Capítulo -2- Dia Tranquilo

Pov- Rafaela.

Rafaela - Amanheceu finalmente e o tempo estava bom o suficiente para que eu pudesse passear no parque com a minha filha, morar no Rio de Janeiro fazia com que o meu tempo pudesse ser escasso para viajar para São Paulo pois todos os meus livros são expostos na Bienal e eu tenho que praticamente viajar uma vez por mês para ter certeza de que vou dar autógrafos o suficiente para as minhas fãs, estava feliz porque finalmente eu estava conseguindo realizar o meu sonho tinha minha filha do meu lado e tinha dinheiro suficiente para que ela pudesse ter uma vida de rainha.

Heloísa dormia em sua cama que também ficava no meu quarto, eu queria que ela pudesse ficar comigo o tempo todo porque não queria que a minha filha pudesse ficar doente então me levantei rapidamente eu fui para o banheiro tomar um banho, escovei meus dentes e me arrumei porque ainda tínhamos que fazer algumas compras antes de voltar para casa e trabalhar, quando eu voltei para o quarto ela já estava sentada na cama e coçando aqueles grandes olhos verdes, sorri me aproximando dela e também levando para o banheiro, tomar um banho foi rápido e arrumei seus cabelos aproveitando que estava secando o seu corpo, depois coloquei um vestidinho rosa no seu corpo para que ela pudesse sair e a sandália nos seus pés.

Rafaela - Vamos sair meu bem ?- Ela bateu palma sorrindo e rapidamente começou a ajeitar o vestido no seu corpo, eu peguei minha bolsa colocando no meu ombro e também aproveitei para colocar o celular e a arma Até porque eu não fazia a menor ideia de como ele poderia encontrar Caíque Brito, eu não queria que ele pudesse aparecer na minha frente para tentar tomar a minha filha de mim mas eu não iria deixar que ele pudesse fazer isso agora.

Entramos dentro do carro e eu dei graças a Deus porque finalmente estava me sentindo segura, acabei gastando uma fortuna com o meu tratamento e com a minha filha, eu tinha certeza absoluta de quê Aquele filho da mãe uma hora vai voltar a aparecer Até porque eu tenho certeza absoluta de que Heloísa não é filha dele então de quem será que ele roubou esse feto para que eu pudesse carregar? Eu não faço a menor ideia do que está acontecendo em Niterói mas eu tenho certeza absoluta de que aquele homem fez alguma coisa de errado.

Passamos na frente da praia do Icaraí e minha filha começou a bater palma sorrindo para o mar, era uma parte que ela mais gostava quando saímos para fazer compras, eu deixava um sorriso aparecer todas as vezes olhando para sua grande felicidade sentada na cadeirinha, eu estava muito feliz porque a minha vida estava seguindo normalmente sei que ninguém pudesse fazer nada contra mim e contra minha filha mas era mentira se eu pudesse dizer que tinha quase certeza absoluta de que Caíque Brito poderia aparecer a qualquer momento para tentar fazer alguma coisa contra a minha filha, é por isso que eu tenho a minha posse de armas porque eu vou fazer o possível para protegê-la de tudo e de todos que tentar fazer alguma coisa contra ela, eu tenho certeza que Heloísa não é sua filha então de quem será que ele roubou o feto?

Eu neguei com a cabeça de um lado para o outro porque estava dirigindo e não podia perder o foco, não iria colocar a minha filha em risco por culpa daquele homem mas iria ficar de olho para ter certeza absoluta de que ele não iria aparecer para tentar fazer nada de ruim contra nós.

A viagem foi rápida até chegar ao mercado Heloísa fez o possível para não ficar pedindo as coisas, eu tenho que admitir que a minha criança tinha apenas 2 anos de idade mas fazia o possível para que não pudesse me sobrecarregar, era coisa demais para pedir para uma criança muito pequena como ela então eu comecei a pegar aquilo que ela gostava como iogurtes, alguns doces e também muitas verduras e frutas porque eu fazia o possível para que ela pudesse ter uma alimentação balanceada E tenho certeza absoluta de que não iria causar nenhum mal.

Ela estava sentada dentro do carrinho de compras e batia palmas , ela era uma criança muito feliz e se contentava com qualquer coisa, isso só me mostrava que ela não era realmente filha de Caíque Brito e eu tinha certeza absoluta de que ela foi roubada de alguém, mas pelo menos ninguém entrou na justiça ou pediu alguma coisa para encontrar a criança ou o feto roubado, Então como será que ele conseguiu?

Esse tipo de assunto rodeava minha cabeça a maior parte da noite principalmente a maior parte das madrugadas porque eu tinha medo que ele pudesse aparecer e roubar minha filha , eu não vou deixar que ele possa tomar a minha menina de mim e é por isso que eu vou lutar e fazer o possível para que esse desgraçado possa permanecer longe de nós, pelo fato dele ter sido expulso do hospital faz com que eu possa imaginar que ele realmente deve ser um homem muito perigoso e não posso simplesmente deixar.

Depois de pagar as minhas compras , aproveitei o carrinho levei para o lado de fora onde iria aproveitar para colocar no porta-malas E também iria aproveitar para colocar a minha filha de uma vez por todas dentro do carro em sua cadeirinha, Heloísa estava dormindo quando coloquei ela dentro do carro e logo em seguida fechei o porta-malas, minhas compras já estavam guardadas e minha filha estava na cadeirinha quando eu senti um arrepio no corpo fazendo com que pudesse olhar para trás, era estranho pensar isso porque estava sozinha dentro do estacionamento, acho que o medo que eu tenho de Caique Brito aparecer de novo para tentar roubar a minha filha era grande então tratei de balançar a cabeça de um lado para o outro e entrar no carro.

Assim que eu acendi os faróis olhei ao redor para ter certeza de que não estava tendo alguma alucinação de pensar que havia alguém me perseguindo ou me observando mas não havia ninguém ali então dei de ombros virando o carro e seguindo meu caminho, a viagem de volta foi tranquila com a minha filha dormindo pois para ela eu tinha certeza absoluta que era a minha viagem muito boa ao qual ela estava feliz.

Havia outro livro que eu estava escrevendo Então tinha que terminar o máximo que podia para terminar esse livro até o final do mês e no mês seguinte eu iria até São Paulo novamente para levar o meu livro para a Bienal eu estava feliz porque com esse dinheiro que eu conseguia, com toda certeza daria uma vida muito boa para minha filha, eu gostava de finalmente ter dinheiro e não depender de mais ninguém, eu não gostava de depender dos meus pais mas agora eu tenho estabilidade suficiente para cuidar de mim e da minha filha.

Assim que cheguei em casa, estacionei o carro no meu estacionamento e fechei o portão para que ninguém pudesse entrar, depois tirei a minha filha de dentro do carro e levei para dentro de casa a colocando dentro do berço que ficava no meu quarto, logo em seguida voltei para o carro e terminei de levar as compras para a cozinha e ajeitar tudo na geladeira e nos armários, voltei apenas para o lado de fora para trancar o carro e ter certeza de que ele estava certo, apaguei as luzes e entrei para dentro de casa.

Aproveitei que Heloísa estava dormindo e logo em seguida comecei a trabalhar escrevendo os capítulos restantes do livro, depois teria que encontrar uma forma de fazer uma capa boa suficiente para chamar atenção de muitos leitores e principalmente de mulheres, era o meu público alvo e também era o público que mais me dava dinheiro comprando os meus livros. Terminei de escrever dois capítulos e já estava quase na hora do almoço então me levantei rapidamente e preparei uma salada de frutas, alguns ovos mexidos e uma pequena sopinha de feijão para que a minha filha pudesse comer fui até o quarto vendo que ela estava começando a acordar e já peguei no colo, Heloísa não reclamava e comia tudo e por isso era uma criança bem crescida.

Durante o horário da tarde ela brincou na sala enquanto eu também estava trabalhando e escrevendo mais alguns capítulos, era quase 6 horas da tarde e o céu já estava começando a escurecer quando alguém tocou a campainha, eu respirei fundo pegando a minha filha levando para o quarto Antes de voltar para a porta e olhar pelo olho mágico encontrando apenas a vizinha a parada no portão, eu respirei fundo olhando na direção da gaveta Onde ficava a arma antes de trancar a porta e deixaram um sorriso aparecer nos lábios, tudo para que ela não pudesse perceber que ela estava prestes a pegar uma arma e apontar na sua direção.

Rafaela - ola dona Maria, tudo bem?- eu estava descalça mas não me importei com isso antes de dar alguns passos na sua direção e abrir o portão.

Maria - Oi meu bem - ela levantou uma pequena marinex com alguns pedaços de doce e logo em seguida entregou na minhas mãos e eu deixei outro sorriso aparecer porque sabia que ela gostava de festa junina e já estávamos chegando na época, ela então me trouxe vários pedaços de doce de pé de moleque e eu tenho que admitir que é o meu favorito, me trazia um gostinho de infância.- eu trouxe alguns para você ir para menina Heloísa, eu sei que você trabalha muito tempo e eu quero adoçar um pouco mais a sua vida amanhã vou passar aqui para pegar a marinex, tenha uma boa tarde minha menina .

Rafaela - Obrigada dona Maria - ela rapidamente atravessou a rua entrando na sua casa então eu também aproveitei para trancar o portão e entrar dentro de casa, eu tinha toda a liberdade do mundo mas ainda assim tinha medo, Caíque Brito parecia ser um homem do estilo perigoso e isso fazia com que eu pudesse ter medo, eu não quero que ele possa aparecer na minha porta procurando por mim e é por esse motivo que acabei me mudando assim que sair do hospital arrumei uma casa em outro lugar mesmo que ainda estivesse em Niterói e estou aqui, protegendo a minha filha fazendo o máximo que posso para que aquele homem não possa aparecer na nossa porta ,pois uma hora ele vai aparecer, eu sei que vai.

Assim que entrei dentro de casa , me sentei no computador, eu precisava saber mais sobre esse homem e o que aconteceu naquele dia, naquele acidente não era para ter acontecido, alguma coisa estava errada eu tenho certeza absoluta de que estava. Digitei no computador algumas coisas sobre Caíque Brito e para minha surpresa Não encontrei nada, esse nome nem era real isso fez com que eu pudesse sentir mais medo ainda desse homem, se ele realmente não era quem dizia ser então, quem ele era na realidade? Digitei mais alguma coisa sobre um possível doador de coração naquela noite e a única coisa que estava disponibilizando nos registros públicos foi apenas o meu, que eu fiz cirurgia naquele dia depois de um acidente de carro e que recebia um coração de um doador desconhecido, também não falou que Caíque Brito foi o homem que fez a cirurgia em mim e também foi o filho da mãe que colocou o feto no meu corpo, ele queria comprar alguém para que pudesse ter a criança e eu aparecer foi um golpe do destino ou ele armou tudo isso para que eu pudesse gerar Heloísa? Abracei meu próprio corpo de medo por não consegui encontrar nada sobre ele e principalmente sobre o meu acidente, a única coisa que estava escrito ali foi que uma garota sofreu acidente na saída da cidade de Niterói em caminho para São Paulo. Respirei fundo tentando manter a calma pois se ele desapareceu por dois anos então eu tenho certeza absoluta acho que não vai aparecer de novo, esse homem não faz a menor ideia de onde eu estou morando e também eu tenho certeza de que ele não iria arriscar aparecer na minha porta sabendo que eu podia chamar a polícia, ou era apenas a minha esperança falsa falando mais alto pois o medo de perder a minha filha o meu bem mais precioso me deixava completamente desesperada...

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