Capítulo 05

Will Scanner

Esses dias minha vida tem sido difícil Anne anda me evitando de todas as formas depois que disse sobre o meu casamento ela se afastou e me ignorava. Sem falar que meu pai tem me tirado a paciência tentando me manter o mais ocupado possível! Deve ser para que eu não tenha tempo de correr atrás dela, ele afirma que tenho que manter a cabeça ocupada e me preparar para quando minha noiva chegar! 

Se ele soubesse o quanto já odeio essa mulher, vou transformar sua vida, num verdadeiro inferno até que ela peça para se divorciar de mim, "nunca quis uma noiva e muito menos me casar e não vai ser diferente agora, meu pai quer me casar com alguém que não gosto,tudo bem! Mas irei fazer o próprio se arrepender da escolha. 

Após o expediente terminar arrumei minhas coisas e ajeitei a papelada toda  guardando numa pasta e colocando em uma das gavetas da mesa e me levantei quando estou saindo de minha sala vejo Anne com aquele babaca! Dando altas risadas, realmente a própria está me provocando de uma forma que não consigo conter o meu ciúme, porém se quer brincar vamos brincar que os jogos comecem, ando na direção dos dois e logo o sorriso de Anne morrer e se mostrar indiferente, continuo com minha postura séria o idiota tenta me bajular.

— Boa noite! Senhor Will, como vai?

— Eu estou ótimo! Bom, tenho que te perguntar algo? — Ricardo me olhou curioso e respondeu.

— Claro! Estou à disposição diga?

Ele sorri para Anne enquanto espera minha pergunta, então o questiono não tirando os olhos dela também que se diverte percebendo meu olhar.

— Aqueles relatórios da filial da Austrália estão prontos? Ando precisando muito deles, sabe!

— Ainda não! Faltam algumas páginas, senhor Will. Tem muita coisa para verificar sobre a empresa deles... — disse lhe dando um olhar de reprovação como se estivesse insatisfeito com o seu trabalho.

— Acredito que te dei um prazo! Para cumprir essa tarefa hein, Ricardo? Meu pai não vai ficar nada contente. Ele queria esses relatórios para a reunião de amanhã!

Ricardo parece ficar tenso e nervoso de repente, e Anne se pronuncia com um certo sarcasmo em sua defesa.

— Calma senhor Will! Ele vai entregar tudo logo deve ser muita coisa para editar e processar, essas coisas tem que ser feitas com paciência.  —  perguntei  de um jeito debochado olhando para ela de cima a baixo.

— Desde quando? A senhorita, entende de filial dona Anne? Para saber sobre essas coisas?

— Não entendo, desculpe só quis ajudar! Mas acredito que seja muito trabalho para analisar... —  disse de um jeito ameaçador olhando para Ricardo e ignorando o comentário de Anne.

— Olha, você tem até amanhã à noite para me entregar os relatórios! Caso contrário se entenda com meu pai, e já te aviso seu Marcelo não tem a mesma paciência como eu, para funcionário incompetente que não trabalhar direito, bom vou indo, boa noite!

Ele parece meio tenso e desesperado e diz algo a Anne que concorda soltei u. sorriso dentro do elevador conseguir acabar com a noite dela pois me olhava com certa raiva, finjo que nem percebo nada e aperto no botão até a garagem quando saiu fui pegando meu carro e quando estou saindo do estacionamento vejo Anne em um ponto de táxi, já está bem tarde ela parece brigar com o celular, parei com o carro na sua frente que me olha com certo desgosto e me ignora. Mas como sou descarado pergunto.

— Quer carona? Anne! Parece que vai chover? — ela me olha de soslaio e nega me respondendo.

— Não, precisa senhor Will! Estou bem, pode ir, meu táxi deve está chegando em alguns minutos…

— Você tem certeza? O táxi pode demorar! — olho para Anne descaradamente, então escuto trovoadas e vejo pingos de chuvas, ela bufa entrando no carro sob protestos.

— Eu só vou entrar porquê! Não estou querendo chegar em casa toda molhada, que fique claro, não quero aproximação com você além de trabalho.

— Ta! Não disse, nada Anne.

Durante o trajeto todo Anne não falava uma palavra comigo e eu também não me pronunciava, era engraçado o jeito que ela ficava nervosa, permaneci só na minha quando cheguei em frente ao prédio onde ela mora, Anne tenta abri a porta de forma apressada para sair do carro, mas travo  e ela me olhar com certa indiferença perguntando.

— Posso saber! Por quê você trancou a porra da porta Will ? Estou querendo chegar em meu apartamento antes que essa chuva aumente.

— Precisamos conversar, Anne! — ela me olhou séria e respondi de braços cruzados.

— Suponho que o que tínhamos para conversar já foi dito! Um para o outro Will. Não temos mais nada a dizer, eu pelo menos da minha parte já entendi E estou seguindo minha vida…

Suspiro de um jeito cansado e confesso enquanto passo a mão na barba.

— Por favor! Anne pára com isso, de agir como uma criança, acredita que não está sendo difícil para mim tudo isso? Essa m*****a cobrança da parte do meu pai.

— Você pensa que para mim, é fácil? Saber que o homem que eu amo, vai se casar com outra Will? Julgar ser só você que sofre! No entanto, estou seguindo com a minha vida. — apertei o volante com força e respondi olhando em seus olhos.

— Eu sei, que não meu amor! Acreditar que eu queria que tudo fosse desse jeito? Odeio meu pai por tudo que ele está me fazendo, é a maneira que tenta controlar a minha vida. Não é fácil Anne para mim, viver sob pressão o tempo todo.

— Por isso mesmo! É melhor deixarmos tudo como está. Para não nos machucarmos ainda mais... — passei as mãos no cabelo e afirmo novamente.

— Eu, sei disso! Mas não consigo e não quero eu…

— Você, o que Will? Me fala! — Anne pergunta com desespero e confesso de um jeito calmo enquanto passo a mão sobre seu rosto.

— Eu te amo Anne, eu não consigo te esquecer meu amor e nem quero!

Ela me olha com lágrimas nos olhos, não me contenho e a puxo para mim, selando nossos lábios em um beijo tão intenso que chega a nos  faltar o ar, mas Anne me empurra balançando a cabeça negativamente.

— Não chega! Você não vai mais me usar como sempre faz Will Scanner! Não caio mais nessa, abre essa merda de porta agora, quero ir embora!  — seu olhar é sério para mim e perguntei com raiva.

— É por causa daquele babaca? Que você está me evitando não é!

Anne riu amargamente comentando enquanto tenta abrir a porta do carro.

— Não, mas ele sabe tratar uma mulher melhor do que você! — soltei uma gargalhada de escárnio disse mordendo os lábios safadamente.

— Duvido! Que ele te foda melhor do que eu? Isso eu sei ser verdade…

Vejo ela se arrepiar todinha com as minhas palavras e me olha desorientada, porém recupera a postura e afirma de modo provocativo.

— Isso eu não sei! Não transei com ele ainda, não que seja da sua conta, sabe? Agora abre essa porta.

— Tudo bem! Anne, se é isso que você quer, vou te deixar em paz, não irei mais te incomodar. Contudo, depois não reclamar a porta está aberta pode ir.

— Você está falando sério? — olhei seriamente e respondi amargamente.

— Sim! Sair da droga do meu carro agora... Vou tomar vergonha na cara e para de está correndo atrás de você feito um cachorro, afinal sou Will Scanner e tenho a mulher que quiser.

Anne sair do carro limpando as lágrimas se ela pensa que pode  me machucar sem receber a dor em troca de voltar está enganada. Dou partida no carro acelerando e batendo no volante com tanta raiva, nem conheço essa minha futura noiva, contudo já odeio muito juro que vou transformar a vida dela, num inferno! Meu pai quer me casar? Irei me casar mais ele vai se arrepender de se meter na minha vida, contínuo em alta velocidade devo pegar algumas multas por excesso de velocidade, porém que se foda quero que tudo vá para o inferno tudo mesmo inclusive meu pai, Anne, essa fedelha que meu pai quer me casar.

Parei em frente a um bar luxuoso que costumo frequentar e peço para o garçom colocar uma dose de uísque, viro o copo de uma vez só, e peço outro já no quarto copo o garçom me falar.

— Nossa! Alguém está tendo uma noite difícil! Quer conversar? — lhe lanço um sorriso amargo e respondo.

— Ah! Você nem imagina como hoje estou vivendo um inferno, sabe quando tudo tem o dia para dar errado? 

— Sim, eu sei como é! Mais meu caro manera na bebida. — viro outro copo e confesso.

— Eu, preciso beber! Me dar outra dose…

O garçom acena com a cabeça e me serve e continua conversando comigo. Já nem sei quantos copos de uísque bebi devo está no décimo quinto o barmem serve outros clientes enquanto curto minha solidão, vejo uma mulher loira muito linda se aproxima e tomar um drink ao meu lado, quando dou por mim já estamos engatando em uma conversa e alguns minutos depois se pegando em beijos e amassos peço uma garrafa de uísque para a viagem e partimos para um motel, hoje vou me divertir com essa loira afinal nada melhor do que um sexo selvagem para desapegar de vez de quem me rejeitar.

Tenho que aceitar de uma vez que Anne jamais vai me querer assim e viver como minha amante!Mas sou orgulhoso demais para admitir que estou perdendo o amor da minha vida para outro homem, me pergunto se irei aguentar ver isso ou melhor acredita que serei feliz ao lado de outra.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo