O que foi aquilo?
Poxa!!! Se alguém nos viu eu tô ferrado, não só eu, como o Colin também. Se for mesmo verdade o que Josh me disse, se ele veio transferido por ser um encrenqueiro, talvez ele não queira ter seu nome envolvido em mais uma polêmica, talvez ele fique realmente calado e esconda o que quase aconteceu, ou quase aconteceu.
Pensando bem… ele agiu com tanta naturalidade, que agora não sei dizer se ele realmente estava se masturbando ou não. Por causa da meia parede, eu não pude ver se ele estava realmente com a mão em seu pênis assim como eu. Quando ele estendeu a mão para que eu pegasse, eu tive essa clara impressão. Porém quando ele saiu da ducha, se enxugou, vestiu a sua roupa, e logo se despediu, acabei ficando confuso.
Se ele estava batendo uma, porque estaria tão normal assim?
Será que foi coisa da minha cabeça? Será que… não sei o que pensar, mas uma coisa eu tenho certeza, esse tal Colin tem um corpo… eu nunca vi algo igual! Fiquei duro no exato momento em que ele entrou nú debaixo daquela água.
Depois que me vesti rápido, olhei todo o vestiário e não vi ninguém. Talvez até o próprio Colin tenha se certificado de que estávamos sozinhos. Só que… o problema não é somente esse. O problema é que… falando com sinceridade, eu gostei! Cara como eu gostei daquela ousadia toda. Algo dentro de mim se esquentou, me fez sair do meu centro.
Eu sei, isso é uma loucura, gostar de ver um cara tomando banho, e se alisando bem na minha frente… foi algo assim… excitante. Aquele corpo escultural, com aqueles músculos todos bem definidos, e poxa!!! Acho que preciso sair e dar uns pegas em alguém. Não posso ter ficado assim tão alucinado por alguém só porque eu o vi tomar um banho.
Faz muito tempo desde a última vez em que eu transei, nem me lembro quando foi, mas com quem foi… ah… isso eu me lembro. Foi tipo, há mais de seis meses atrás, eu ainda estava no colégio, e foi durante uma das inúmeras festas de despedida do ensino médio que eu participei. Iríamos nos formar, e nós da turma, estávamos comemorando sempre que podíamos. Então, eu e Irvin, saímos bêbados, cambaleando da casa de uma das nossas colegas, ao qual não recordo o nome, e curtimos muito o restante da noite em minha casa.
Quando meu pai sugeriu a reforma do sótão, para virar um segundo andar com saída independente, para ser meu quarto, não imaginei que seria tão útil. As paredes são revestidas e são a prova de som, e me ajudam muito nesse ponto se estou acompanhando. O motivo disso não foi por causa dos gemidos que poderiam ser ouvidos dentro da casa quando eu estivesse fazendo sexo, e sim por causa da minha bateria. Pra falar a verdade, Irvin foi o primeiro que eu trouxe para casa. Depois dele, talvez uns dois ou três… não me recordo bem. Essas conexões de uma noite, não tem a menor importância para mim.
Mas, isso não vem ao caso agora. Meu problema nesse momento é outro. Preciso descobrir como agir com ele, com o Colin. Preciso dar um jeito de me afastar antes que eu faça uma loucura ainda maior. Estou na universidade para estudar e não pra transar com qualquer um, principalmente com um colega de time. Ele pode ou não pode estar se acariciando enquanto olhava para mim, mas de uma coisa eu tenho certeza, aquele sorrisinho safado, aquele olhar quente e obstinado não me engana…
_ O cara parece um pervertido.
_ Oi? Tá falando comigo, Tyler?
Nossa, me distraí com os meus pensamentos e acabei me esquecendo que estou aqui na sala de televisão vendo um filme com Jesse, bem ao seu lado no sofá..
_ Ãh? Não, não, Jesse. Só estou pensando alto.
Ainda por cima, ele está me fazendo falar sozinho. Fala sério, o que minha irmã vai pensar de mim?
_ Não está gostando do filme? Quer trocar? - Jesse sempre ávida por informações, me pergunta preocupada. - Ou você prefere conversar? Você parece agitado desde a hora em que chegou em casa.
Ela arregala os olhos e eu conheço bem esse jeitinho dela de morder os lábios, tentando não passar muito dos meus limites, Jesse sabe que não gosto de me abrir, mas ela não consegue, está louca para descobrir mais.
_ Eu? Agitado? Impressão sua. - Eu finjo estar tudo bem, só que dentro da minha cabeça, tem um turbilhão de hipóteses rolando.
Normalmente eu não digo nada a respeito dos caras aleatórios com quem me envolvo, pois não acho certo falar dessas coisas com minha irmãzinha de dezessete anos. Não é algo que eu sinta vergonha, nem que sinta orgulho, porém, acho que temos que ter certos limites no que compartilhamos com os nossos irmãos ou com os nossos pais.
_ Tem certeza? Quero dizer, não sou muito experiente com romances, já que tive apenas um namorado, mas eu acho que posso te ajudar. Ter uma visão diferente das coisas sobre esse cara que está tirando seu sossego.
Quando ela vem com essa vozinha, toda compreensiva… hum… tá parecendo até a mamãe. Acabo caindo na dela.
_ Não, é só que… bom… Perai! Como sabe que o assunto é sobre um cara? - Porque eu ainda me surpreendo com Jesse.
_ Tyler, você só fica assim quando está interessado em alguém.
_ Alto lá, espertinha. Eu praticamente nunca te falo sobre homens por quem estou interessado ou saindo.
_ E você acha que não me falar ameniza o fato de você ficar nervoso, pensar alto, e logo depois sair todo produzido e no outro dia voltar com marcas no pescoço?
_ Ma-Marcas no pescoço? - Ai não. Agora ela exagerou. - Eu não deixo eles fazerem isso comigo! Como você viu marcas em meu pescoço?
_ Está certo. Não é bem em seu pescoço. Mas logo abaixo, nesse ossinho aqui, ó! - Ela tenta puxar minha camisa sem sucesso, eu sou mais rápido impeço-a antes que aconteça.
_ Que falta de respeito com seu irmão mais velho. Se fossemos asiáticos, queria ver você tendo esses comportamentos.
_ Tyler, veja bem. - Jesse chama a minha atenção, está mais séria. Se fazendo de adulta, quer enganar quem. - Todos nós precisamos nos abrir de vez em quando. Conversar, trocar umas ideias… é bom!
Talvez ela tenha razão, mas só que não!
_ Quando você crescer, Jesse. Quando você crescer.
Bagunço o seu cabelo preto que estava bem penteado, ganhando um sorriso torto em resposta.
_ E o pai e a mãe, quando chegam? - Eu mudo de assunto antes que Jesse continue insistindo em falar sobre a minha vida.
_ Hoje eles tem conselho de classe, vão chegar mais tarde.
_ E Troy?
_ Você ainda pergunta? - Jesse bufa revirando os olhos. - Eles estão em plena lua de mel, se despedindo por causa da faculdade de Troy, que começa no próximo semestre.
_ Está certo. Então, hoje vamos ter uma noite de pizza. A moda da casa com bastante mussarela? - Eu pego meu celular para fazer o pedido pelo aplicativo da nossa pizzaria favorita.
_ Isso! E pede pizza de calabresa para papai e mamãe. Eles simplesmente amam.
_ Ok! Pedido feito. Vou tomar um banho rápido. Tem dinheiro sobre a geladeira se o entregador chegar e eu não tiver voltado. - Sorrimos um para o outro antes de ir.
Comi a pizza com Jesse, e voltei ao meu estúdio assim que meus pais chegaram, e ela não ficaria mais sozinha. Não sei porque, mas estou com uma vontade estranha de sair esta noite. O clima está quente, mas agradável para dar um passeio. Talvez eu veja alguém do time na lanchonete perto do campus, onde muitos alunos vão. Tomar um sorvete, bater um papo, vai ser legal.
Eu sei que não deveria, mas que mal tem. Estou precisando me distrair. Estou precisando muito de dar pelos menos uns beijos na boca. Perder o fôlego e a consciência que muitas vezes é minha inimiga.
Visto uma bermuda, uma regata, e calço meu tênis. Digito uma mensagem para a minha mãe dizendo que sai um pouco mas volto logo. Desço pelo acesso lateral e vou logo pegar meu carro. Quero dirigir um pouco, deixar o ar bater em meu rosto, e parar de pensar em coisas tolas sem importância.
Depois de uma caminhada de quase meia hora, eu finalmente chego ao Ucla Lanches. Eu poderia ter vindo de Uber, que seria o melhor a se fazer, mas como vou me empanturrar de comida, uma caminhadinha é bem vinda. O lugar é bem estiloso, tem as cores azul, amarelo e branco, como as cores do nosso uniforme. E mesmo sendo uma quinta-feira, está lotado, cheio de estudantes rindo alto e se divertindo com suas turmas ou somente com seus namorados e namoradas, em volta de dois carros, um deles está com as portas abertas, tocando uma música em um som bem alto. Acho que a regra de não ficar em baladas ou festas não se aplica a esse pessoal. Isak não quis vir comigo, disse que iria se encontrar com sua namorada. Não me importei de modo algum, se eu tivesse um parceiro do qual eu gostasse, também iria querer ficar sempre ao lado dele. Pararia com todos os casos, com todos os flertes desnecessários e me dedicaria àquela pessoa sem pensar duas vezes. Eu sei ser fiel, eu não nasci um safado sem ve
Perto da lanchonete, tem alguns bancos e mesas feitos de alvenaria, que durante o dia, as pessoas costumam se sentar para comer, ou simplesmente para conversarem. O lugar está deserto, mas é bastante agradável, tem algumas árvores em uma mata bem próxima dando um clima aconchegante. Só que à noite, é bem escuro, quase nem pode-se ver nada, se não fosse o brilho da lua no céu que está cheio de estrelas refletindo a sua luz, não daria para ver nem o rosto de Colin.Ficamos um pouco mais afastados da lanchonete. Eu me sentei de costas para a mesa apoiando seus cotovelos na beirada, enquanto Colin sentou com cada perna de um lado do banco, de modo que dava para olhar o meu perfil tranquilamente.Não posso negar que estar tão pró
Putz… nem acredito no que aconteceu comigo e com o Tyler. Não acredito também que ele tenha se arrependido. Como o cara depois de uma punheta matadora como aquela que eu fiz, simplesmente vai embora sem me dar chance para um segundo round? E depois de gozarmos feitos dois gêiseres, ficou bravo, disse aquele tanto de bobagens e foi embora, sem olhar para trás.Mas ele não me engana, ele se entregou facilmente a mim. Literalmente derreteu em minhas mãos. Até seus beijos eram urgentes e necessitados, como se ele estivesse esperando por isso há muito tempo. Não tenho dúvidas, Tyler me quer tanto quanto eu o quero, e se depender de mim, em pouco tempo estaremos nús, juntos em uma cama.Fui caminhando para o meu dormitório. Estava sentindo meu s
A noite passou tão rápido que meu corpo nem notou que havia dormido, e muito menos sentiu que descansou. Estou todo dolorido, parte por causa do treino de ontem, parte por causa da tensão que estou sentindo. Ainda bem que hoje, sexta, não temos treino, mas em compensação, fico na faculdade o dia todo.Como tenho que passar na biblioteca antes das aulas começarem, enviei uma mensagem para Robin, ontem a noite antes de dormir, dizendo que sairíamos mais cedo, para não nos atrasarmos para a primeira aula. Não gosto de chegar atrasado, é um ponto negativo para os alunos que jogam basquete, e Logan sempre fica sabendo quem não está cumprindo com seus deveres. Ouvir um sermão dele é a última coisa que quero.Tomei somente uma vit
O dia passou arrastado, estou exausto mentalmente e se não tivesse concordado sob pressão que sairia, não teria conseguido me levantar da cama e ter tomado um banho. Quando chego na cozinha, minha mãe Mary já está terminando o jantar._ Oi, meu filho. Vai sair? - Ela me pergunta intrigada.Me sento em uma das cadeiras da cozinha, sentindo o cheirinho gostoso da lasanha de frango._ Vou! Praticamente fui intimado._ Sei… - Ela me diz pensativa. - Você sabe que, tem que se divertir de vez em quando, não sabe?Minha mãe é daquele tipo de "m&
Não teve jeito, tentei conversar a sós com Tyler na biblioteca e não consegui. Tudo conspirou para me atrapalhar. Primeiro foi meu colega de sala Robin, que só estava me ajudando ao me passar um livro que teremos prova sobre ele.Como vim transferido, ainda estou me situando com os trabalhos avaliativos e as provas do final do semestre que já estão chegando. Robin é um cara legal, sentei perto dele no meu primeiro dia de aula, conversamos sobre basquete e logo ele se prontificou a me orientar.Depois foi aquele outro garoto, o Peter. Não sei como ele sabia meu nome, nem como me conhecia, mas fiz parecer com a minha incrível educação que já éramos íntimos, só para ver a reação de Tyler. Eu não cumprimentei meu colega de time, não falei nem um "bom dia" para
Por um segundo achei que Tyler fosse recuar, quando eu o perguntei sorrindo feito uma criança que acabou de ganhar um presente, para falar a verdade, eu ganhei mesmo._ Na minha. Óbvio. - Ele me diz revirando os olhos._ Beleza. Então… se não tem mais nada a fazer aqui… a não ser que você queira se despedir dos seus… é… amigos. - Eu tento segurar um riso e falho miseravelmente._ De maneira alguma. Só me siga, antes que eu mude de ideia.Tyler realmente não se despede de ninguém. Percebo que ele olha em direção aos outros, mas pelo visto até o dançarino que estava com ele já se ar
Enquanto Tyler se levanta e tira a sua calça, me dando uma grata visão de seu pênis duro, eu tiro o restante de minhas roupas e espero ele se deitar em sua cama. Vou para cima dele com fome, quero sentir qual é o seu gosto. Seguro na base do seu membro avantajado e lambo toda a sua extensão, contorno sua glande com minha língua e o deslizo para dentro da minha boca que saliva por ele.Eu não dou descanso para Tyler, o sugo forte e rápido, sem deixá-lo respirar, ouvindo seu gemido rouco, sentindo-o segurar meus cabelos entre seus dedos com força, me empurrando de encontro a ele. Trabalho com afinco, determinado, e eu só paro quando ele está tremendo e gozando, preenchendo a minha boca com toda a sua essência. Normalmente eu não engoliria, mas fiquei curioso ao sentir o gosto do seu líquido pr