Capítulo 2

Os dias foram passando de e o Miguel estava me humilhando cada vez mais a cada dia que se passava. Eu estava indo trabalhar com aquele escritório por necessidade mesmo, estava difícil por ter que aguentar tudo aquilo calada. No escritório, tinha uma mulher que se chamava Lúcia e que não saia da sala de Miguel, várias vezes eu ouvi os gritos que vinham de dentro da sala dele e aquilo me incomodava de mais, mesmo sem eu saber o motivo. O Caio está me dando apoio, muita força pra que eu aguente muito a faculdade até  que eu consiga terminar. A Alice também está dando muito apoio com tudo, me aconselhando e tudo mais. No escritório, hoje seria mais um dia normal de trabalho, se não fosse pelos gritos que estavam vindo da sala do Miguel. Ele já tinha me humilhado ao máximo hoje e eu não tinha nem saído pra almoçar ainda já  que ele  pediu comida para almoçar em sua sala. Tinha alguns dias que eu não estava me sentindo muito bem , mas hoje eu estava incrivelmente pior. Eu estava atordoada, com uma dor de cabeça terrível, não consegui comer nada, além de já ter vomitado assim que eu acordei. Eu estava minha na mesa quando o Antônio, pai do Miguel, apareceu ali e me olhou preocupado.

Antônio: manu, você está se sentindo bem? (Ele parece estar preocupado)

Manu: estou sim porque? (Eu disse dando um sorriso forçado pra ele)

Antônio: porque você está pálida (ele disse me olhando) você comeu hoje?

Manu: não, mas eu não estou com fome (eu disse e o Miguel saiu da sala dele batendo a porta com força) 

Antônio: ei, pode parar de fazer isso? Desse jeito você vai destruir a empresa (ele disse olhar sério para o Miguel)  

Miguel: me perdoe pai, eu estou com vários problemas (ele disse respirando fundo e eu senti uma forte vontade de vomitar de novo)

Manu: me perdoem mas eu preciso ir ao banheiro (eu disse me levantando rapidamente, mas eu sinto a minha vista de escurecer e eu apaguei. Eu acordei eu já estava no hospital, eu olhe para o lado e eu vi o Antonio ali ao meu lado. Ele parecia preocupado com alguma coisa)

António; querida, fique calma, o médico já vai vir falar com você (ele jdisse tentando me acalmar, já que ele viu que eu acordei assustada)

Manu: eu tenho que ir embora Antonio, eu tenho que trabalhar, eu preciso desse emprego, se eu não for trabalhar logo o Miguel vai me mandar embora e eu preciso pagar a minha faculdade (eu disse nervosa)

Antonio: não Manu, ele não vai te mandar embora (ele disse firme) fui eu quem te contratou, não ele (ele disse me olhando sério e o médico entrou no meu quarto)

Médico: boa tarde Manu, como você está se sentindo? (ele disse me olhando)

Manu: eu estou com bastante dor de cabeça ainda,  mas eu tenho que ir embora

Médico: manu (ele disse se sentando na minha cama e me olhando)  você vai precisar passar por uma cirúrgia (ele disse e eu gelei na hora) você tem um tumor muito grande no cérebro e ele está inchado e sangrando, então vamos precisar operar o mais rápido possível para que você não corra perigo (ele disse e eu paralisei)

Manu: eu posso pensar um pouco antes Doutor? (eu disse chorando) meu pai morreu num procedimento como esse

Médico: ok vamos fazer assim (ele disse me olhando) você vai pra casa e amanhã cedinho, por volta das 5 horas da manhã você volta, faremos a sua internação e fazemos a sua cirúrgia também ok?

Manu: ok (eu disse limpando o meu rosto e eu me levantei. o Antonio parecia estar preocupado comigo) obrigada doutor 

Médico: por nada, te espero aqui amanhã (ele disse dando um sorriso de canto e saiu o meu quarto)

Manu: antonio (eu disse nervosa) eu preciso ir pra empresa pegar as minhas coisas e depois eu vou pra casa

Antonio: nada disso, seu irmão está a caminho daqui com suas coisas (ele entrou no meu quarto disse eo caio já desesperado)

Caio: manu, o que aconteceu? (ele disse preocupado. Eu não disse nada, apenas abracei chorando de soluçar) ei meu amor, o que foi? (ele disse me testando)

Manu: tato, o médico tenho um tumor na minha cabeça, eu tenho que ser operado o mais rápido possível, ja que esse tumor está sangrando, amanhã às 5 horas eu tenho que estar aqui pra ser operada (eu disse em meio aos soluços, mas o caio não disse nada, apenas me abraçou apertado)

Caio: vai ficar tudo bem (ele disse beijando a minha cabeça) vamos pra casa (ele disse limpando o meu rosto) Antonio, obrigada por socorrer a minha irmã (ele disse apertando a mão do Antonio)

Antonio: não foi nada de mais Caio, eu não podia deixar ela desmaiada na minha frente e não fazer nada (ele disse dando um sorriso de canto)

Manu: se fosse o seu filho ele me deixaria (eu disse seria)

Antonio: como assim Manu? (ele disse sem entender nada)

Manu:  ele vive me humilhando e gritando comigo na sala dele, não posso sair pra almoçar antes dele sair e quando eu saio depois de ele ter saído do escritório, tenho que comer correndo, pra não ter o perigo de ele voltar antes de mim, foram essas as condições dele, eu tenho que sempre voltar antes dele na hora do almoço, eu não sei o que eu fiz para ele me odiar tanto, eu tento ao máximo fazer um bom trabalho, mas parece que quanto mais eu tento melhorar, mais ele me humilha (eu disse triste) eu só não pedi a minha demissão ainda eu preciso muito desse emprego, se não eu nem estaria mais trabalhando com vocês

Antonio: eu vou resolver isso (ele disse me olhando serio) Caio, você pode ficar com o meu carro para vocês resolverem essas coisas, é um presente meu pra você

Caio; mas antonio, é seu carro (ele disse nervoso)

Antonio: você é um dos melhores advogados que o meu escritório tem, você merece (ele disse entregando a chave do carro para o meu irmão) eu tenho que  ir agora, qulquer coisa vocês me liguei, por favor

Manu: obrigada por tudo Antonio (eu disse e o abracei apertado)

Antonio: não foi nada querida (ele disse e saiu do meu quarto)

Manu: tato, você trouxe as minhas coisas do escritório?

Caio: não Manu, eu saí tão nervoso de lá que nem lembrei de pegar as suas coisas (ele disse respirando fundo) vamos lá buscar?

Manu: vamos (eu disse e nós saímos do hospital. Em poucos minutos nós chegamos no escritório)

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