. Assim que o sinal abre, Madzimoyo quase bate no carro que está a sua frente. Sua atenção foi desviada pela visão da linda mulher que estava sentada numa cafeteria. Para apreciar a visão, achou melhor estacionar o carro numa alameda.

Daren ainda se recuperava do susto. __ Madzimoyo! O que houve?

Agora, entendia o que fez o amigo frear tão bruscamente. Realmente, ela era uma linda jovem.

__ Ainda, pensa em se casar com uma desconhecida?

Nassor é um pequeno país, que faz divisa com Bomani. E aquela moça em questão fazia o lembrar de alguém, que não lhe vinha a sua memória naquele momento. Lindíssima no macacão branco. Com toda certeza, devia ter alguém. Era muita beleza para não chamar atenção de um homem.

Se Talib não tivesse jogado um casamento em seu colo, nesse momento poderia atravessar a rua, obter o seu nome e talvez o número do seu telefone. __ Sabe pedir ao meu advogado que fizesse um contrato de um ano para o meu casamento. Ficaremos livres um do outro em um ano. E darei a minha ex- esposa uma pensão para que possa viver bem, sem que precise trabalhar.

Daren testemunha o interesse do amigo pela bela jovem. Madzimoyo se casaria em alguns dias. Daren o chama a razão.__ Se ficarmos aqui parados, não chegaremos a tempo a casa de Latifa.

Daren tinha razão, como noivo de uma desconhecida lhe devia respeito.

Quando pensava que por causa do primo, a sua vida tinha dado um giro de trezentos e sessenta graus... Poderia quebrar o pescoço de Talib. ___Ah! Talib! Ele que não passe na minha frente. Ligou o carro e pelo retrovisor viu a moça que o quase fez bater o carro. Se houvesse uma chance... Há muito tempo uma mulher não mexia com ele. O senhor Kaled Zenabu recebeu o Rei Madzimoyo com tranquilidade. Ele sempre soube que Kaled almejava que ele fosse seu genro, ao invés de Talib que se comportava como um playboy.

Kaled alegou que a filha também errou ao não se comportar com a educação que lhe dera. __ Talib só não está morto, por causa da intervenção de Vossa Majestade.

Que pai gostaria de ter um genro como Talib? Talib virá morar no meu palácio e trabalhará para mim sobre os meus olhos. Madzimoyo concordava com Kaled.

Talib não servia para nada. Acertaram todos os documentos para o casamento.

Madzimoyo pensava em Talib morando com o sogro pagaria todos os seus pecados na Terra. Kaled era conhecido como "Kaled, O Terrível". __ O casamento para Talib irá ser um castigo.

Madzimoyo passou a direção do carro Daren de volta para Bomani. Assim teve tempo para recordar os lindos traços da bela jovem. Ela lembra um pouco a Rainha Niara. Passaram pelo lugar e sugeriu que Daren parasse para tomar um café. O que ele realmente queria na cafeteria, eram informações da bela moça.__ Madzimoyo, a quem quer enganar? Tomar café? Ela não deve ser de Nassor. Pela sua aparência, ser uma turista do Brasil desfrutando as belezas de Nassor. Uma turista... As mulheres brasileiras traziam em si a latinidade da cabeça aos pés. Os corpos esculturais e de sorriso fácil. Encantadoras! Inteligentes! E que pele! Parecia um veludo. Tocar deveria ser a melhor sensação do mundo.

A maioria delas possuíam profissões e eram independentes. Coisas que muitos homens não aceitavam em Bomani e que era desejo do Rei Madzimoyo fazer mudanças nas leis impostas pelo seu avô.

Duas horas depois...

Malik e Anaya chegavam em casa. Sua mãe rainha Niara esperava pelos filhos.

__Como foi à viagem? E a sua avó, como ela está?

Anaya não responde as perguntas da mãe, apenas a abraça. Rainha e princesa, mãe e filha se perderam em abraços e beijos.

Latasha sentia se mal por levar informações desagradáveis a cunhada. __Desculpe! Amo...

Anaya não deixou que a cunhada terminasse a frase. __Amo ele também. O meu sobrinho ou minha sobrinha precisará de um pai quando ele ou ela nascer. As duas se abraçaram. Fazendo o doutorado, seu tempo era dividido em livros e mais livros. Princesa Anaya Mpumelele Martins de Nassor estava novamente em casa. Todas as pessoas que trabalhavam no Palácio Makena eram tratadas por ela como amigos. Pessoas normais como ela. De volta ao seu reino não teria uma vida livre, igual a que tinha em Petrópolis. O direito de ir e vim sem ser anunciada.

Conhecida apenas como Tia Nanai, a professora ou a orientadora de educação infantil.

Em poucos dias, a sua vida iria mudar. Seu avô, Rei Ghedi Mpumelele, estava no escritório, já com os seus oitenta anos mantinha as leis em rédea curta.

De cabeça baixa, escrevia alguma coisa num caderno.__ Você veio para ficarEle era incrível. Estava atento a tudo ao seu redor. Deixou a caneta de lado e olhou para a neta. __Vou ter que esperar por quanto tempo para ganhar um abraço da minha neta sumida?

Rei Ghedi Mpumelele abraçou a neta com carinho e a beijou na testa. __ Não é mais uma menininha! Espero que tenha vindo para ficar.

Anaya beijou as mãos do avô. ___ Estou aqui por amor!

A neta era mesmo parecida com o pai. Malik como Anaya eram seus netos. Malik para o Rei Ghedi era o neto que nasceu na casa errada e que a sua filha foi buscar. Malik quando chegou ao palácio, trouxe consigo o sopro de vida que a família precisava para encontrar a felicidade.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo