08

Carlos Henrique:

Começo a me arrumar as 11h, visto um jeans azul claro e um Polo preta e tênis esportivo, olho no espelho e saio para o estacionamento, entro no carro e sigo para a casa de Lívia. Ao chegar subo para o andar dela e toco a campainha, não sei explicar estou com as mãos suando, coração acelerado e sim estou ansioso para vê-la.

Logo ela abre a porta, e senhor amado! O que é essa mulher?! Ele está perfeita, com um vestido floral rodadinho, sapatilhas cor nude, seus cabelos estão presos em um rabo de cavalo em que seus fios loiros formam uma linda cascata em volta de seus ombros.

- Olá, Carlos. Entra, vou só pegar minha bolsa. – ela fala abri do espaço para que eu entre.

- Olá meu bem! – falo puxando ela para um abraço. Não sei explicar mas sinto a necessidade de sentir ela pertinho de mim. Sinto que essa mulher vai ser a minha perdição!

Assim que ela retorna, saímos do apartamento e fomos para o carro conversando sobre onde ela gostaria de ir e o que gosta de comer. Ao chegarmos no carro, abro o mesmo e pego em sua mão para guia-la até a porta do carro , em seguida dou a volta e vou para o banco do motorista. Seguimos viagem de forma descontraída rindo e conversando sobre sua família, ela me conta sobre seus pais e do quanto sente saudades deles. Ela sorri de uma forma tão linda ao falar dos pais, o que me deixa um pouco desconfortável, por me lembrar da relação quebrada que tenho com os meus.

Resolvemos ir no Japonês que fica no shopping, ao chegarmos estaciono o carro e desço para abrir a porta para Lívia, e ao fazê-lo não me contenho e lhe dou um beijo carinhoso..

- Eu estava louco pra beijar você, desde a hora em que te vi! Acho que estou me viciando. – digo a ela que me olha desconcertada com minha palavras.

- Você me deixa envergonhada as vezes! – diz ela, com suas bochechas vermelhas de constrangimento. Sorrio para ela e lhe dou a mão, guiando-a para o elevador.

Lívia:

Escolhemos almoçar no shopping, em um restaurante japonês que eu adoro. O almoço segue descontraído, Carlos é uma excelente companhia, estamos nos dando muito bem, fora os momentos em que me elogia e me deixa extremamente sem graça.

Carlos é um homem muito bonito, tem olhos verdes que brilham, esses cabelos loiros, barba cerrada e o corpo musculoso é de dar inveja e sem falar no sorriso que esse homem tem. Eu nunca me senti assim com ninguém, me sinto confortável, segura e protegida quando estou com ele.

Acabamos o almoço e resolvemos andar uma pelo shopping e ver quais filmes tem em cartaz e se algum nos chama atenção. Passeamos de mãos dadas como namoradinho e isso me deixa um pouco constrangida, caminhamos em frente a alguma lojas e paro em frente a uma joalheria, resolvo entrar para olhar, vejo um colar que é maravilhoso, sua pedraria é de esmeraldas, fico apaixonada. Mas mesmo que meus pais me deem uma boa condição eu não teria coragem de comprar aquele colar, e com certeza não seria por não ter dinheiro e sim por que pra mim é um absurdo eu gastar dessa forma o dinheiro que meus pais suaram bastante para que eu tenho todo conforto em um simples colar. Ok, não tão simples assim, mas ainda assim um absurdo!

- Você gostou? – diz Carlos me olhando com curiosidade.

- ah não não, não irei comprar! Estou só admirando é uma linda joia. Me lembra a cor de seus olhos Carlos! – digo ainda olhando para o colar em minha frente.

- que bom, pois agora ele é seu! – ele fala fazendo si al para a atendente que rapidamente o atende e você a embalar a peça.

- Quê?! Não, de maneira nenhuma posso aceitar isso. Você não vai comprar esse colar, ele vale uma fortuna! – digo exasperado.

- Calma Lívia, é apenas um presente! E sobre o valor, isso não é nada. Inclusive isso é muito pouco perto do que você merece.- digo calmo, sorrindo para mim, esse homem é louco!

- Eu não posso aceitar, Carlos. – repito.

- Ficarei muito triste se recusar meu presente! Acredite é apenas um singelo presente. – diz me olhando com um olhar que não consigo distinguir seu sentimento.

- Ok Carlos, você me venceu. Mas chega de presentes, e de pagar contas sozinho. Ok?! – digo vendo brotar um lindo sorriso em seus lábios rosados.

- Isso é o que veremos. – Carlos diz, mais para si mesmo do que para que eu possa ouvir. Então, para cortar o clima, assim que a atendente nos entrega a embalagem com o colar seguimos para o cinema para comprar nossas entradas e seguir com a programação do dia.

Assistimos um filme de comédia romântica, nos divertimos bastante e demos um beijinhos durante o filme. Carlos é muito carinhos, diria até romântico e eu gosto de estar ao seu lado, quando o filme acaba saímos em direção ao estacionamento do shopping e peço para Carlos que deixe em casa.

- Já? Sua companhia é tão bia que nem vi a hora passar. Pé Sri que talvez pudéssemos ir ao meu apartamento para tomar um vinho e conversarmos mais um pouco, talvez possamos pedir algo para o jantar ou eu posso contar pra gente! O que acha?

- você cozinha? – digo surpresa.

- Tenho meus atributos Lívia, não sou apenas um rostinho bonito. E então? O que acha?

- aaah não sei, estou desde o almoço com essas roupa, queria tomar um banho pelo menos.

- Podemos ir ao seu apartamento e pegar algumas coisas suas, e você pode tomar banho no meu, e enquanto você toma banho eu paço algo para gente comer. Ou eu posso te emprestar algo para vestir! – diz Carlos me olhando pelo canto do olho enquanto dirige.

- hummmmm, acho que deveríamos passar em meu apartamento então. – digo.

- Sim, senhora! Você é quem manda. – diz rindo. E eu não me canso de olhar esse sorriso.

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