Capítulo 2

Long Beach é uma cidade localizada no estado americano da Califórnia, no Condado de Los Angeles. O porto de Long Beach é um dos mais movimentados do mundo. 

A cidade litorânea é o centro de importação e exportação com suas rotas de entrada e saída de mercadorias. Localizada no extremo oeste dos Estados Unidos, a Califórnia é um dos maiores Estados do país.

O mesmo limita-se com o Oceano Pacífico a oeste, Oregon ao norte, Arizona e Nevada a leste e o Estado mexicano de Baja Califórnia ao sul. Através do porto de Long Beach, Michael exporta armas e drogas para os Estados Unidos, Europa e alguns países da América do Sul, entre eles: Argentina, Brasil, Venezuela, Uruguai e Paraguai. E importa cocaína da Colômbia e maconha, crack e ópio do México. 

As drogas são distribuídas para os mercados consumidores das mais diferentes formas. O tráfico é realizado através de aviões, caminhões, carros, ônibus, barcos, entre outros. O envio de grandes quantidades de drogas é normalmente realizado por meio de contêineres. Estima-se que por ano o tráfico de drogas e armas movimenta no mundo cerca de 400 bilhões de dólares. 

Daí surge a necessidade de lavagem de dinheiro para justificar valores obtidos por meio ilícito. Michael possui dezenas de estabelecimentos comerciais para emissão de notas fiscais falsas.

John, capitão do Porto de Long Beach e fogueteiro de Michael, não teve pernas para levantar da cadeira ao ver o chefe cruzar a porta. De terno preto, acompanhado de Milan e Dominic, Michael era o próprio cavaleiro do Apocalipse. 

Ele sorriu fingindo inocência.

- John, eu não recebi notícias suas. Eu fiquei preocupado.

O capitão aflito olhou em volta da minúscula sala que dá para os fundos do porto. Milan e Dominic, mal encarados como sempre, bloqueavam a única saída. A porta. O capitão temeu pela sua vida miserável.

John afrouxou o nó da gravata, o suor escorreu pela testa avermelhada e sua voz não passou de uma súplica.

- Por favor, Michael. Eu ia te ligar.

- Quando? - Michael arqueou a sobrancelha. - Depois que você deixou Gael desembarcar meia tonelada de cocaína no "meu" porto?

John não tinha mais cor, muito menos voz. Em choque, ele viu Michael contornar a mesa, pega-lo pela gola da camisa social e o erguer com apenas uma mão. Ele colou os seus rostos e John pôde sentir o hálito quente de Michael em seu rosto que era a imagem do desespero.

- Sabe John, a cobiça é uma coisa muito perigosa. Você se vendeu a Gael.

- Eu...

- Psiu. - Michael colocou o dedo indicador sobre os lábios trêmulos de John e ficou sério. Perigosamente sério e apático. - Eu estou tendo lucros baixos e eu tenho uma folha de pagamento muito, muito, muito, muito grande. Alguém terá que pagar por isso.

John fechou os olhos ao ver Michael deslizar a mão até a cintura e tirar a arma. A última frase por John ouvida:

- Mande um postal do inferno.

Um tiro a queima roupa no peito e o capitão do Porto de Long Beach encontrou o seu fim pelas mãos do filho de uma cadela.

Arthur, Thomas e Romeo colocaram os tabletes de cocaína no caminhão junto com um corpo que nunca seria encontrado. As câmeras de segurança foram danificadas. Caía uma chuva torrencial quando a quadrilha deixou o porto. Michael não mais estava entediado. Ele acrescentou mais uma morte no seu currículo. No seu extenso currículo. A comemoração? Sexo, álcool e cocaína.

Michael virou a garrafa de vodka na boca e limpou com a mão a bebida que escorreu pelo seu queixo quadrado. Ele olhou para a prostituta de luxo deitada em sua cama. A cadela loira sorriu provocante e abriu as pernas. Ela apertou os seios fartos, deslizou uma mão até a vagina suculenta e se acariciou.

- Vem Michael. - A puta no cio gemeu e implorou. - Minha bucetinha está escorrendo de tanto tesão.

Michael bebeu mais um pouco de vodka, colocou a garrafa de lado e foi para a cama.

- Você sabe que eu tenho uma ferramenta agressiva, não sabe?

- Eu sei. As garotas brigam na agência por sua causa. Todas querem você.

Michael sorriu e levou o pau enorme até a boca da prostituta. Esfomeada, ela engoliu tudo.

- Sem pressa. Eu não quero estragar o meu brinquedinho tão cedo.

Entalada com a rola grande e grossa, a puta assentiu. Michael ajoelhou sobre a cama de casal e inclinou a cabeça para trás enquanto era mamado. 

Álcool e cocaína faziam efeito e ele fechou os olhos. A cada dia uma puta profissional diferente. Michael prefere assim. Ele paga por sexo, tem as bolas esvaziadas e não precisa acordar com ninguém ou trocar telefones com a falsa promessa de que irá ligar. E o melhor de tudo, sem beijo na boca. 

Michael não sabe dizer ao certo, mas nunca gostou de ter uma língua dentro da sua boca. A prostituta sabia que estava fazendo o melhor oral da sua vida. Não é fácil engolir uma tora daquele tamanho. No entanto, nada de Michael gemer. Ela tirou o pau da boca e começou a masturba-lo com força.

- Está gostando?

Michael abriu os olhos verdes e olhou para baixo. Ele perguntou sério:

- Ele está duro, não está?

Ressentida, a garota de programa disse:

- Você não deu um gemido.

- Eu não gemo.

- Isso não é normal.

Um sorriso perigoso surgiu nos lábios rosados e carnudos de Michael. Com violência ele pegou a garota pela nuca e enfiou o pau duro na sua garganta até ela sufocar e ficar vermelha. 

Michael não diminuiu a força que exercia para manter o pau enterrado no fundo da garganta da prostituta. Sem um único gemido, ele começou a gozar. Um gozo farto e abundante. E ainda assim, não sentiu prazer.

Na cozinha, os cinco seguranças estavam em uma discussão acalorada.

Arthur, Thomas e Romeo são mais força bruta do que inteligência. O trio é responsável por limpar a sujeira, não deixar rastros, desaparecer com corpos e provas. Porém, eles sentem que as coisas estão fora de controle. Michael está fora de controle. 

Irritado, Arthur apontou o dedo indicador para Dominic.

- A culpa disso tudo é sua! Você como chefe de segurança deveria mantê-lo seguro!

- Eu não tenho culpa se... - Dominic tentou se defender, mas foi impedido por Thomas.

- Você é culpado sim, Dominic. Você deveria frear Michael ao invés de passar a mão na cabeça dele.

- Concordo. - Romeo disse. - Ele está cada vez mais instável. Agora John está morto e Gael se já não sabe, vai saber que matamos o capitão e roubamos parte do carregamento.

- Ele virá atrás de nós e trará o inferno com ele. - Arthur estava inconformado. - E tudo para quê? Michael já tem mais dinheiro do que vai viver para gastar!

Milan olhou para Dominic, desmoralizado diante da equipe. Ele tentou acalmar os ânimos.

- Gael virá e nós vamos dar conta dele.

E você Dominic, tente colocar algum juízo na cabeça de Michael. Caso contrário, ele vai m****r todos nós para o inferno.

Dominic lançou um olhar de agradecimento para Milan.

- Eu farei isso.

- E logo. - Advertiu Thomas.

Quando os ânimos estavam se acalmando, Michael chega na sacada e grita do andar superior:

- Tem um corpo na minha cama!


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