• A VIAGEM • ⁰³

"Ninguém questiona o preço quando entende o valor."

• CONEXÃO ITÁLIA/FRANÇA •

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Ao meio-dia fui direto para minha casa porque o desejo e a ânsia de vê-la pertinho de mim, estava me consumindo. Mal coloquei meus pés na mesma Emilia veio para pegar meu paletó.

— Senhora Emilia, estarei trazendo a futura dona dessa mansão para finalmente morar aqui, diante disso preciso que deixe o quarto da minha noiva, pronto por favor — vejo seus olhinhos brilharem de felicidade —, confesso que não estou me aguentando de ansiedade para compartilhar essa casa com ela.

— Ótimo senhor, devo deixar qual dos aposentos à disposição da minha senhora? — Questiona me seguindo para o segundo andar.

— Faremos da seguinte forma ela ficará com o nosso, prepare o de hóspedes no fim do corredor par mim por gentileza, compre dálias negras que é sua flor favorita e coloque em nosso quarto, troque as roupas de cama para um tom claro e deixe o cômodo o mais arejado possível — fui desferindo as exigências sabendo que junto a equipe que coordena executarão muito bem todas elas — outra coisa, chegará três cavaletes de madeira ainda hoje então deve mandar colocar um em nosso quarto outro na cozinha, pois sei que gosta de pintar na mesma enquanto espera o almoço e o maior nos fundos quero que tenha inspirações com à vista do meu vinhedo pessoal — esclareço em razão do meu desejo que enquadre o mesmo em uma de suas telas e ficarei muito feliz quando isso acontecer —, aviso que só retorno para casa amanhã.

— Sim, senhor hm... — me viro para encará-la sendo que senti dúvida em sua respiração exagerada — Posso saber como será com a serpente que possui em seu quarto?

— Emilia, assim como estamos protegidos quanto a isso é só manter o esquema que ficará tudo bem — concordou e voltamos a seguir até meu quarto — deixe todas as minhas coisas aqui! Só dormirei lá, minha rotina será feita nesse.

— Sim, senhor. Posso colocar flores no primeiro andar também? — digo que sim e sentei na cama para fazer uma ligação — Com sua licença senhor, estarei executando todas as urgências.

Retira-se me dando privacidade e no segundo seguinte liguei para Andrea que atendeu no primeiro toque.

— Chefe!

— Já fez o que mandei? — Questionei sendo que em algumas horas estaremos indo para a França.

— Sim, senhor e expliquei diretamente aos homens do D'Ângelo como deseja que o serviço seja realizado e será efetuado assim que estiver longe com a madame. — fico contente com essas informações porquê desse leilão apenas as garotas que ainda estiverem lá serão salvas dado que infelizmente não posso fazer nada quanto as que já tiverem saído — Estou me preparando para a vigem.

— Ok, você virá hoje mesmo, quanto a mim, retornarei amanhã no primeiro horário, necessito que faça um trabalho para mim — retirei minha camisa e a calça para tomar um banho —, vá até à casa do Vittorio e pegue as roupas da Alessa não precisam ser todas, somente algumas para a Emilia usar como base na compra das novas assim não se sentirá tão desconfortável com um estilo diferente do dela.

— Deixa comigo chefe estarei indo te buscar daqui a duas horas — Me informa e desliga.

Vou me preparar e fazer uma pequena mala já que devo seguir direto para a reunião e é claro compartilhar tudo que lhe pertencerá um dia. Será que gostará da vista? Sem falar que amo aquele lugar e se tiver disposta a ouvir explicarei tudo com satisfação.

Ansioso aparei minha barba e escolhi meu melhor terno preto para nosso primeiro encontro que infelizmente não será com uma linda vista do alto de Piemonte diante de um ótimo jantar, contudo será reparado muito em breve.

Com minha higiene em dia me vesti calmamente. Pontual Andrea chegou e fomos juntos no mesmo carro em direção ao aeroporto para seguir no meu jatinho com destino a França onde será realizado O LEILÃO da minha ingênua Lessa. — Nunca na vida imaginei que seria tão loucamente obcecado por uma mulher a ponto de abandonar minha vida sexual desde o dia que vi sua foto em seu aniversário de dezoito anos e de lá até aqui se passaram rigorosos dois anos e onze meses. — Sorri da minha audácia de contar o tempo exato sem titubear.

Não sei se o ditado mundialmente conhecido; há males que vem para o bem se enquadra nessa situação sendo que mesmo amando loucamente minha futura esposa, nunca fui a favor desse casamento arranjado mesmo porque o próprio foi firmado com base em dois erros muito grande.

Primeiro, ela tinha somente 10 anos na época e eu acabara de entrar na fase adulta já que fazemos aniversário no mesmo dia nos dando exatos 10 anos de diferença de idade de mim para ela, e segundo, que o miserável do seu pai a vendeu como uma obra de arte bem cara digna de estar no Louvre em Paris ao lado da Mona Lisa.

Conclusão: Sou incoerente, pois quando a conheci já havia sido feita a negociação e no dia do nosso noivado acreditei que a junção das duas dinastias mais antigas de Piemonte seria selada com uma linda mulher e não uma criança. Naquele dia jurei a mim mesmo que nunca teria nenhum vínculo sexual com ela já que me sentia um pedófilo só de imaginar tal ato... obviamente por noivar com uma menina, e na tentativa de me manter o mais distante possível impedi que a mesma contemplasse meu rosto depois que eu saísse da casa dos Amatto e durante oito anos esqueci totalmente da sua existência até o meu pai resolver me lembrar que o dinheiro foi pago e o casamento teria que acontecer de um jeito ou de outro.

Com meus pensamentos voltados para o passado entrei no jatinho junto a Andrea tendo a convicção que chegarei pontualmente ao destino e disposto a deixar meus bilhões naquele antro apenas para deixá-la longe desses filhos das putas.

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