Capítulo 6

A curiosidade matou o gato, Hélio quer saber o que tem escrito naquele livro.

"RS, vou conseguir o nome e puxar a história pela internet." — Inerte em seus pensamentos, não percebe Naomi se aproximar.

— Senhor.

— Misericórdia, senhor. — Ele coloca a mão no peito ofegante. — Se o boi não me matou você vai me matar de susto.

— Desculpa senhor, está na hora da nossa sessão.

— Isso tá parecendo telenovela. — Resmunga indo com ela até a piscina.

— Vou ajudar a se despir.

Dessa vez, Hélio não diz nada, está gostando de saber que será tocado por ela novamente. Hélio já colocara uma bermuda para o banho na piscina. Despido olha para ela

— Algum problema senhor?

— E, você?

— Eu?

— Sim, não vai tirar a roupa?

Sem entender o porque ela fica levemente ruborizada.

— RS. — É parece que seus encantos com o sexo feminino, ainda está ativo. — Vai me dizer que vai entrar com tudo isso de roupa.

— Não senhor.

Ele aguarda olhando nos olhos dela, até ela começar a mostrar um pouco mais.

Já despida, Hélio não consegue silenciar um comentário:

— Belas pernas.

Novamente fica ruborizada, ela prefere não responder, pode estar brincando com ela. 

Está de maiô para não mostrar muito. Mesmo assim, quando entram na água ela vê os olhos dele no vale de seus seios.

Ele se segura na beira da piscina com os braços e ela pega uma perna, ela sabe exatamente onde toca, parece até que sua perna está formigando.

Que difícil para Naomi passar as mãos nesse homem, ela utiliza a técnica Watsu, ainda bem que a piscina é aquecida, perfeito para aplicar essa técnica.

Sabe que na academia ele cuida da cintura para cima e agora ela está da cintura para baixo, cada vez que ela passa as mãos em suas nádegas a olha nos olhos.

Não tem como evitar, pois, ela precisa apertar os pontos certos da massagem.

— Me sinto assediado.

— O senhor é bem engraçadinho. — Ela fala sem dar importância ao comentário.

— RS, pode ficar tranquila, estou adorando.

— Estou vendo.

— RS... como você está vendo? — Ele se refere ao seu menino que está quietinho como sempre.

— Seu jeito de me olhar, a forma como se mexe. Está gostando e não dá o braço a torcer.

— É que não sinto minhas pernas, apenas um formigamento. Mais quando toca onde sinto é diferente e sinto muito bem minhas nádegas.

— Pensei que não sentia, no prontuário disse que o senhor não sente da cintura para baixo.

— Pelo menos a bunda eu sinto, RS. — Fala sorrindo todo engraçadinho.

— RS... — Mesmo conversando em nenhum momento ela para de o tocar. — Encoste a coluna no azulejo... espera... assim... Empurra o peito dele para ajudar os olhos de Hélio escurecem.

Se fosse um homem completo já a teria beijado e com certeza terminaria a noite entre suas pernas, engole seco e tenta não tocar nela.

O Capataz chega bem na hora e a cena lhe parece muito comprometedora.

— Senhor o Trovão... Ah, Deus me desculpem. E não vi nada... — O homem vira o rosto, está para os deixarem a sós.

— Deixa de besteira, ela é fisioterapeuta, não está acontecendo nada de mais, pode olhar. O que você ia dizer?

— Que, que o Trovão... é a veterinária, dona Jéssy já cuidou dele, está de alta, pode sair do estábulo aos poucos se movimentando. — O capataz fala gaguejando.

— O que aconteceu com ele? — Naomi pergunta.

— Machucou a pata, deu luxação. Obrigado.

— Licença, senhor. — O capataz sai 

Ela se ergue mais com a perna dele, chegando bem perto de seu rosto. Que vontade de beijá-la, desce o rosto, Naomi percebe e fica parada esperando, seus lábios estão muito próximos dos dela, o beijo é inevitável, até alguém aparecer.

— Hélio? — Helena o chama.

Os dois se afastam. 

"Salva pelo gongo." — Ele pensa.

— Sinto muito senhor. Acabamos por hoje. — O ajuda a sair e ele fica em uma espreguiçadeira. Naomi pega suas coisas e sai envergonhada, Helena fica parada olhando, está surpresa pelo que viu.

Assim que Naomi sai com o rosto corado a irmã pergunta:

— Vocês iam se beijar?

— É, parecia que sim.

— Hummm, ela é muito linda. Quem sabe dá certo entre vocês?

— Não diga besteiras. Você sabe que jamais seria um homem completo para ela. Não seria justo com ela.

— Irmão, isso vai passar e outra coisa, existem tantas formas de um casal se divertir. Duvido que suas namoradas só chegavam nos finalmentes com você na penetração.

— É meio constrangedor falar disso com você.

— Quer falar com o caçula?

— Não quero que ele saiba.

— Então pronto! Terá que ser comigo.

Ele suspira e concorda.

— Se quiser ficar com ela, eu apoio. Vou tentar manter distância quando estiverem juntos. Pense no que eu disse, existem outras formas. Vai precisar de ajudar para ir até à cadeira?

— Não, vou ficar aqui tomando sol. Pede para Naomi vir me buscar em meia hora mana.

— Tá certo amorzinho.

A irmã sai e ele fica pensando, não beija a dois anos, certeza que iria engolir a boca dela, com a vontade que está de um beijo.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo