Uma acusação injusta

Quando atordoada ela abriu os olhos, a primeira coisa que viu, foi outros olhos, os de Daniel, cheios de um ódio aterrador. Então ele começou a acusá-la de ter matado Adriana.

“Assassina! Você terá uma vida pior que a morte”.

O corpo cheio de tubo de Jessica a impedia de falar ou se mover de alguma forma. Ela apenas podia dizer em sua cabeça.

 “Não fui eu, você acredita em mim”. Os olhou suplicantes dela olhava a pessoa a sua frente, Teimosamente, ele continuou a acusando. Naquela cara fria não havia qualquer vestígio de intenção de ouvir explicações.

Jessica por estar naquelas condições, involuntariamente parada, com o corpo trêmulo, na cama de hospital, queria gritando bem alto.

“Danni! Você pelo menos ouça! ”

“Eu não estava dirigindo aquele carro. Não era a motorista bêbada que você está falando. Adriana era quem estava dirigindo, não eu! ..."

Jessica começou a se sentir muito mal. Seu folego parecia está sendo arrancado com as mãos quando ela ouviu Danni dizer.

 "Você gosta tanto de mim ? ”

 "O que?" Um pouco confusa a empresária fez esforço para localizar seus olhos. A vista dela estava escurecendo.

“Ela gostava dele!!! O mundo inteiro sabia, por que ele de repente perguntaria isso agora?”

Ele deu um passo para mais próximo dela e disse.

“Eu, gostava dela. Estávamos juntos a muito tempo. Enquanto você fazia suas tentativas patéticas de chamar minha atenção”.

Ela sentiu frio. E começou a perder a consciência.  Mas, antes de tudo escurecer ouviu o homem dizer.  

“Você gosta tanto de mim, assim? Que não hesitou em matar Adriana? ”

Um arrepio veio do fundo do meu coração e se espalhou por seu corpo em um momento. Jessica lutava para se manter sóbria.  Ela queria rir da ironia.  Como a ternura desse homem poderia ser dada a ela.

“Eu nunca pretendi matar Adriana ...” Ela queria se explicar.

Mas, antes de outras palavras dele aos aparelhos começaram a dar sinais de que havia alguma coisa erra com ela. Ela ouviu alguém o m****r ir embora. E seus olhos registraram, ele virar as costas e partir sem olhar para traz.

“Me escute! Eu realmente…"

"Não, é impossível para mim ..."

 O mundo escureceu diante dos olhos da garota. O homem entrou rapidamente em uma porta enfrente a sala em que os médicos davam o atendimento de urgência a ela. A princípio o que se destacava era o som, piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. Alto e agudo anunciando a parada de seu coração. Depois ele ouviu.

“ Pegue o desfibrilados”.

“Não podemos fazer massagem cardíaca porque as costelas quebras podem perfurar os órgãos internos, provocando outra hemorragia interna”.

“Afasta”.

O som do coração parado ainda continuava. Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.

“Afasta”.

O som do coração parado ainda continuava. Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.

“Afasta”.

O som do coração parado ainda continuava. Na terceira vez, por fim um som intermitente. Pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi. Alguém suspirou de alivio.

“Doutor, ela vai ficar bem?” Perguntou a mulher que deixou Daniel entrar na UTI.

“Provavelmente, nunca vai retornar do coma”, Respondeu o médico com pesar.

Dione Santos entrou poucos minutos depois na sala em que Daniel estava. Trazia um Jaleco na mão. Ele vestiu e saíram os dois juntos da sala. Quando passavam pelo corredor o médico estava informando aos seguranças da garota sua situação.

“Quem são eles?”

“ Os seguranças que o advogado dela contratou. Para fazê-los se afastar, quando você estava chegado. Disse que iria banhá-la. Todo dia nessa hora eles se afastam e demoram cerca de meia hora para voltar”.

“Entendi.”,

Desceram a escada de emergência para não chamarem a atenção. Ao chegar no estacionamento ele entrou no carro. Daniel pegou um pacote de papel amarelo e entregou a Dione. Depois a porta do carro se fechou e ele partiu em seu BMW negro, o carro entrou na Mansão.

A velha governanta de cabelos prateados, segurando um guarda-chuva preto à moda antiga, caminhou do pátio da mansão. Caminhou até a ponta do carro.

“Como aquela mulher está?”

Os olhos frios da mãe de Adriana atingiram diretamente os dele.

“Praticamente morta”.  Respondeu Daniel.

Pelo que disse o médico será uma morta viva. Não irá acordar do coma, mais. A mulher vestida de preto. Assentiu.

“É o que ela merece. Machucou minha pobre filha, que tinha tanta vida pela frente. Agora está morta e sem futuro. Espero que ela tenha um destino pior que a morte”.

O jovem foi para o segundo andar da mansão. O homem era esbelto, com ombros largos e quadris estreitos. Entrou no quarto, depois no banheiro, tirou o jaleco e jogo no lixo, tomou um banho, cobriu o corpo casualmente com um pijama de ceda preta, com os pés descalços, e o corpo alto ficou quieto diante das janelas francesas. Olhando para o exterior da mansão indiferentemente.

Pegou o celular e deu uma série de ordens ao seu assistente com uma cara indiferentes e com olhos frios:

“Avise a família Lima, se apoiar Jessica não haverá mais negócios com a minha empresa. Pode avisar, qualquer que estiver com ela vai levar a família a falência.

02 capitulo – Uma investigação

Quando o senhor Manuel soube do ocorrido, partiu direto para o hospital acompanhado por seu filho mais velho, que foi amigo de infância da mãe de Jessica. Ao chegar no corredor foi logo perguntando aos seguranças o que aconteceu.

“ Como pode acontecer isso. Hoje de manhã mesmo falei com o médico que disse, que ela poderia acordar a qualquer momento. Conte-me todo que aconteceu estou achando muito estranho”.

“ Senhor o dia foi normal. Pela manhã os médicos passaram a examinaram. Por volta das sete e meia a enfermeira que cuida dela disse que iria banhá-la. Como sempre, nos dirigimos para a sala de espera e cerca de vinte minutos depois vimos a correria. Percebemos que era no quarto da senhora Jessica”.

“Esperamos o médico sair, nos falar das condições da senhorita e ligamos para o senhor. Terminou o outro segurança”.

“Também estou achando muito estranho, pai. Vamos falar com o médico que a atendeu”.

Dito isso, eles seguiram para o escritório do médico Jacinto Magalhães. Ele era o vice-diretor do hospital. Depois de conversarem e tirarem algumas dúvidas resolveram olhar as câmeras de segurança do corredor do hospital.

“Aqui! Não é o Daniel Álvaro?”

Apontou para a imagem na tela o advogado mais jovem, para o pai e o vice-diretor do hospital.

“Quem é esta enfermeira?”

Pergunto  o velho.

“Parece que foi ela quem coloco-o para dentro do hospital”.

Completou o filho.

“Teremos que leva Jessica para uma área restrita a visitação”.

“ A transfira para um quarto particular e contrate duas enfermeiras exclusivamente para ela”.

Determinou Manuel.

Dispense esta enfermeira. Porque a qualquer momento ela poderia colocá-lo em dificuldades”.

Complementou. Depois foram falar com os seguranças e determinaram outro esquema.

Na mansão de Daniel.

Tarde da noite na varanda do seu quarto, Daniel segurava na mão uma taça com um vinho escarlate. A terminar percebeu que não caiu bem sua barriga.

Toc, toc.

Alguém bateu à porta. Era a governanta.

“Obrigado, Sr. Obrigado, Sr. .. Uuuuu ”  Por se preocupar em fazer justiça a minha filha.

“Adriana é a mulher de que gosto”.

E se virou para a para olhar a noite. Percebeu que estava sendo dispensada. A governanta virou as costas e saiu para o andar de baixo.

triiiiiiiiiiiiiiiiii

O telefone tocou na mesa ao lado. Tocou várias vezes e o rapaz não atendeu. A noite se passo e ele não pregou o olho. Pelas sete horas da manhã havia mais de vinte ligações da enfermeira Dione. Ele enfim atendeu. E ficou sabendo que ela foi despedida. Depois de prometer uma nova colocação para ela, ele desligou. E desceu para tomar café da manhã.

No hospital em uma sala particular

A garota estava toda conectada em tubos e fios, o médico fazia um exame completo na paciente.

Ele havia dito que ela não sairia do coma para protegê-la já que ao anunciar antes que ela estava demonstrando sinais de consciência trouxe o perigo até ela. Ele como médico não tinha certeza de que ela não retornaria à consciência. Cerca de quarenta e cinco dias depois do incidente, Jessica saiu completamente do coma. Seu corpo foi muito danificado pelo impacto causado no acidente. Vários ossos fraturados, quarenta por cento do seu pulmão esquerdo danificado, a perda de um dos seus rins.

Apesar de sua mente sempre aguçada seu corpo nunca mais lhe acompanharia no mesmo ritmo. Foi necessário fazer várias cirurgias para reparar em parte funções e estética de grande parte daquele corpo. Mesmo assim, ela carregaria muitas cicatrizes para lembrá-la do fatídico dia.

Para protegê-la O vovô Manuel teve que manter a farsa de seu coma permanente. Assim, seus parentes se apossaram das suas duas boates.

Mesmo sem pagar seus honorários médicos estava completamente sem dinheiro. Uma batalha judicial entre o escritório de advocacia de vovô Manuel e o advogado da família Barreiro, Congelou todos os bens.

Sem contar com a questão do julgamento pelo acidente que foi acolhido pela promotoria e deveria ser cuidado para que provas solidas pudessem ser apresentadas ao tribunal provando que ela não era a condutora do veículo naquele momento.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo