Capítulo 3

Miguel: já parou de drama? já pode voltar ao trabalho por gentileza? (ele disse vermelho de nervoso assim que me viu. Aquilo me deu uma raiva enorme. Eu já não estava mais aguentando aquilo)

Manu: olha Miguel, pra mim já deu (eu disse nervosa e respirando fundo) aqui eu não piso mais, eu não estou com drama, eu realmente estou doente e amanhã irei passar por uma cirúrgia

Miguel: doente? a me poupe garota (ele disse revirando os olhos)

Manu: eu estou com câncer (eu disse e eu vi que ele gelou quando eu disse. Meus olhos se encheram de lágrimas) eu tenho que tirar esse câncer amanhã cedo para não ter risco de acontecer algo mais sério comigo, eu não sou obrigada a ficar passando nervoso com você aqui, então pra mim já deu o que tinha que dar, acabou, eu não piso mais nesse escritório (eu disse gritando com ele e o Antonio apareceu ali bem dar na hora)

Antonio: o que está aqui? (ele disse nos olhando sério)

Miguel: a Manu está pedindo demissão (ele disse parecendo estar arrasado com alguma coisa)

Manu: mas conte para o seu pai o motivo de eu estar pedindo a minha demissão (eu disse gritando com ele nervosa)

Antônio: manu, você não pode ficar nervosa (ele disse me olhando preocupado) Miguel, ela realmente está doente, eu estava com ela quando o médico deu a notícia e eu não sei o que está acontecendo com você meu filho, você nunca foi assim

Miguel: manu me perdoa (ele disse tentando se aproximar de mim mas eu me afastei)

Manu: chega, vamos tato (eu disse com o meu coração completamente disparado apenas por ele ter tentado se aproximar de mim, coisa que ele nunca fez. Nem eu entendi o motivo de eu estar me sentindo assim. Eu não esperei o meu irmão me responder, fui saindo do escritório na frente e em poucos minutos ele se aproximou de mim. Nós entramos no carro e eu pedi para o Caio me levar até a casa do Luiz. Eu precisava ver o meu namorado. O Caio me levou contrariado, mas levou. Depois de alguns minutos nós paramos em frente ao condomínio do Luiz. Eu desci do carro e o Caio disse que ia me esperar ali fora. Eu entrei no condomínio e o porteiro já foi abrindo o portão pra mim. Eu fui em direção ao apartamento dele e como eu já tenho a chave eu fui entrando, mas antes eu não tivesse entrado. Eu vi o Luiz e uma mulher transando ali no sofá da sala. Aquilo acabou comigo e as lágrimas começaram a sair pelo meu rosto. Não demorou pra eles perceberem a minha presença ali e se vestiram rapidamente)

Luiz: manu (ele disse nervoso e se aproximando de mim) me escuta por favor (ele disse me segurando pelos Braços, coisa que já estava me machucando) 

Manu: eu não quero escutar mais você, eu não acredito que você me traiu Luiz (eu disse sem saber o que fazer ali) desde quando isso Luiz?

Luiz: foi um deslize meu manu, eu te amo

Xxxxxxxxxx: ama nada Luiz, você vive me dizendo que não quer nada além de sexo com ela, mas isso é uma coisa que ela não faz com você, já que ainda é uma virgenzinha (ela disse num tom de desdém)

Manu: a quanto tempo vocês estão juntos? (Eu disse encarando os dois)

Xxxxxxxxxxx: 3 anos (ela disse e eu não tive outra reação a não ser sair dali correndo. Eu entrei no carro chorando de soluçar e o Caio seguiu pra casa em silêncio. Com certeza ele sabia de tudo isso mas não me dizia pra não me machucar. O Luiz tentou me ligar inúmeras vezes e eu não atendi. Assim que chegamos em casa eu fui direto para o meu quarto. Tomei um banho em meio as lágrimas e me deitei. A minha mãe apareceu com um prato de sopa pra eu comer, ela sabe que eu amo sopa. Eu tentei comer um pouco mas quase não conseguia, meu estômago estava revirado. Ela estava com o rosto inchado, provavelmente estava chorando, mas não me disse nada, apenas me abraçou apertado. Depois ela levou o prato, eu me ajeitei e logo eu peguei no sono. Acordei no dia seguinte por volta das 3 horas, tomei um banho, fiz a minha higiene e me levantei. A minha mãe e o Caio já estavam me esperando)

Caio: pronta? (Ele disse dando um sorriso de canto)

Manu: na verdade não, mas eu tenho que ir (eu disse respirando fundo)

Rosa: filha. Você vai conseguir vencer essa (ela disse chorando e me abraçou apertado. Nós saímos de casa e acabamos encontrando com a Alice no portão. Com certeza meu irmão falou com ela também)

Alice: posso ir com vocês? (Ela disse com lágrimas nós olhos) não quero ficar longe da minha amiga

Manu: pode ir amiga (eu disse emocionada e abraçando ela apertado. Nós saímos de casa, entramos no carro e fomos para o hospital. Assim que chegamos, o meu irmão e a minha mãe foram fazer as papeladas da internação e pouco tempo depois uma enfermeira veio em minha direção com uma camisola. Eu me troquei e nós fomos para o centro cirúrgico) até mais gente (eu disse desabando a chorar)

Caio: você é forte maninha, vai dar tudo certo (ele disse me beijando)

Rosa: minha filha, nós vamos ficar aqui esperando por você (ela disse em meio as lágrimas)

Alice: amiga, não tente fazer nenhuma gracinha pelo amor de Deus (ela disse me abraçando chorando) 

Manu: eu amo todos vocês (eu disse emocionada)

Enfermeira: podemos ir? (Ela disse gentilmente)

Manu:  sim (eu disse respirando fundo e nós seguimos para o centro cirúrgico. Ela me levou até a sala que eu iria ser operada e me ajudou a deitar na maca. Depois ela aplicou um negócio na minha veia que me fez apagar.

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