Capítulo 3

Natasha nunca gostou de mim, ela vem carregando este ódio desde que comecei a trabalhar no clube.

Quando a Úrsula assassinou os meus pais, jurei trabalhar para ela até que ela não precisasse mais dos meus serviços, em troca disto a mesma não tocaria em meus irmãos. Não tenho o direito de renunciar o contrato mesmo que eu queira, e as meninas que trabalham aqui há mais tempo dizem que assinamos o contrato com o diabo.

Embora as mesmas digam que sou a favorita da Ursula e que a minha beleza encanta os homens, porque sou há mais jovem que atrai os melhores clientes, não me acho a melhor, olho para as mulheres com quem trabalho e as acho mais belas do que eu.

"O clube está começando a ficar cheio." samatha diz quando surge entre a porta do camarim. É aonde todas as garotas se arrumam.

"Eu percebi pelo volume da música." digo passando o pó compacto branco pelo meu rosto.

"Não fique triste pelo o que a natasha disse, ela não passa de uma invejosa." samatha diz massageando os meus ombros." Está linda." ela adiciona e sorrio. samatha tem cuida de mim desde que cheguei aqui, ela é como o meu anjo protetor e a minha melhor amiga, embora tenhamos cinco anos de diferença, quando a conheci a mesma tinha dezoito anos, e havia sido  recrutada assim como eu.

Não só apenas me deito com vários homens diferentes desde os meus quinze anos como também trabalho como uma strepper. Tenho que entrete-lòs, e se gostarem do que faço os levo para algum quarto do clube. Também trabalhamos pela internet, há fotos de cada uma de nós, se algum homem nos procura somos solicitadas e vamos ao seu encontro, e foi por consequências do site que abusaram de mim na noite de ontem. Não me orgulho do que faço, mas a vida não me deu outra alternativa.

Depois da Úrsula ter assassinado os meus país, a mesma me deu teto e  comida, não apenas para mim como também para os meus irmãos.

Quando a mesma me trouxe para trabalhar em seu clube tive a minha primeira vez com um estranho, um homem a qual se quer sabia o nome e muito menos a identidade.

Eu estava assustada e não havia como recuar, o homem me tomou a força, e isto está marcado na minha mente.

Hoje em dia isso parece normal, como não poderia ser?, se faço isto desde os meus quinze anos.

Encaro o meu reflexo no espelho a minha frente pela última vez, estou fantasiada de diaba, e seguro um chicote erótico na mão.

"Já devia estar no palco há cinco minutos." Úrsula berra assim que entra no camarim.

"Já estou indo." digo e olho para ela.

Algumas vezes penso em assassina-lá. Quando lembro da mesma matando os meus pais brutalmente. Meus pais não se orgulhariam da mulher que me tornei. Eu devia ser uma médica, ou talvez uma advogada, mas dizem que algumas pessoas não nasceram para triunfar.

Quanto mais o tempo passava, mais me apercebia que a Úrsula não passava de uma egoísta. Tudo que lhe interessa é o dinheiro. Ela usa o corpo das garotas jovens para isto. Ela usa o meu corpo para isto, como se fosse o dela.

Depois de instantes coloco a máscara em meu rosto, dou as costas para o meu reflexo, e caminho cautelosamente para fora do camarim.

Me deparo com inúmeros homens. Idosos, jovens e adolescentes. Já estive com vários homens casados, e está é uma das razões que me fazem não cubissar o casamento. Provavelmente a estas horas suas esposas devem acreditar que seus maridos estão trabalhando, quando na verdade estão gastando dinheiro para frequentar um clube de prostitutas e streppers.

Caminho em direção ao palco e neste instante a luz é focada na minha direção. Ouço a gritaria e a euforia dos demais, alguns frequentam bastante o clube por minha causa, esta é mais uma das razões que fazem com que a Úrsula não me mate.

Movimento o corpo com agilidade e o entusiasmo e a euforia dos demais me dá a entender que estão gostando do que faço. Enquanto movimento as nádegas e deslizo na barra de pole dance várias notas de dólar são colocadas em alguma parte do meu corpo.

Não é fácil escutar mil homens me sexualizando e dizendo várias sujeiras. Mas é mais engraçado uma prostituta reclamar por isto.

Assim que término o espetáculo observo a Úrsula conversar com um dos clientes VIP, um velho qualquer que esbanja luxúria. Me afasto da multidão e o palco é tomado por mais uma das strepper, volto ao camarim e retocò a maquiagem.

Enquanto passo o batom vermelho em meus lábios, meus olhos encontram o reflexo da Úrsula a minha trás.

"Há um cliente que precisa dos seus serviços." ela se agacha e susura as palavras no meu ouvido." Espero que faça tudo que ele desejar, é a mais complicada de todas, mas é o meu pote de ouro." disse próxima a mim me fazendo inalar o seu cheiro de velha.

"Como quiser dona." concordo.

"Ele está a esperando, pense muito bem antes de agir, pense sempre nos seus irmãos e no que já fiz por você." ela se ri me dando a visão dos seus dentes amarelados.

A vejo sumir da minha vista e só neste instante a ferra que há em mim decide reagir.

"Velha patética." a xingo entre os dentes.

Me retiro novamente do camarim e vou ao encontro do meu cliente. Com simpatia seguro na sua mão e guio os seus passos em direção às escadas.

Assim que encontro a porta de um dos quartos empurro a mesma e abro o espaço para que o homem passe.

"O que quer que eu faça?." questiono para o homem e fecho a porta a minha trás.

"Irei ser breve garota! vim aqui para transar, minha esposa não é capaz disto." o homem diz enquanto desabotôa a sua calça." Tire a calcinha." ele ordena com o pênis exposto.

Sem contrária-lò ergo a calcinha e a retiro de imediato. O homem me surpreende quando segura forte no meu braço e me j**a contra a cama. Ele me coloca na posição de costas e rapidamente o sinto me invadir.

Ele se move com desispero e rapidez não me admira que a sua esposa não o satisfaça, o modo que ele penetra o seu pênis é desisperôso.

Ouço a sua ofegancia e o seu cheiro imundo. A sensação é a mesma de sempre, dor, isto é tudo que sinto.

Enquanto penso em tudo que tem se passado desde que perde os meus pais, as lágrimas invadem os meus olhos e soluço.

"Isso vagabunda, grite para que nos ouçam." o homem diz ofegante e puxa os meus cabelos." Oh céus é tão maravilhosa." profere indicando que estava chegando ao seu limite.

Ouço as suas palavras que me causam repulsa até o momento que o homem atinge o limite e desaba ofegante.

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